quinta-feira, 28 de junho de 2018

Viva o amor


Não faz muito tempo que eu irritei uma matilha de reaças no Yahoo Respostas quando declarei que preferia ter dez filhos gays do que um filho nazista, racista, homofóbico, misógino e eleitor do Bozonaro. Claro que se eu tivesse um filho com todos esses defeitos, eu ainda assim o amaria, porque amor de pai é algo que transcende as diferenças ideológicas. É verdade que eu me sentiria um pai fracassado por ter um filho preconceituoso, mas não o rejeitaria por isso, uma vez que o amor supera todas as diferenças. Mas enfim, às vezes acho que os homofóbicos sofrem de carência afetiva e de amor de pai e mãe por terem tanto rancor no coração. O fato é que a hipocrisia envolvendo a homofobia não tem limites. Um exemplo disso foram as reações ao trailer do game The Last of Us part 2 onde o beijo entre duas garotas causou mais revolta no público que uma cena onde um homem indefeso foi estripado covardemente. Achamos a violência normal, mas o amor entre iguais ainda é visto como algo repulsivo. E isso não faz sentido na minha cabeça. Temos que abominar a violência e não o amor. Chega de preconceito e violência. Ame e deixe amar. Viva o amor. Ninguém merece ser infeliz. É por isso que eu acredito que o amor vencerá.


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