Se você não vive em outro planeta, deve estar sabendo que ontem, dia 26 de junho de 2015, a Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento gay em todos os estados norte-americanos. Essa decisão causou um rebuliço gigantesco nas redes sociais e a bandeira LGBT pôde ser vista até nos perfis de usuários. Claro que a decisão foi histórica e mostrou que entre o preconceito e o amor, o segundo prevaleceu. Mas isso representa muito mais do que o início do fim da homofobia: isso representa também a possibilidade de mais crianças abandonadas terem uma família, representa o início do fim do patriarcado, da heteronormatividade e, não menos importante, o início do fim do fundamentalismo religioso que tem infectado a política. As próprias religiões hão de se adaptar a essa nova realidade. Eu tenho certeza absoluta que um dia a Igreja Católica vai reconhecer a união homoafetiva oficialmente - da mesma forma, por exemplo, que reconheceu que a Terra não é o centro do universo e que a escravidão deveria ser extinta. Eu tenho pena apenas dos pobres homofóbicos travestidos de políticos e pastores que dessa vez não terão onde colocar a cara e nem onde enfiar o discursinho preconceituoso deles (na verdade, tem um
lugarzinho bom para eles enfiarem, sim). Felizmente, para o pesadelo dessa cambada de intolerantes, essa revolução é irreversível. Podem espernear à vontade, caros homofóbicos defensores da família nuclear tradicional, em breve, vocês serão peças de museu arqueológico - a menos, claro, que vocês se curem dos seus preconceitos.
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Vam'bora pro museu, bora? |
Quê? Não gostou?
Então...
E se gostou, aproveita que no dia 28 de junho é o Dia do Orgulho Gay. Saia do armário e seja feliz!
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