segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Esta é a melhor época para ser criança


É normal que tiozões como eu achem que ser criança dos anos 90 para trás era melhor do que nos dias atuais. Inclusive, a geração Y é bem chata nesse quesito de achar que "as coisas eram melhores na minha época". Até a década passada, eu era um desses chatos que afirmava que ser criança "antigamente" era melhor. Mas a verdade que eu descobri é que ser criança (ou até adolescente) é muito melhor nesta década de 2020. Explico melhor a seguir.

Antes da chegada da internet, éramos todos reféns da programação da televisão. Tínhamos poucas opções de canais e entretenimento na tevê aberta e era complicado conciliar nossos horários com a programação das emissoras. Eu mesmo perdi muitos desenhos bacanas nos anos 80 e 90, porque frequentava a escola no turno da manhã; e o horário da manhã era justamente onde passava a maioria dos desenhos. Já na década atual (2020), temos internet banda larga muito mais acessível que em outras épocas na palma da mão. Com único smartphone, qualquer pessoa pode não apenas acessar toda a programação da televisão do passado como também os programas atuais – incluindo aí os produzidos especialmente para a internet – em qualquer horário que desejar. Qualquer criança pode assistir em um smartphone programas como Balão Mágico, TV Colosso, Sítio do Pica Pau Amarelo e até Vila Sésamo. O mesmo vale para músicas e videogames. Na semana passada, por exemplo, em um evento para crianças num parque onde costumo fazer atividade física ao ar livre, estavam tocando várias músicas antigas da Xuxa e do Trem da Alegria. Com relação aos games, qualquer criança hoje joga qualquer jogo de Super Nintendo, Mega Drive, Neo Geo, Playstation ou Nintendo 64 de graça nos emuladores. Enquanto que na minha época de criança só dava para jogar esses jogos ou pagando por hora na locadora, ou comprando os videogames. Sem falar que qualquer criança pode jogar também os games atuais tanto para consoles, PC ou celulares. Quanto àquela infância mais "raiz" dos nostálgicos, é bom que se diga que todas aquelas brincadeiras dos meus tempos de piá (pique-esconde, polícia e ladrão, esconde-esconde, etc) continuam rolando soltas por aí nos parquinhos e pátios de escolas. 

É claro que eu era muito feliz na minha infância nos anos 80 e 90, mas hoje em dia as coisas não estão piores. Inclusive, acho que ser criança ou adolescente é melhor hoje em dia do que era na minha época.

2 comentários:

  1. Wellington qual é sua opinião sobre pirataria ?

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    1. Como tudo na vida, ela tem seu lado bom e o seu lado ruim. É ruim porque prejudica os produtores originais do conteúdo e bom porque ajuda a promover a arte pirateada ( e ás vezes até melhora as versões originais). Honestamente, acho que a pirataria é um mal necessário, porque sem ela, muitas pessoas jamais teriam acesso a certos conteúdos. Veja no caso dos emuladores, por exemplo: se não fosse por eles, muita gente nunca jogaria clássicos de videogames antigos. Fora que combater a pirataria é o mesmo que enxugar gelo, porque ela sempre aparece de onde menos se espera. Acho que tudo vai da consciência das pessoas no fim das contas. Se você pode pagar por dez pilas num jogo em promoção, por que vai pegar de graça uma versão pirata? Sem o estímulo financeiro, os produtores correm o risco de pararem de produzir. Eu pago sempre que posso pelos conteúdos originais. Quando não dá, aí o jeito é ir no piratex mesmo.

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