sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Facada ou fakeada?


Circulam na internet já há alguns anos diversas teorias, boatos e histórias de versões alternativas do que pode ter ocorrido a respeito da facada recebida por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Até aí tudo bem, porque se o papel aceita tudo, a internet aceita muito mais. Acontece que a imprensa mainstream tem andado muito alvoroçada e raivosa após um recente documentário sobre o caso produzido pelo jornalista Joaquim de Carvalho. O documentário em si, apesar de bem produzido, não traz nenhuma grande novidade sobre as estranhezas e coincidências envolvendo o atentado. O que tem me chamado a atenção mesmo é que vários jornalistas da imprensa corporativa estão mostrando um desespero muito agressivo ao atacar esse documentário. A sensação que dá com toda essa reação desesperada é que a imprensa tradicional está tentando esconder algo. Esse fato acende uma luz amarela sobre o caso.

Eu, particularmente, acho muito difícil que tudo aquilo tenha sido uma armação. Isso porque se realmente fosse uma "fakeada", todos os profissionais de saúde, testemunhas oculares, policias, seguranças e jornalistas envolvidos no caso teriam que entrar num complô arriscado para fingir para o mundo inteiro que o Bolsonaro foi esfaqueado. É óbvio que todas as circunstâncias envolvendo o atentado foram muito estranhas, mas nada que me convença de que tudo realmente foi uma farsa. O único ponto que me deixa com uma pulga gigante atrás da orelha é essa história de dizerem que o esfaqueador (Adélio Bispo) era um doente mental. Essa versão não me convence. Levando em consideração o histórico do rapaz – que tinha uma vida aparentemente normal antes do ataque e chegou até a frequentar o mesmo clube de tiro dos filhos de Bolsonaro – fica muito forçado dizer que ela era, simplesmente, um doido varrido. Na minha opinião, ele sabia muito bem o que estava fazendo e fingiu ser louco para não se complicar. A real razão da facada provavelmente foi ocultada por não ter sido mais útil, já que o inominável venceu as eleições antes do diagnóstico final sobre Adélio ter sido dado.

Em todo caso, tem caroço nesse angu. A imprensa corporativa, ao invés de atacar o documentário sobre a facada, devia deixar de ser preguiçosa e ir investigar todos os furos envolvendo essa história que mudou os rumos da história do Brasil. Não podem haver dúvidas sobre um evento tão decisivo na história do país.

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