sábado, 25 de janeiro de 2020
O trabalho não dignifica o homem
Trabalho não dignifica porcaria nenhuma. Trabalho estressa, cansa, machuca, adoece, rouba nosso tempo de lazer e descanso. Não estou dizendo com isso que as pessoas devem ser vagabundas. O que eu sou a favor é que as pessoas trabalhem menos e apenas naquele trabalho que elas gostam. Não tem coisa pior do que você acordar cedo todos os dias, pegar transporte coletivo lotado, ficar preso no trânsito por horas, ficar longe da família só para aguentar humilhação, passar raiva, ser cobrado além dos seus limites, correr risco de acidentes, esgotar sua saúde, massacrar seu humor e sofrer assédio moral (e sexual) por mais de 40 horas de sua semana fazendo algo que você detesta só para ganhar um salário miserável no fim do mês.
As pessoas precisam trabalhar menos e ganhar mais. Precisamos de mais tempo para nós mesmos, para nossa família, para o nosso lazer, para o nosso descanso. O ócio, ao contrário do que dizem os pseudo intelectuais, melhora o desempenho no trabalho. O ócio não é vergonha para ninguém: Adão e Eva faziam isso, os grandes filósofos gregos faziam isso... Até Isaac Newton descobriu a gravidade assim, ocioso embaixo de uma árvore.
Mas o mais engraçado é que o ócio dos plutocratas, magnatas, banqueiros, bilionários, rentistas e dos "mamateiros" do Estado ninguém condena. Parece que o trabalho só dignifica os pobres e os escravos.
É por isso que eu sonho em comprar robôs e androides que trabalhem por mim e pelas pessoas que eu amo usando energia solar e eólica. Trabalho automatizado para subsistência mesmo. Ninguém precisa dar parte da sua força de trabalho para sustentar uma casta privilegiada no capitalismo que não faz outra coisa a não ser explorar, sonegar e roubar o povo. Trabalho não é para dignificar, trabalho é para felicitar.
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