terça-feira, 15 de maio de 2018
Reflexões sobre o armamento da população
Depois do recente caso da policial que reagiu a um assalto e matou um bandido, as discussões acaloradas sobre o armamento ou não da população voltaram ao debate. Eu concordo que as pessoas precisam ter direito de defesa, mas o problema do Brasil é que não se preocupa em combater as causas da violência. Aqui a preocupação é apenas em fazer justiça com as próprias mãos e em matar a bandidagem quase como um processo de catarse social. Quase ninguém se preocupa em matar as desigualdades, as injustiças sociais e a falta de investimentos públicos em educação e moradia. Fora que a própria ressocialização – algo que ajuda e reduzir a reincidência de crimes – também é algo muito mal visto por boa parte da nossa população. Numa cultura de ódio, de intolerância e de violência como a que vivemos, usar armas para resolver os problemas é o mesmo que tentar apagar fogo com gasolina. Temos que combater as raízes da violência se quisermos viver num país parecido com o Japão, Cuba, Suíça ou Noruega, onde os índices de criminalidade são próximos de zero. E só lembrando que nesses países não resolveram o problema da violência simplesmente matando os bandidos. Nós, assim como eles, precisamos criar condições socioeconômicas que estimulem a população a escolher o caminho da honestidade e da benevolência ao invés do crime. Temos que lutar para que exista uma sociedade onde armas não sejam mais necessárias.
Tu só pode estar louco se acha que alguém vai acreditar que Cuba se parece com a Noruega. kkkkk
ResponderExcluirOs índices de criminalidade são diferentes, é verdade. Mas Cuba é o país com menos homicídios e assaltos de toda a América Latina. Pode tirar a prova neste link.
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