sábado, 15 de julho de 2017
O impeachment foi uma grande farsa
O que eu já imaginava ter acontecido agora foi confirmado pelo jornalista Ricardo Noblat, do Globo: deputados federais receberam propina para votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff. O que estava em jogo naquela patética votação do impeachment não era a verdade, mas sim a força do dinheiro. Dilma Rousseff foi afastada da presidência da república por um bando de corruptos sem que tivesse cometido qualquer crime de responsabilidade. Eis aí mais uma prova de que o que ocorreu foi um golpe parlamentar, uma virada de mesa eleitoral: uma farsa jurídica montada por Miguel Reale Júnior, Janaína Pachoal e Hélio Bicudo. Enquanto Dilma foi impichada pelo atraso do repasse de dinheiro às instituições financeiras (vulgo pedaladas), Michel Temer, além de também ter pedalado, fez coisas muito piores e está aí livre, leve e solto. Esses fatos provam, mais uma vez, que aquilo que realmente vale no nosso processo político e jurídico é o dinheiro, e não a verdade dos fatos. Para completar a tragédia, o juiz Sérgio moro condenou Lula sem provas logo depois da aprovação da reforma trabalhista que retirou vários artigos das leis que protegem os trabalhadores. O Brasil virou definitivamente a República Plutocrática do Bananil, ou se preferir, a casa da mãe joana mesmo.
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