domingo, 29 de setembro de 2013

As pontes mais famosas do Brasil

Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros: uma das mais belas do país


Ponte Rio-Niterói (Ponte Presidente Costa e Silva) - Baía de Guanabara-RJ


Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada) - São Paulo-SP


Ponte de Todos - Newton Navarro - Natal-RN


Ponte Juscelino Kubitschek - Brasília-DF


Terceira Ponte de Vitória - Baía de Vitória-ES 


Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros - Aracaju-SE


Ponte Rio Negro - Manaus/Iranduba-AM


Ponte Estaiada da Alça Viária do Pará - Belém-PA


Ponte de Porto de Alencastro - Paranaíba-MS


Ponte da Boa Vista - Recife-PE


Ponte Hercílio Luz - Florianópolis-SC


Ponte Internacional da Amizade - Foz do Iguaçu-PR/Paraguai 


Ponte Presidente Dutra (Rio São Francisco) - Juazeiro-BA/Petrolina-PE


Ponte Estaiada João Isidoro França - Teresina-PI


Ponte Ernesto Dornelles (Rio das Antas) -  Bento Gonçalves/Veranópolis-RS


Ponte do Guaíba - Porto Alegre-RS

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Violência doméstica contra o homem


Alguém pode estar estranhando o título desta postagem e pensando algo do tipo: "Como assim violência contra o homem?", ou: "Mas não são sempre os homens que agridem as mulheres?", ou ainda: "Ah, mas os homens que apanham das mulheres são minoria". Pois bem, se você, caro(a) leitor(a) possui algum tabu sexista ou algum preconceito baseado em gênero, acho bom rever os seus conceitos antes de começar a ler esta postagem. O que vou mostrar agora é um conjunto de evidências que desmentem o mito de que apenas os homens são agressivos e violentos. Mulheres podem ser tão agressivas e perigosas quanto qualquer homem, especialmente em uniões "estáveis".

O mito da testosterona
Haja testosterona...
Existe um argumento "biológico" muito usado em debates para tentar explicar o alto número de mulheres que sofrem agressões físicas dos seus maridos. Este argumento nada mais é que a maior presença de testosterona no organismo masculino em comparação com o feminino. É verdade que a testosterona é um hormônio responsável pela libido, pela agressividade e pelo crescimento da massa muscular – porém, a quantidade de testosterona não define se alguém será agressivo ou não. A agressividade é construída por uma penca de influências que vão desde a herança genética, passando pelo estado emocional e indo até o ambiente em que o indivíduo vive. Apesar de possuírem menos testosterona em seu organismo, as mulheres também são mais sensíveis às variações deste hormônio. Uma dose idêntica de testosterona aplicada em homens e mulheres causa efeitos diferentes. Isso é notável em pessoas que fazem reposição hormonal. É muito comum mulheres se sentirem muito mais agressivas e dispostas fisicamente que os homens após receber doses iguais deste hormônio (coisa que ocorre muito, por exemplo, nos esportes em casos de doping). Isso destrói o mito de que ter mais testosterona torna os homens mais agressivos. Portanto, a violência é inerente a todos os seres humanos, independente de sexo.

"Nosso código genético carrega instintos egoístas e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado." 
(Stephen Hawking)

Elize Matsunaga: mulheres também matam

A parcialidade dos números da violência doméstica
Isso não é engraçado
Em um dia qualquer, eu estava lendo em um famoso blog feminista que a violência doméstica só ocorre de homens contra mulheres, porque o contrário não seria possível, já que a mulher é mais fraca fisicamente que o homem (ideia do sexo frágil). Segundo essa inferência, um soco ou um chute de uma mulher não são tão fortes a ponto de machucar um homem. Ok, eu vou considerar que isso é uma generalização positiva, afinal, de fato, a maioria dos homens é fisicamente mais forte que as mulheres. Porém, a maioria das agressões domésticas das mulheres contra os homens não são através de socos ou pontapés, como algumas pessoas sugerem. Na maioria dos casos, as mulheres usam instrumentos cortantes (facas, talheres e facões), arremessam objetos (copos de vidro, ferro de passar roupa quente, cinzeiros, vasos de porcelana, louças) e usam utensílios domésticos para golpear seus companheiros (garrafas, vassouras, panelas). E para piorar, grande parte dos homens que sofrem agressões de suas companheiras não denunciam por medo do ridículo, já que somos condicionados a ver o homem como o "sexo forte". Fora que o homem que apanha de mulher é "covarde", "frouxo" e vira motivo de piada na delegacia. Adicione a isso o fato de que muitos homens não reagem à violência da mulher justamente porque eles sabem que vão perder a razão se forem enquadrados na Lei Maria da Penha. Isso sem falar nas mulheres que agridem verbalmente e que destroem objetos ou utensílios (automóveis, computadores, celulares) dos maridos. A psicóloga Simone Alvim, que pesquisa sobre este tema, aborda o assunto em detalhes no vídeo abaixo. O vídeo é longo, mas vale a pena conferir:



Outro problema é a manipulação de números com relação à violência doméstica. Muitos casos de agressões são omitidos e acabam se contradizendo nas próprias estatísticas. O vlogueiro Clarion de Laffalot mostra esse aspecto em um de seus vídeos:



Ainda sobre os números envolvendo violência contra o homem, em uma pesquisa feita em oito países europeus, apenas em Portugal a violência sobre mulheres é sempre maior. Outra pesquisa realizada pela Unifest aponta que as mulheres são mais agentes de casos de violência doméstica do que vítimas. Os links dessas notícias seguem abaixo:
Violência doméstica sobre homens revelada em estudo
Mulheres agridem mais do que homens, diz estudo

Que lei protege os homens da violência doméstica?

Justiça sem sexismo
Existe muita parcialidade em pesquisas sobre a violência doméstica, por isso mesmo que estatísticas neste sentido não são confiáveis. É por esta razão que as leis deveriam ser iguais para todos. Quero que fique bem claro que eu não sou contra a Lei Maria da Penha, muito pelo contrário – eu sou a favor do fim de qualquer tipo de violência doméstica. Mas para isso é preciso combater a parcialidade e o sexismo nas leis para que TODAS as pessoas estejam protegidas contra a violência. A Lei Maria da Penha, apesar do sua importância fundamental, é uma lei parcial, pois foca apenas nos casos de violência do homem contra a mulher, quando, na verdade, deveria abranger violência doméstica de qualquer tipo (casais homossexuais que o digam). Se houver discordância com relação a isso, há um vídeo do vlogueiro Bernardo (abaixo) citando um exemplo onde tanto a Delegacia da Mulher quanto a Lei Maria da Penha desconsideraram o sofrimento de uma mulher que era agredida por sua companheira:




E há outro vídeo do Clarion mostrando a parcialidade da Lei Maria da Penha:



Creio que deveria existir uma Delegacia da Família (ao invés de apenas delegacia da mulher) e uma lei imparcial que condenasse a violência doméstica vinda tanto de homens quanto de mulheres (incluindo casais héteros e homos). Quem se posiciona contra isso está apenas dando munição para blogs misóginos atacarem as feministas. Homens e mulheres não podem se enxergar como inimigos e lutar para ver quem tem mais direitos que o outro. Isso não apenas é infantil, como acaba alimentando a uma guerrinha desnecessária e sem vencedores que apenas estimula desejos de vingaça. O que as pessoas deveriam exigir era tão somente a IGUALDADE.

Para terminar, um vídeo do próprio Clarion em que ele elogia uma lei contra a violência doméstica colocada recentemente em pauta pelo senado:


Mais sobre o assunto em:
Mulheres agridem seus parceiros impunemente
Mulheres que batem e homens que calam

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sobre o machismo e a violência nos games


Não é novidade para ninguém que os jogos de videogames sempre tenham sido alvo de críticas, perseguições e censuras desde que o primeiro tele-jogo foi colocado para uso comercial. Talvez o game GTA tenha sido o campeão de ameaças e críticas devido ao seu conteúdo "politicamente incorreto". Acontece que, ultimamente, uma crítica específica aos games tem ganhado muita força: esta crítica refere-se ao machismo nos videogames.

Anita Sarkeesian: crítica aos estereótipos machistas

Críticas aos games
Segundo o site Midiatismo, a blogueira e ativista feminista Anita Sarkeesian começou em 2012, através do Kickstarter, o seu projeto “Tropes Vs Women: Video Games” (Tropo vs Mulheres: Video Games, em tradução literal, o termo “tropo” se refere, basicamente, ao clichê que não é popular). O projeto apresentado no site de Crowdfunding é inspirado em seus trabalhos anteriores no Youtube, onde já lançou diversas pequenas séries sobre o papel da mulher dentro da cultura pop, como em filmes, livros, jogos etc. Segundo o seu vídeo de apresentação, o objetivo é mostrar o papel da mulher dentro dos jogos de videogame.
Mulher sendo morta no GTA
O que Anita faz é, basicamente, iniciar uma reflexão sobre a forma como as mulheres são retratas nos games. Na maioria dos casos, as mulheres são mostradas como frágeis, estereotipadas e vítimas de violência: o extremo oposto dos personagens masculinos, que quase sempre são fortes, carismáticos e ativos. O problema dos argumentos dela, no caso da violência, é que há parcialidade por parte de suas críticas quando ela negligencia a violência praticada também contra os homens nos games. Inclusive, a violência, morte e tortura de homens é uma coisa tão banal que sequer é debatida. Creio que para cada mulher morta num game, outras dezenas de homens morrem no mesmo game. Tanto em valores relativos quanto em valores absolutos, os homens – ou melhor, personagens masculinos – estão muito mais expostos à violência que as personagens mulheres nos videogames. Talvez, por isso também, eu nunca tenha visto feministas protestando contra a violência praticada contra homens ou contra as guerras (onde a maioria dos mortos são homens). Acho que reflexões são sempre bem-vindas, mas quando elas defendem apenas um lado, realmente fica uma coisa muito tendenciosa. Acho que a violência como um todo deveria ser o foco da questão, e não apenas a violência contra personagens femininas.

Não é só mulher que sofre violência nos games

O grande problema dessa história foram as reações desproporcionais e agressivas de muitos gamers que tentaram censurar a Anita com ameaças pessoais e com denúncias de seus trabalhos. Eu sei que o público gamer é bastante conservador, mas às vezes é preciso saber ouvir críticas para que os games possam se tornar ainda melhores.

As mulheres em GTA são bastante artificiais, segundo críticas

Reflexo da realidade
Eu, particularmente, acho que de fato há muito machismo e misoginia em alguns games. Mas há de lembrar que os games muitas vezes são um reflexo da nossa cultura – cultura esta que banaliza a violência e que ainda é permeada por muito machismo. E mesmo que os games mostrassem algo não condizente com a realidade, estamos falando de entretenimento. Uma das propostas do entretenimento é a catarse, ou seja: a possibilidade de realizar aquilo que é proibido socialmente em um ambiente simulado. Isso não apenas libera o stress como também serve de "válvula de escape". Quem espanca um inimigo num jogo de luta ou libera o seu stress de forma saudável num simulador, ao invés de ir para a rua espancar as pessoas ou promover a delinquência, essa pessoa "sacia" sua sede de revolta no próprio game. Se alguém for ingênuo demais para não saber, a violência sempre fez parte da história humana, desde os primórdios. E esse resquício de violência ancestral não vai sumir da noite para o dia, pois ele está gravado nos nossos genes. A melhor forma de lidar com isso é através da catarse. Por esta razão eu não sou contra a violência nos games e nem no cinema, desde que, claro, ela seja apenas uma simulação. O que eu acho que precisa ocorrer é uma maior diversificação e a criação de games que mostrem as mulheres de uma forma menos estereotipada. Acho que os games voltados para o público feminino poderiam explorar mais esse aspecto para que as garotas possam se identificar com as personagens. Acontece que, para isso, é necessário que mais mulheres participem da indústria dos games. Hoje, os números indicam que as equipes produtoras de games são compostas quase que exclusivamente por homens. São homens criando jogos para homens. Ainda existe muito preconceito e machismo por parte da própria indústria de games, que muitas vezes insiste em contratar apenas homens para compor a equipe. Então a melhor forma de corrigir isso é cortando o mal pela raiz, ou seja: combatendo o preconceito e o machismo FORA dos games, já que os games são um reflexo da realidade aqui fora.

Quem disse que videogame não é coisa para meninas?

Leituras externas sobre o tema:
Midiatismo: o machismo dentro dos games
Críticas ao machismo do GTA 5 (Portal Terra)
Os motivos do sexismo na indústria dos games

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Músicas dos games de corrida


Apesar de não me considerar um apaixonado por jogos de corrida, eu sempre tive uma verdadeira paixão por games como Top Gear, Need For Speed e Gran Turismo. Também joguei muito jogos como Mario Kart e Diddy Kong Racing, que eram bem mais lúdicos e igualmente admiráveis. Mas o que sempre me impressionou em jogos de corrida foram as músicas que tocavam durante as partidas. Desde do fabuloso Rad Racer (que joguei no Phantom System) que eu noto que dirigir ouvindo música é bem mais divertido. Em alguns jogos, como Need For Speed, as músicas instigam o jogador a ser mais agressivo no volante com muito rock pesado e outros estilos dançantes como o hip hop.
A seguir eu vou deixar uma lista de músicas inesquecíveis para alguns dos jogos de corrida que mais me marcaram. Segura essa:















E para não pensarem que é exagero meu considerar essas canções épicas, basta ver as homenagens que alguns covers fizeram para elas por aí:








quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Humor criacionista


Andei assistindo a alguns vídeos no Youtube onde criacionistas tentaram, de uma forma cômica e desastrada, convencer aos leigos que a ciência e a evolução não possuem credibilidade. Como não poderia ser diferente, mentiras e falácias são usadas a torto e a direito para tentar enganar as pessoas. Vou deixar abaixo dois vídeos que provam que o criacionismo por si só já é uma grande piada.




Durma com um barulho desse!



Ou como já dizia Dawkins:


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Músicas ateias


Deixo a seguir uma série de canções que me fizeram refletir melhor sobre o papel da religião na sociedade. Algumas, como Imagine, por exemplo, possuem apenas algumas passagens discretas, mas todas possuem alguma referência à irreligiosidade ou crítica à religião. A última delas, em especial, representou o modo epicurista que encontrei de enterrar os meus antigos tabus religiosos (Obrigado, Chico!) rsrs.
























terça-feira, 3 de setembro de 2013

Olavo: o "jênio" incompreendido


Olavo de Carvalho – o "jênio" pseudo filosófico – é, de longe, um dos sujeitos mais patéticos, desprezíveis, hipócritas e ultrapassados que caminharam sobre a face da Terra. Reacionário fascista, astrólogo falido, homofóbico, fanático religioso, conspiracionista maluco e puxa-saco da extrema direita, este senhor apenas comprovou publicamente a sua idiotice ao se opor a movimentos de cunho igualitário com argumentos pífios e também ao confundir ateísmo com comunismo. Enfim, além de ser um asco total como ser humano, ele escancarou a sua tremenda ignorância quanto ao sistema heliocêntrico: assunto este que ele deixou de aprender por ter perdido metade dos seus neurônios com tanta nicotina no seu pequeno cérebro. Isso sem mencionar os seus ataques histéricos contra fatos científicos constatados por Isaac Newton, Galileu Galilei e Albert Einstein. E francamente: um sujeito que alegou que a Pepsi usava células de fetos abortados como adoçante realmente não possui envergadura moral para contestar a idiotice de ninguém a não ser a dele mesmo. Enfim, este "jênio" não passa de uma piada!


Além de todo esse histórico desastroso, este fóssil vivo – que se diz filósofo – não possui sequer curso superior e ainda tem a cara de pau de se dizer "professor universitário". E, como não poderia ser diferente, os seus "alunos" (vulgo olavettes) são, por consequência, um bando de trogloditas alienados que apenas repetem as suas asneiras pseudo intelectuais.


Volta para a tua pokébola, Olavinho! Rarará!

E antes de comentar este post, lembre-se: