domingo, 28 de agosto de 2022

True News

 

Enquanto a campanha do governo federal se fundamenta em fake news e ataques contra a democracia, as pessoas que têm compromisso com a verdade se empenham em trazer as true news. Para quem não sabe, true news é o termo em inglês usado para designar o oposto das fake news, ou seja: notícias reais, verídicas. É este tipo de notícia que temos que disseminar, porque enquanto a mentira tem pernas curtas, a verdade sempre prevalecerá. Temos que lutar ao lado da verdade. Sempre.

True news.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Todo presidente é "Tchuchuca do centrão"


Ora, ora, parece que o simpático apelido de "Tchuchuca do centrão" (dado ao inominável presidente por um blogueiro de direita) viralizou rapidamente e virou notícia em todo o mundo. Lógico que o inominável não gostou do apelido, assim como ele também detestou quando foi chamado de "Noivinha do Aristides". Até aí tudo bem, porque nada ofende mais um homofóbico do que receber apelidos que coloquem a sua frágil sexualidade em xeque. Mas o ponto interessante dessa história é que realmente o atual presidente é totalmente submisso aos interesses do centrão, porque, sem isso, não há governabilidade. E não só no caso do inominável, mas também no caso de todos os outros presidentes. Afinal, o presidencialismo de coalizão exige que o poder executivo dialogue constantemente com o congresso para que "as coisas funcionem". Os únicos que se recusaram a ser Tchuchucas do centrão – Collor e Dilma – foram depostos sob impeachments ilegais, mostrando que quem manda mesmo no Brasil é esse tal desse "centrão".

O único jeito de mudar essa dependência que a república tem do centrão sem partir para revoluções ou constituintes é votando direito para senadores e deputados. Isso porque esse tal "centrão", para quem não sabe, nada mais é que um aglomerado de partidos sem ideologia que atendem a interesses próprios ou ao lobby das classes dominantes. Ou seja: o centrão é a direita tradicional travestida de "centro". Se você vai votar no Lula e vota também em candidatos do centrão, está tornando as coisas mais complicadas, porque é com esse centrão que o Lula terá que negociar para consertar o país. Portanto, se você é de esquerda, esqueça esse povo da bancada BBB (Boi, Bala e Bíblia) e vote em candidatos e partidos que tenham compromisso com a classe trabalhadora. Só assim tornaremos o país um pouquinho melhor.

sábado, 6 de agosto de 2022

Racismo não se discute; racismo se combate


Nesta semana que passou, eu tive o desgosto de me deparar com duas ideias que me soaram como diarreia mental pura a respeito do racismo. A primeira delas foi com relação a (mais) um caso de injúria racial envolvendo os filhos do casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. O caso, como todos já devem saber, foi bastante divulgado pela mídia e causou indignação generalizada. O problema é que nas redes sociais ainda resiste um esgoto de opiniões criminosas que proliferam de perfis fakes e anônimos defendendo o indefensável. Entre os absurdos que li, um que me chamou atenção por vir de alguém supostamente progressista foi um comentário que dizia que brancos não devem lutar contra o racismo, porque assim eles estão "tomando o lugar de fala" e o "protagonismo" dos pretos. Esse pensamento é racista por si só, já que ele parte do pressuposto que cor da pele é critério para se ter atitudes específicas. Além disso, racismo não é uma ofensa só contra negros. O racismo é uma ofensa e um crime que fere a dignidade de TODOS os seres humanos. O racismo, independentemente contra quem for, é criminoso e não só pode como DEVE ser combatido também por pessoas brancas: ainda mais quando é contra os seus próprios filhos. Essa ideia separatista de tentar dividir a luta contra o racismo é, na minha interpretação, uma forma que os racistas encontraram de se infiltrar e tumultuar por dentro os movimentos igualitários. A gente não pode viver num mundo onde a fração opressora (ou privilegiada) da população deve ficar calada diante do crime de racismo. É bom que se diga que o racismo é um crime não apenas contra negros e pardos, mas também contra toda a humanidade. Até mesmo um cidadão branco brasileiro pode sofrer racismo no exterior, já que somos vistos lá fora como sendo "latinos" ou "mestiços". Então, reitero: brancos, caucasianos ou albinos têm, sim, que combater o racismo. Os negros e pardos devem procurar, sim, protagonismo: mas negar a necessidade dos brancos serem antirracistas é um tiro no pé. Ser antirracista é um dever moral e cívico de todos.


Outra porcaria escatológica que me deparei foi com a defesa de algumas pessoas do "direito de serem racistas". Perguntas do tipo: "por que não posso ser racista?" sem ser no sentido de questionamento, mas no sentido de reivindicação de um suposto "direito" é algo estarrecedor. Ora, ninguém tem o direito de ser racista, porque racismo é CRIME. Assim como ninguém pode também se achar no direito de ser ladrão ou assassino. Internamente, você pode até ser um sujeito que não gosta de negros ou pardos, mas a questão aqui não é gostar: a questão aqui é sobre comportamento social. Se você diz coisas racistas dentro da sua casa e mais ninguém ouve, ok. Mas a partir do momento que suas frases racistas ecoam publicamente, elas podem machucar alguém e isso é que torna esse tipo de fala criminosa. Racismo não é algo que apenas ofende: é algo que fere, machuca, humilha, constrange, dói, mata e cria divisões entre os seres humanos. Não é possível se viver em sociedade com atitudes racistas.

Então a pergunta que deve ser feita não é "por que não posso ser racista?", mas, sim: "por que eu quero ser uma pessoa racista?" O que você e a sociedade têm a ganhar com você sendo racista? Botem uma coisa na cabeça: racismo não se discute – racismo se combate. Uma coisa, como citei, é não gostar, outra coisa é desrespeitar. Racismo não é sobre opinião ou gosto: racismo é desrespeito, agressão, violência, intimidação e crime. E, por favor, reaças, parem de mentiras: negros, pretos e pardos não querem privilégios e nem tirar direitos dos brancos. As pessoas oprimidas pelo racismo querem apenas ser tratadas como seres humanos. É muito pedir isso?

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Quer guerra? Então chama o Tio Sam!


 

Essa ditadura bipartidária dos Estados Unidos é um problema sério para a humanidade. Se por um lado o partido republicano é reacionário e internamente destrutivo, por outro lado, o partido democrata é negligente internamente e terrivelmente agressivo em sua política externa. A prova disso foi a provocação da Ucrânia (instigada pelos EUA) contra a soberania da Rússia e agora é a vez da provocação de Taiwan contra a China. Ora, Taiwan é território chinês e não há o que debater sobre isso. A resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas reconhece Taiwan como parte da China: fato este reconhecido por 181 países. Portanto, essa entrada de Nancy Pelosi em Taiwan foi uma violação da soberania chinesa: uma verdadeira declaração de guerra. Isso só mostra a decadência do império ianque e como a política externa do partido democrata é belicosa e perigosa para humanidade. Nem China e nem Rússia querem guerra. Quem precisa da guerra são a indústria bélica americana e os banqueiros de Wall Street. 

O mundo só começará a ter alguma paz quando os EUA deixarem de ser uma plutocracia e virarem, de fato, uma democracia. E isso começará com o fim desse bipartidarismo fictício onde escolhe-se entre direita liberal e direita reacionária. É necessário substitui-los por partidos que realmente lutem pelo povo americano, pelos trabalhadores e pelo respeito aos demais países com o fim desse imperialismo covarde e sanguinário.