segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Estamos vivendo uma tragédia jurídica


Eu vim me planejando para abordar nesta semana assuntos mais leves como, por exemplo, sobre ser criança em 1998; também sobre um dos games da minha vida, que foi o fabuloso GoldenEye 007; ou ainda sobre coisas mais afáveis como a paixão, a importância da amizade, o primeiro amor, etc. Mas, infelizmente, não tem jeito de eu conseguir abordar temas não políticos sem achar que estou me omitindo com relação a assuntos mais graves.

Eis aí o motivo da minha preocupação

Todo mundo está vendo que o país está de pernas para o ar diante do fracasso das intenções golpistas de uma parte da nossa burguesia. O projeto neoliberal que está sendo implementado, por si só, já é uma tragédia. Mas mais grave que isso é o que tem acontecido com o nosso poder judiciário: O STF tem assumido uma postura ambígua e negligente nos momentos mais cruciais. Juízes midiáticos têm agido de forma totalmente parcial e política para atender aos interesses estrangeiros. Os juízes progressistas têm sido perseguidos. Os juízes sérios estão sendo ameaçados de morte. Outros juízes defendem abertamente medidas medievais e antidemocráticas. Outros apoiam inteiramente censuras, agindo como ditadores. E há também aqueles que simplesmente se esquecem que são ministros juízes e agem de maneira totalmente política para beneficiar os seus próprios interesses. É uma verdadeira tragédia jurídica o que estamos vivendo. Um país onde o poder judiciário não funciona corretamente nos momentos mais difíceis está condenado ao caos. Isso porque eu nem entrei no assunto dos super salários do judiciário que não fazem jus ao que este poder tem feito.
Confesso que eu não tenho nem ideia de por onde começar a mudar isso...

E agora, quem poderá nos ajudar?

2 comentários:

  1. Mas Wellington, me responda, o que você quer que o judiciário brasileiro faça?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O judiciário deve se comportar como judiciário: sem espetacularização midiática, sem narcisismo, sem fazer política e, o mais importante, sem parcialidades nos julgamentos.

      Excluir