É realmente revoltante ver que o "mercado" não dá a mínima para 33 milhões de brasileiros passando fome, para 700 mil mortos de Covid, para o gasto exorbitante do orçamento secreto, para o teto de gastos sendo estourado para compra de votos ou para 51 imóveis comprados com dinheiro vivo. Mas aí basta o "risco" dos pobres terem três refeições por dia que o mercado pira e começa a fazer suas chantagens cambiais. Essa indignação seletiva dos bilionários do setor financeiro é porque quando o Estado quebra com aberrações injustificáveis como o tal teto de gastos, os serviços públicos (como saúde, educação e previdência) também quebram junto. Isso abre espaço para que empresas privadas ocupem esse espaço e valorizem suas ações.
O que a burguesia quer é privatizar tudo que possa dar lucro, mesmo que isso cause fome, desemprego e morte entre os mais pobres. Os bilionários do mercado financeiro e seus economistas neoliberais são o suprassumo do ódio pelo povo. Eles vivem como se fossem reis gozando de todos os luxos possíveis e imagináveis às nossas custas. Além disso, são burros, porque nenhum sistema se sustenta sem os pobres, porque são eles que criam toda a riqueza do mundo.
Enquanto não houver uma ruptura com esse capitalismo predatório, viveremos sob essas chantagens psicopatas do capital especulativo. Será que é tão difícil entender que somente criando um novo sistema ou um novo modo de produção é que vamos nos ver livres dessa crueldade imposta pelo capitalismo?
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