quarta-feira, 14 de março de 2012
Carro pra quê?
Um dos fatos mais inúteis de toda a minha vida foi o de eu ter tirado uma carteira de habilitação. Isso porque eu não pego num volante desde que fiz a prova prática do Detran há uns cinco anos ou mais. Eu não sei que bicho que me mordeu para que eu tivesse a ideia de tirar essa carteira naquela época. A verdade é que eu nunca usufrui da habilitação, pois nunca tive a cara de pau de pedir o carro dos outros emprestado e nem grana para comprar um.
Mas a verdade seja dita: eu nunca gostei de automóveis. Além de poluírem e de aumentarem o número de engarrafamentos, os automóveis por si só custam um dinheiro que leva uma vida para se juntar. Fora o que gastamos com o IPVA, com o Seguro, com o mecânico, com a manutenção, com as multas, com o combustível, com o lava-jato e com outras bobiças mais para deixar o carro nos trinques.
Acho que o grande problema de quem compra um carro é de só pensar no lado positivo de ter um veículo. Ninguém pensa no dia em que o carro pifar numa estrada deserta, ninguém pensa em trocar os pneus debaixo de uma chuva bestial e ninguém pensa no sacrifício que é tirar o carro de um atoleiro - isso tudo fora as despesas que já citei. Ah, e não esquecendo, claro, do risco constante de atropelar alguém ou de se envolver num acidente.
Lógico que eu não sou hipócrita de negar as vantagens de ter um automóvel, tais como: trazer as compras do supermercado, de levar a nossa 'boyzinha' pro motel, de ficar longe dos trombadinhas, de não depender de ônibus e para servir para passear com a família. Mas apesar de todas as vantagens, ter um automóvel não traz nenhuma vantagem prática para mim.
A minha sorte é que adoro andar a pé e de bicicleta, assim eu me exercito, queimo calorias, não poluo e contribuo para a redução dos engarrafamentos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPow..., não fale em bicicleta... rss. Aqui, andar de bicicleta o bicho pega!
ResponderExcluirQuanto a ter um carro, vou mais longe, não tenho nem carteira de habilitação, não sei dirigir, nunca tive vontade!
Tive dois carros em meu nome, nunca dirigi nem tentei aprender em nenhum deles. Adoro alguém dirigindo pra mim, numa estrada, dentro do limite de velocidade, até mais devagar... rss, enquanto olho a paisagem, me delicio com o vento no rosto.
Aqui em Sampa, fora os horários de pico e quando não tenho horário para chegar a algum lugar, também amo um coletivo, ficar observando as pessoas no metrô, quer queira ou não, nos tuneis nem tem pra onde olhar... As garotas com enormes estojos de maquiagem retocando os olhos, escondendo as espinhas. O monte de gente que fica jogando no celular e mandando e recebendo mensagens, os que leem a bíblia, e os que leem jornais, livros..., fico tentando adivinhar a notícia pela emoção que o rosto expressa... rss
Carro pra quê, pra me privar de olhar pros lados enquanto ando nas ruas, ou pra me aprisionar num congestionamento?
Fiquei feliz quando soube que a Glória Maria, jornalista, que gosta de esportes de aventura e tals, também não dirige, nem o Ed Motta, são dois como eu que adoram um taxi, andar a pé, alguém que dirija, um coletivo... rs.. Somos normais!
Vou de boa!
Beijos
Realmente, não há nada melhor que curtir a viagem olhando a paisagem, lendo ou jogando no celular. Dirigir é uma coisa chata e ainda exige atenção redobrada durante todo o tempo.
ExcluirAh, ainda bem que somos normais! rss
Namastê.
Eu gosto de moto e acho uma pena que as mulheres não se arrisquem a andar em uma.
ResponderExcluirTudo é perigoso, por o pé na rua é perigoso. Odeio a desculpa do ''perigo''. Pode ser assaltado, assassinado, atropelado, estuprada, etc... Até em casa, quando casamos com um psicopata ou temos uma vizinha q ouve funk 11h da noite, a gente vai lá reclamar ela pega uma arma e te mata (viajei).
Recomendo moto a todo mundo q é solteiro e sem filhos. Ter carro para andar sozinho é gasto a mais. Não precisa ser uma moto fodona de 600 cilindradas. Qualquer uma de 100, 120 cilindradas dá pro gasto.
Ana.