Só existe uma coisa mais previsível que sujar a cara após cuspir para cima que é a tal "solidariedade" dos reaças do mundo inteiro com Cuba sempre que este país passa por dificuldades. O grande problema dessa "solidariedade" dos reacionários com o povo cubano é que ela é absolutamente FALSA. Se esses reaças estivessem realmente preocupados com Cuba, estariam exigindo o fim do embargo econômico. O que causou todo atraso e pobreza em Cuba foi o maldito bloqueio econômico decretado desde os anos 1960 pelos EUA. Ao contrário do que a burguesia cínica diz por aí, não foi o socialismo que atrasou Cuba, mas sim as restrições econômicas que o país sofre. O socialismo foi tão bom para Cuba que mesmo com um bloqueio econômico de décadas, o país conseguiu oferecer saúde e educação pública de qualidade para todo povo cubano.
O que está motivando os atuais protestos é que uma das principais atividades econômicas cubana, que é o turismo, foi muito prejudicada pela pandemia e isso deixou a ilha caribenha numa situação ainda mais difícil. Se não houvesse embargo, nada disso estaria ocorrendo. O que os reaças querem, na realidade, é o fim do socialismo. Eles não dão a mínima para a pobreza. Se ligassem minimamente para a miséria e pobreza, estariam fazendo protestos nas embaixadas norte-americanas pelos milhões de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar nos EUA. Mas reaça só se indigna quando a pobreza é cubana ou venezuelana.
Sobre os apagões e prisões políticas em Cuba, quem conhece o modus operandi do Tio Sam sabe muito bem que qualquer grande manifestação contra os governos que não estão alinhados aos EUA estão repletas de infiltrados a serviço dos interesses do capital. Se duvida disso, basta ver o que fizeram nas primaveras árabes do Oriente Médio, nos protestos contra Dilma Rousseff, nas manifestações contra Nicolás Maduro e todo o jogo imperialista por trás da Operação Condor, da Operação Brother Sam e do Consenso de Washington. O sonho dos capitalistas ianques é fazer Cuba voltar a ser o prostíbulo miserável que foi durante os tempos de Fulgencio Batista. Se duvida do que digo, basta procurar informações com o professor de história José Rodrigues Mao Júnior e o doutor em ciência política Igor Fuser: dois especialistas sobre Cuba.
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