Acredito que a essa altura todo mundo já deve ter visto a tentativa destrambelhada de golpe de Estado que rolou nos EUA por parte dos apoiadores de Donald Trump. Esse ataque contra a democracia americana se deve ao não reconhecimento da derrota nas eleições por parte de Trump e também pelo crescimento da extrema-direita nos Estados Unidos. Ao contrário do que os imbecis despolitizados dizem por aí, não há mais risco de "golpes comunistas" desde a queda do Muro de Berlim nos anos 1980. O risco real que há no século XXI frente à crise do capitalismo financeiro é o do neofascismo, neonazismo e outras ramificações da extrema-direita. O empobrecimento de uma classe média despolitizada sempre leva ao fascismo. Contudo, ironicamente, a solução para que a classe trabalhadora tenha uma melhor qualidade de vida passa obrigatoriamente por políticas "esquerdistas" de redistribuição de renda e taxação justa de riquezas. Enquanto a classe média não se perceber como trabalhadora e que a esquerda é sua aliada, será sempre ignorante e fascista. E o resultado é sempre esse.
Enfim, o ponto crítico desta postagem é o alerta de que estamos correndo um risco muito sério de Golpe de Estado em 2022. As pesquisas já estão mostrando uma queda na popularidade do inominável e ela tende a piorar ainda mais com o agravamento da crise, do desemprego, da inflação, com o fim do auxílio emergencial e com o aumento assustador de mortes pelo coronavírus. Acho difícil uma reeleição do inominável em 2022 e é óbvio que ele irá imitar seu ídolo Donald Trump caso perca nas urnas. Se os militares ficarem do lado dele e suas milícias o apoiarem, pode ter certeza que o que sobrou da nossa frágil democracia irá para o beleléu até 2023.
É por isso que o psicopata que brinca de presidir a república precisa ser urgentemente impichado ou preso. Porque se nos EUA, que é "a maior democracia do planeta", teve o que teve, imagine então no bananão do sul aqui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário