Há alguns anos atrás, fiz uma pergunta no Yahoo Respostas questionando sobre a necessidade de reinventarmos o amor. Nos detalhes adicionais da pergunta, eu elaborei um texto que falava sobre a importância de reconstruirmos as nossas relações. Achei interessante fazer uma pequena adaptação nesse texto para compartilhá-lo aqui no blog. Ele segue logo abaixo, destacado em azul:
A cultura, a mídia, o sistema: praticamente tudo ao nosso redor nos leva a crer que o amor é um sentimento imediatista, exclusivista e possessivo, quando, na realidade, o amor não sobrevive a nenhum desses conceitos. Se alicerçarmos as bases do amor em ideais efêmeros como a atração física e a paixão, ele será efêmero; mas se construirmos suas bases em ideais duradouros, como o carinho, a amizade, a cumplicidade e o respeito, aí ele será duradouro. Outro problema é o materialismo, pois não se ama pelo que se tem, mas sim pelo que se é. Características perecíveis se extinguem. Se amássemos as pessoas pela essência de cada uma, o mundo seria outro.
Muitos casamentos dão errado porque as pessoas estão amando da forma errada e não têm maturidade para entender que só quando há tolerância, doação, liberdade, paciência e respeito é que o amor pode sobreviver às tempestades da vida. A busca pelo amor só começa quando o casal se forma e dura por toda a vida, pois ninguém vem com uma bula pendurada no umbigo, dizendo os caminhos que a relação deve tomar para que o vínculo afetivo seja construtivo para os dois lados. É preciso redescobrir o amor a cada dia, saber dialogar e descobrir junto com a nossa cara metade o que é construtivo numa relação afetiva. Se a mentalidade destrutiva ligada ao amor material continuar prevalecendo, terei o pesar de comunicar que o amor poderá caminhar para a sua extinção. Para que esse nobre sentimento continue nos fazendo ver passarinhos verdes nos jardins, escutando estrelas ecoando sons de sinos e enchendo nossos rostos de lágrimas de alegria mesmo após anos e anos juntos, precisaremos rever os nossos conceitos e desenvolvermos a capacidade de viver essas mudanças a cada dia.
Essa é a minha versão da realidade, posso estar enganado, por isso eu quero saber: Será que realmente precisamos descobrir uma forma diferente de amar, para que assim nos tornemos imortais no coração daqueles que um dia nos amaram?
Respondendo a minha própria pergunta: sim, precisamos reinventar o amor! Como? Isso cada um é quem vai descobrir ao lado das pessoas que ama. Afinal, a vida não vem com um manual de instruções. A magia da existência está justamente na nossa capacidade de aprender e descobrir uma forma de tornar a vida mais bela.
Para finalizar, vou deixar como inspiração para essa reflexão um antigo comercial da Sadia que mostra o quão encantadoras podem ser as coisas mais simples.
Namastê!
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