terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Se eu fosse ditador


Não é novidade para ninguém que o Brasil só teria condições de mudar a curto prazo através de uma revolução. Os desmantelos causados pelo desgoverno golpista só podem ser revertidos a longo prazo com muita luta e com muito sangue. No caso de uma revolução, se fosse eu fosse o ditador, a primeira coisa que eu faria seria decretar guerra contra as oligarquias nacionais. Foram as oligarquias que deram todos os golpes de Estado no país e que sempre conspiraram contra a democracia, por isso elas deveriam ser sumariamente destruídas. A grande mídia burguesa seria totalmente estatizada e seus donos iriam todos para a cadeia. Os grandes meios de produção (o que inclui os bancos) também teriam que ser estatizados para evitar os cartéis, oligopólios e alianças nefastas com a federações patronais.
Com as oligarquias esmagadas e com a plutocracia toda desmantelada, aí, sim, poderíamos começar um plano sério de desenvolvimento nacional voltado para o povo. Industrialização massiva; políticas macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento; investimento pesado em saúde, educação e tecnologia; reformas de base; expansão do crédito com juros civilizados; inclusão social, retomada do programa nuclear e fim do rentismo parasitário seriam prioridades. Também tomaria de volta a Petrobras, a Vale, o Pré-sal e o Aquífero Guarani. Os entreguistas e golpistas seriam todos presos ou exilados. O resto seria consequência.


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