domingo, 15 de dezembro de 2013

Oba! Mulher pelada!


Antes que alguma feminista histérica venha me encher a paciência com aquele papo todo de "objetificação da mulher" e mais meio mundo de mimimi pelo título deste post, eu quero que fique bem claro que essa postagem não é depreciativa e nem tem como intenção "coisificar" ninguém. Esta postagem vai falar, de forma informal e bem humorada, sobre a 'influência' que os materiais contendo imagens de mulheres despidas causam no desenvolvimento sexual dos meninos. O mesmo recado vale para os religiosos bitolados que veem pecado em tudo. Portanto, relaxa, pega um cafezinho e se acomode confortavelmente na sua poltrona antes de começar a ler este post com a intenção de me xingar no final.

A nudez virou um negócio altamente rentável

Roupa pra quê?
Roupa não é natural
Um dos grandes paradoxos da nossa cultura é que todos nós nascemos peladinhos da silva e, por questões morais ou de clima, somos forçados a usar essa coisa antinatural chamada de roupa. No caso do Brasil, este país tropical do Carnaval e dos biquínis minúsculos, o paradoxo é ainda maior. Somos descendentes de povos indígenas que viviam pelados na selva e que tomavam banho todos os dias. A cultura do banho diário permaneceu (para a maioria das pessoas), mas a de andar sem roupa, bem, isso a nossa herança luso-europeia tratou de banir. Vivemos num país tropicaliente onde as temperaturas médias superam facilmente os 30 graus e onde há locais onde a umidade relativa é comparada a de desertos. Usar roupa por aqui, a meu ver, não é algo muito inteligente. Mas enfim, a questão principal aqui é que a roupa acabou se tornando uma forma de ocultar os nossos corpos. As partes sexualmente atraentes passaram a ficar escondidas debaixo dos panos. Isso acabou tornando a nudez um tabu que traz ao mesmo tempo curiosidade, diversão, fascínio e desejo. A ânsia na busca pela nudez foi agravada também pelo fato de que nós, seres humanos, possuímos o que a biologia chama de dimorfismo sexual, ou seja: homens e mulheres adultos possuem diferenças anatômicas que, geralmente, funcionam como fator de atração sexual. E daí que ver alguém sem roupa acabou se tornando um verdadeiro fetiche. Essa nossa história tragicômica envolvendo a nudez acabou criando uma atmosfera extremamente proibitiva e deliciosa em torno da mesma, afinal, o que é proibido é mais gostoso. E depois que a fotografia foi inventada, tudo acabou mudando para sempre.

A revolução das revistas masculinas
Alegria da rapaziada
A primeira revista com fotografias de mulheres nuas foi a Playboy, que inaugurou essa moda lá nos anos 50 com ensaios contendo um inocente nu artístico. Daí vieram outras como Penthouse, Hustler, Sexy, Ele Ela, Brazil, etc. Essas revistas surgiram porque existia um público-alvo muito amplo para elas: os homens. Sabe-se que os homens possuem um impulso visual muito forte, até doentio, eu diria, se tratando de contemplar o sexo que o atrai (até explanei sobre isso neste post). Pode notar que os homens heterossexuais ficam muito mais assanhados que as lésbicas ao verem uma mulher nua, e que os homens homossexuais também ficam muito mais agitados que as mulheres héteros quando veem um homem nu. Isso tanto é verdade, que revistas de nu, masculino ou feminino, são quase sempre vendidas para homens. E para contemplar a beleza feminina desnuda não importa nem mesmo a idade, pois ver mulheres atraentes peladas é o passatempo preferido da maioria dos homens héteros normais de qualquer faixa etária. Acontece que entre os pré-adolescentes, a coisa é bem mais intensa. E foi justamente este público-alvo mais jovem que consumiu mais freneticamente as revistas com nu feminino.

Os primórdios da vida sexual masculina
Sylvia Kristel: a Emmanuelle
A puberdade nos meninos chega por volta dos doze anos de idade. Nessa etapa, além do surgimento dos caracteres sexuais secundários, temos uma verdadeira explosão do poderoso hormônio da libido, a testosterona. É justamente nessa fase da vida que a libido masculina atinge o seu ápice. Quem é homem vai se lembrar que, nessa fase, tínhamos ereções frequentes, o tal 'tesão do xixi', poluções noturnas e qualquer gatinha mais "jeitosa" já começava a dar sudorese. Agora pegue tudo isso e junte com o fato de que a maioria de nós nessa idade, pelo menos na minha época, nunca tinha visto uma mulher nua na vida. Por isso, quando temos contato com as primeiras imagens de mulheres despidas nessa idade, a adrenalina e o tesão vão até a estratosfera. Na minha época de pré-adolescente, quando ainda não existia a internet como temos hoje, era um alvoroço medonho quando algum felizardo conseguia levar uma revista de mulher pelada para compartilhar com a turma. Como naquela época eu e meus colegas tínhamos entre 11 e 13 anos, não podíamos comprar revistas de adultos, por isso, criava-se um verdadeiro tráfico onde emprestávamos, alugávamos e até comprávamos revistas de mulher pelada de outros colegas mais descolados. Era engraçado quando se abria uma revista de mulher nua (ou de sexo explícito) no meio dos colegas, porque juntava aquele monte de garotos com olhos esbugalhados e loucos para pedir a revista emprestada. Acho desnecessário dizer que aos 12 anos éramos todos inexperientes e o máximo que conseguíamos ver de graça eram os seios que apareciam ocasionalmente em aberturas de novelas ou em sessões eróticas como a Sexta Sexy e o famigerado Cine Privé. Falando em Cine Privé, a atriz Sylvia Kristel, juntamente com Marcela Walerstein e Krista Allen, fizeram a alegria de muitos adolescentes nas suas madrugadas de 'autodescoberta' em que rolavam filmes da série Emmanuelle. Eu diria que a Sylvia Kristel deixou uma legião de 'órfãos' após o seu falecimento em 2012. O legado dela foi, de longe, maior que as das atuais pornstars. O chato de tudo isso era que na época que nós mais tínhamos tesão (durante a adolescência), não podíamos ou não tínhamos como aproveitá-lo plenamente, o resultado disso era um surto de fapeamento coletivo.

Quem nunca teve uma amante imaginária, que atire a primeira pedra!

Minha primeira Playboy
A primeira vez que vi uma mulher pelada foi por volta dos meus dez anos de idade. Um amigo mais velho perguntou se eu queria ver umas "revistinhas safadas" e eu, curioso, aceitei na hora. Não me recordo qual era o nome da revista que esse meu amigo me apresentou, mas lembro claramente da primeira página que fixei os olhos. A primeira mulher nua que vi na vida foi uma balzaquiana gringa (provavelmente americana), de pele clara, cabelos pretos bem curtinhos, batom vermelho e que usava aqueles óculos escuros de lolita, deitada do lado de uma piscina. Ao ver aquela imagem paradisíaca, tive todos aqueles ataques de excitamento que todo homem hétero normal tem: sudorese, taquicardia, visão embaçada, tremedeira, ereção e euforia. Finalmente, eu havia visto uma mulher nua! O detalhe interessante foi com relação a minha impressão com relação à genitália feminina. Ao contrário de muitos homens, que achavam a vulva feia e esquisita quando a viam pela primeira vez, eu achei as xoxotas que vi muito bonitas. Eu só estranhei um pouco o "cavanhaque" que as moças tinham na xana, pensando algo do tipo: 'Putz, isso é lugar pra crescer bigode?'. Mas gostei tanto do que vi, que fiquei revoltado por terem me escondido por tanto tempo algo tão lindo quanto o corpo feminino. Nesta mesma ocasião, eu também vi uma revista de sexo explícito em formato de quadrinho com fotos em preto e branco onde um casal jovem transava de várias maneiras. E mais uma vez achei lindo. Não fiquei chocado nem nada, só fiquei feliz em saber que a vida possui coisas mais divertidas que um videogame. 
A 1ª Playboy ninguém esquece
A primeira revista Playboy que vi foi a da Carla Perez quando eu devia ter uns 13 anos. Lembro que foi durante uma aula de educação física na escola onde eu e mais uns quatro colegas saímos da aula com a desculpa de que estávamos "doentes" (tudo mentira). E aí fomos para a sala ter chiliques diante das fotos daquela bela loira. Mas eu só fui comprar mesmo a minha primeira Playboy aos 18 anos, quando a minha musa Ellen Rocche posou nua para o delírio de seus milhões de fãs. Eu comprei a Playboy da Ellen num impulso, porque eu simplesmente a achava (e ainda acho) a mulher mais linda do planeta. Ao contrário do que algumas feministas fundamentalistas pensam, eu nunca comprei revistas ou busquei ver o nu feminino por ser "insensível", "explorador" ou "machista": eu sempre busquei essas coisas porque me sentia atraído por elas. O mesmo vale para religiosos bitolados, pois nunca considerei o desejo como pecado, mesmo quando eu ainda era religioso.

Baralho erótico: vai me dizer que você nunca viu?

O falso moralismo
Moralista ao ver uma mulher nua
Eu já conheci quase todo tipo produto para vender mulher pelada: fósforos, isqueiros, baralhos, jogos, raspadinhas, gibis, fotos em que 'derretia' a roupa da mulher próxima ao calor e até álbuns de figurinhas pornôs. Ao contrário do que pensa o pessoal da 'bancada moralista', eu não era um pervertido por ver tais materiais. Aliás, muitos desses materiais eróticos foram apresentados a mim por amigos e colegas cristãos e que pareciam santinhos na frente dos outros. Acho ridículo também que algumas mulheres reclamem que isso seja objetificação, mas nada dizem quando compram uma revista onde aparece um galã pelado para se divertir junto com as amigas. A boa verdade é que esses materiais com mulheres nuas vieram para atender a demanda de um mundo onde falta sexo e onde o desejo sexual é tratado como vergonha e pecado. Nada mais saudável que sentir desejo e usufruir de forma responsável do prazer que ele nos oferece. O resto é recalque de gente frígida e que tem a cabeça engessada na Idade Média.

Não gostou?

Então vê se aprende uma coisa:

Se não entendeu a frase acima, desista: você é um caso perdido.

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