O dia 11 de setembro – apesar de ser uma data sombria devido aos atentados terroristas de 2001 – foi um dia histórico para a nossa democracia no ano de 2025. Pela primeira vez na história do Brasil, militares de alta patente foram condenador por tentar um golpe de Estado juntamente com um ex-presidente. A nossa história é repleta de golpes e de tentativa de golpes, sendo que o último deles nos afundou numa ditadura fascistoide que durou mais de 20 longos anos. Jair Bolsonaro e seus comparsas foram condenados de forma a mostrar para o mundo que tanto a nossa democracia quanto o poder judiciário não se curvaram diante de ameaças imperialistas e de pressões políticas internas contrárias a ordem democrática. Foi de lavar a alma ver aquele bando de golpistas sendo colocados em seus devidos lugares, especialmente o Bolsomonstro. Apesar de ter recebido uma condenação de quase 28 anos de prisão, o futuro presidiário merecia ter recebido uma pena bem maior pelo genocídio que protagonizou durante a pandemia. Fora outros crimes "menores", tais como compra ilegal de imóveis, roubo de joias, rachadinhas, apologia ao estupro, lavagem de dinheiro, etc. Mas há um porém nisso tudo.
O voto vexatório do ministro Fux abriu espaço para que a condenação dos réus seja contestada no futuro. Eduardo Bananinha Bolsonaro segue nos EUA articulando ao lado de Trump formas de retaliar o Brasil. O congresso mais reacionário da nossa história segue planejando formas de alterar a Constituição para beneficiar os golpistas e enfraquecer o judiciário. Sem falar da burguesia que pode sempre viabilizar Bolsonaro novamente caso ache que precisamos de medidas mais neoliberais que o PT seja capaz de implementar. Apesar da vitória, a democracia sempre seguirá sendo ameaçada e é por isso que jamais podemos baixar a guarda. Precisamos percorrer anos-luz de distância para garantir que não tenhamos mais golpes no futuro.
A nossa luta está apenas começando.
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