terça-feira, 29 de abril de 2025

Cyberwoman 2077


Estou completando hoje um ano que comecei a jogar pra valer o redimido Cyberpunk 2077 e passei da marca das 1100 horas de jogo, sendo ele meu segundo game com mais horas de gameplay da Steam, ficando atrás apenas do bom e velho Counter-Strike que tenho mais de 3000 horas jogadas. E nas minhas dezenas de campanhas no CP 2077, percebi uma coisa interessante: que a maioria das minhas playthrough runs foram com a protagonista V feminina. O mais interessante é que dando uma olhada nas comunidades do game no Reddit, eu percebi a mesma coisa, porque a maioria dos jogadores também prefere jogar com a V mulher ao invés do V homem. Depois de pensar nos motivos, cheguei a sete razões pelas quais jogar sendo a V fêmea é mais interessante que jogar com o V macho.

Esse sorriso psicopata ganhou meu coração.


Relacionamentos
Um dos maiores motivos para jogar com a V mulher é a possibilidade única de romancear a Judy (que é lésbica). Das quatro opções de relacionamento que o jogo oferece, essa técnica em neurodança das Mox é a melhor (na minha opinião, claro). 

Dublagem
Tanto a dublagem do V homem quanto da V mulher são excelentes. Mas a voz da V feminina me parece mais agradável e mais natural. A voz do V homem (tanto na dublagem inglês quanto na brasileira) me soa muito clássica, tipo a de um galã – enquanto que a da V mulher parece que é uma pessoa comum falando, tornando a experiência mais natural e imersiva. Enquanto o V masculino faz a gente se sentir num filme, a V feminina faz a gente se sentir na vida real.

Estética
Talvez seja preconceito meu, mas as possibilidades de criar uma V feminina são mais variadas que as do V masculino. Enquanto que na V feminina você escolhe unhas, cor do esmalte, cor do batom, tamanho dos seios e fica bem com todos os penteados, no V masculino essas opções ficam bem esquisitas, especialmente se seu V for heterossexual. Sem falar que ver homem pelado sempre que a gente entra no guarda-roupas e customizar a genitália masculina não é algo que eu descreveria com agradável (já que sou homem hétero).

Vestimenta
Da mesma forma que customizar a V feminina é mais divertido e variado, vesti-la e comprar roupas para ela também é. Todas as roupas caem bem na V mulher e combiná-las com cortes de cabelo e maquiagem faz a gente gastar algumas horas a mais para caprichar naquela foto bacana no photo mode, transformando o game numa espécie de Cyberbarbie 2077. 

Lag
Não sei se isso acontece com todo mundo ou se é um defeito da minha placa de vídeo, mas as roupas do V masculino demoram um pouco mais para serem renderizadas, dando um lag de um ou dois segundos. Isso ocorre tanto no inventário quanto durante o game, o que torna a jogabilidade com a V  feminina mais fluida, já que não há esse problema com ela. 

Interpretação
Jogar como a V feminina desperta em mim um estranho instinto de proteção com ela, como se ela fosse uma espécie de filha virtual. Além de que é interessante estar na pele de uma pessoa de outro gênero diferente da gente, ainda mais com o jogo sendo em primeira pessoa, o que aumenta a sensação de imersão.

Silverhand
A última razão pela qual é interessante jogar com a V é que Johnny Silverhand é um sujeito machista, anticorporativo e odeia a Arasaka. Se a nossa V tiver um passado corporativo, então ele acordará justamente na cabeça de uma mulher corpe e ainda por cima da Arasaka. É uma antítese interessante que cria uma dinâmica de interação curiosa, porque ele odeia a V, mas ao mesmo tempo vira praticamente um amigo dela. Fora que a interação dele com a V feminina me parece mais engraçada e fluida.


V: A exterminadora do futuro.

É por tudo isso que o meu cânone pessoal no game é com a V feminina, corporativa, de preferência. 

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