Eu sempre achei que ser homossexual fosse algo tão natural quanto ser heterossexual. A única diferença entre essas duas orientações sexuais é que uma é considerada "normal e natural" enquanto que a outra é considerada "imoral e transviada". Isso tanto é verdade que até os
palavrões da nossa cultura usam práticas homossexuais como ofensa. Cansados então de viver a sua sexualidade de forma clandestina e de serem tratados como aberrações, os homossexuais resolveram se unir e lutar por igualdade, dando a este movimento igualitário o nome de Movimento LGBT. Como igualitarista, eu acho justíssima a luta desse grupo por igualdade de direitos e de respeito, sendo eu mesmo um apoiador desse movimento. Porém, como nem tudo são flores, os reacionários defensores da família tradicional e da moral e dos bons costumes resolveram implicar com o movimento LGBT e passaram a chamá-lo pejorativamente de
gayzismo.
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Gays superpoderosos? |
Entre as alegações estapafúrdias dos reaças, está que o gayzismo está "destruindo a família", que os gays estão "disseminando a promiscuidade" e que eles querem transformar todo mundo em gays. O problema dessas afirmações é que elas só tornar-se-iam verdade se os gays tivessem
super poderes. Pense bem: para ter o poder de destruir a família, de criar super mordaças gays e de transformar todo mundo em gay, os gays precisariam de um super poder nunca visto nem mesmo nos quadrinhos da Marvel. Que raios de poderes são esses que fazem todo mundo virar gay só porque viu um beijo gay na novela ou dois homens andando de mãos dadas na rua? Até onde eu saiba, a orientação sexual é algo inato do indivíduo: e não uma doença contagiosa. Aliás, para alguém virar gay tão fácil, só sendo muito enrustido mesmo. Esse medinho reacionário é realmente uma bela de uma comédia... Então das duas, uma: ou os gays têm super poderes, os reaças estão com muito medinho de sair do armário.
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