Após ler um post excelente intitulado A felicidade das prostitutas, do colunista Alex Castro, do PdH, ganhei ainda mais convicção para defender o fim da marginalização da prostituição.
Pois bem, eu já escrevi tantos posts sobre esse assunto aqui neste blog que me dá até preguiça ficar repetindo os mesmos argumentos de sempre. Mas ok, vamos lá: eu sou a favor da regulamentação do trabalho das prostitutas, para que elas seja tratadas como seres humanos. Prostitutas são dignas de direitos, de respeito, de proteção e de reconhecimento. Esse preconceito fascista que existe contra as profissionais do sexo deveria acabar juntamente com todos os preconceitos ligados à sexualidade, tais como o machismo e a homofobia, por exemplo. A prostituição por si só não degrada e não objetifica, o que torna a prostituição "indigna" é a sua marginalização.
Pelo fato da nossa sociedade ter sido construída sobre os alicerces podres do falso moralismo da direita cristã, é que até hoje temos que aturar a demonização e a perseguição moral de garotas de programa. A gente precisa parar de pensar que a prostituição é uma coisa ruim. A prostituição é um trabalho como outro qualquer, mas só por envolver sexo é tratada como suja, como tabu e como repugnante. Casos envolvendo drogas, cafetões e prostituição infantil é que são ilegais, e não a prostituição em si.
Enfim, espero que as pessoas se conscientizem de que o problema não está em se prostituir, mas sim em ser marginalizado e execrado.
Não gostou?
Então pega eu! Rarará!
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