quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Globo e Bolsonaro nunca foram inimigos


Após uma edição quase inteira dedicada a atacar o presidente Jair Bolsonaro na terça-feira, o JN dessa quarta-feira, misteriosamente, esqueceu por completo do caso Bebianno e focou-se em mostrar para o público a reforma da previdência apresentada pelo próprio Bolsonaro ao Congresso. A Globo, com sua "transparência" e "imparcialidade", mostrou alguns aspectos da reforma da previdência de forma maquiada para ludibriar a população de seus efeitos nocivos. Curiosamente, não houve nenhum especialista ou voz contrária à reforma apresentada. Parecia mais uma propaganda positiva da própria reforma do que uma notícia. Essa reforma, diga-se de passagem, é extremamente perversa com os mais pobres, com os que têm expectativa de vida mais baixa, com os que começaram a trabalhar mais cedo, com as mulheres e com as profissões mais braçais. Na prática, essa reforma só vai servir para aprofundar as desigualdades e aumentar uma maior procura pela previdência privada, causando o mesmo desastre que o neoliberalismo de Pinochet causou na previdência chilena. Mas não era nem sobre essa reforma cínica e canalha que eu gostaria de focar neste post.

O ponto que me chamou atenção foi que a Globo usou o caso Bebianno para pressionar Bolsonaro para que ele tomasse o mais rápido possível a iniciativa de fazer a reforma da previdência. E assim foi feito. Bastou o ex-capitão apresentar a reforma que a Globo rapidamente esqueceu os novos áudios e agora, ao que tudo indica, deixarão os escândalos de corrupção ligados ao PSL morrerem por inanição. Isso só serve para provar duas coisas: a primeira é que a Globo não tem inimigos ou aliados: ela tem interesses. A segunda coisa é que a Globo está pouco se lixando para a corrupção. Você pode ser corrupto à vontade, mas desde que faça o que a Globo exige, ninguém daquela emissora vai mexer com você. Globo e Bolsonaro nunca foram inimigos. A Globo só mostrou do que é capaz de fazer caso seus interesses não sejam prontamente atendidos. E como o sábio Leonel Brizola disse certa vez, em caso de dúvida, sempre fique contra a Globo, porque se a Globo tem um inimigo, esse inimigo é o povo. Bolsonaro representa um poder transitório e subalterno. A Globo representa o poder real.

10 comentários:

  1. Nicolas Maduro vai cair, pode esperar.

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    1. Só se você for lá derrubar. Vai lá, depois volta aqui pra contar o que você fez.

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    2. Eu ir lá? kkkkkkkk
      Não preciso.
      Mas te digo uma coisa, já vi este mesmo filme estrelado por Sadam Hussein, Muahmar Kadaffi e outros.

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    3. Saddam e Kadafi não tinham nenhum aliado esterno, Maduro tem a Rússia e a China, alias você já ouviu falar em guerra do Vietnã? Aonde camponeses conseguiram derrotar uma potência que tinha napalm e helicópteros de última geração apenas com buracos no meio do mato e armas AK-47.
      Pode ser até que o maduro caia e os EUA vençam essa merda de intervenção, porém se o brasil intervir nessa porra ele vai se fuder por completo, principalmente pois o principal parceiro comercial do Brasil (A R.P. da China) estava a apoiar a Venezuela, sendo também que sera o Brasil vai perder mais soldados do que os EUA, sendo que uma guerra nesse momento de crise e a criação de uma inimizade com um grande parceiro comercial do nosso país por causa de uma briga ideológica em um país vizinho. Olha cara pode ir lamber as botas dos ianques, porém quem vai mais se foder não vai ser Maduro e seus companheiros, mas sim o Brasil.

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    4. Do jeito que o ditador fantasia a situação da Venezuela, em que só aliados possuem direitos e aos opositores o rigor da bala. A situação se tornará insustentável até para os apoiadores desse fracassado regime de governo. Não há democracia onde às eleições são tratadas como segredo de governo.

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    5. Seu comentário Thiago, mostra que você entende bem pouco de política e que é apenas um fanático por ideologias.
      Se o Maduro deseja mesmo ficar no poder de forma justa e ddemocrática, o mais sensato a fazer seria convocar novas eleições que possam ser auditadas de forma limpa e transparente inclusive por órgãos e fiscais internacionais.
      Mas não, Maduro alem de fraudar as eleiçoes tenta se manter no poder através da mão de ferro dos militares demonstrando que é um covarde, nega até mesmo ajuda humanitária ao seu povo que padece de fome e doenças.
      Quem ele pensa que é pra impedir as pessoas de se alimentarem? Apenas isso já é considerado crime contra a humanidade.
      Quão diferente ele é do Juan Guaidó, esse sim um verdadeiro democrata que possui provas das irregularidades das eleições e deseja colocar tudo em pratos limpos.
      Ao contrário do que você pode pensar Guaidó não quer usurpar o poder ele quer somente convocar novas eleições.
      Maduro não vai demorar muito para ser deposto, e nem vai precisar de tropas norte-americanas em solo venezuelano pois o próprio povo do país está contra ele, até mesmo seus militares estão desertando do seu exército.
      Basta que o Grupo de Lima fique nos bastidores dando apoio à revolução que o Maduro já era.
      Quanto à China e Rússia intervirem em confronto armado na Venezuela eu duvido muito.
      Os yankes já interviram em outros locais onde a Rússia era contra e eles não deram as caras no front apenas apoiaram de forma clandestina como foi na guerra do AAfeganistão.

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    6. Em que momento eu falei que Guiado iria usurpar o pode, e em que momento eu falei que apoio maduro, para mim Maduro fraudou eleições e está a ferrar com a Venezuela, o que sou contra é uma intervenção brasileira na Venezuela, para mim isso é desnecessário. Não sou fanático por ideologias, como tbm gostaria que vc apontasse em que parte eu apoiei maduro e em que parte eu disse que Juan Guiado quis usurpar o cargo de presidente, mesmo Trump apoiando o "presidente de transição", Guiado pode pode conduzir a Venezuela a um caminho com base nos preceitos da Social-Democracia, já que ele própria se posiciona nesse parâmetro, como seu partido tbm.
      Sobre a parte da Rússia eles não vão declarar guerra aos EUA caso haja uma invasão do país pelas forças armadas dos EUA, porém acho que, principalmente no caso do Brasil participar dessa intervenção, possa haver um distanciamento entre o Brasil com a Rússia e a China, ainda mais que o Brasil tem acordos comerciais com esses países.

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    7. RESPONDENDO AO THIAGO SOBRE A GUERRA DO VIETNÃ.

      Na parte militar, os EUA não perderam no Vietnã e muito menos levaram uma surra, como muitos dizem por aí. Das 60 grandes batalhas travadas no conflito, todas foram vencidas pelos norte-americanos, sem contar que o número de vietcongs mortos era 20x maior do que o número de soldados norte-americanos mortos. Em 1972, os EUA realizaram a operação Line Backer 2, operação a qual destruiu tudo o que restava do poder industrial norte-vietnamita.
      Com isso, o governo do Vietnã do Norte reconheceu sua derrota e aceitou os termos de paz propostos pelos EUA. Tais termos foram assinados em Paris, em janeiro de 1973, e ficou conhecido como o Acordo de Paz de Paris. Assinando este acordo, o Vietnã do Norte reconheceu oficialmente a sua derrota e seu fracasso em não conseguir dominar o Vietnã do Sul. Com o objetivo final concluído (que era impedir que o Vietnã do Norte dominasse o Vietnã do Sul), os norte-americanos começaram a se retirar da região.
      Dois anos depois, em 1975, a presença norte-americana não existia mais no Vietnã, por conta disso o Vietnã do Norte, apoiado pela China e URSS, viu uma oportunidade de ouro, rasgou o Tratado de Paz de Paris e voltou a invadir o Vietnã do Sul.

      Então, já que o Vietnã do Norte atacou o Vietnã do Sul, por que os EUA não interveio novamente? Por dois motivos: primeiro era que o então presidente norte-americano era contrário à intervenção dos EUA no Vietnã e praticamente 100% da população norte-americana era contrária à guerra – vale ressaltar que é inviável para uma nação manter uma guerra daquelas proporções sem o apoio popular. Por conta disso, o EUA não interveio novamente e o Vietnã do Sul foi rapidamente derrotado.


      Conclusão: enquanto estiveram presentes, os EUA tiveram sucesso e atingiram seu objetivo final, entretanto o Vietnã do Norte voltou a invadir o Vietnã do Sul em 1975, época na qual os EUA não estava mais presente na região. Podemos dizer que a derrota que os EUA sofreu foi de um ponto de vista meramente político, e não na parte militar, como muitos dizem.

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    8. Ta bom, nessa parte concordo que foi uma derrota mais política do que miltiar, porém ainda gostaria que apontasse em que ponto eu crítico Guiado e apoio Maduro, por favor não fuja do assunto.

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