Sim, todos sabem que Donald Trump é um presidente-troll, misógino, racista, xenófobo, fascistoide e que representa uma ameaça aos direitos humanos. Ele é a personificação do politicamente incorreto e responde, sem pudores, a dezenas de processos judiciais pelas besteiras que vive dizendo. Porém, como diz o velho ditado: se a vida der um limão, faça uma limonada. E é isso que precisamos fazer neste momento. É preciso ver o bom no ruim e descobrir que os espinhos também podem ter rosas. Nem tudo na vida é 100% ruim: e a vitória de Trump não é diferente.
Pois bem, li um comentário interessante no Facebook que dizia o seguinte:
"Aqui na internet vejo gente progressista tendo arrancos de cachorro atropelado por causa da vitória de Trump. Mas será que alguém acha Donald Trump mais perigoso que Ronald Reagan, ou Bush filho? E não podemos esquecer que foi sob o silêncio cúmplice da secretária de Estado Hillary Clinton que se deram os golpes de Honduras, do Paraguai e do Brasil – para não falar nas agressões à Venezuela.
Obama? Como falar de Obama sem falar da Líbia e da Síria? Reatamento com Cuba? O que importa de verdade os Estados Unidos não fizeram: fim do bloqueio e devolução de Guantánamo. Portanto, todo mundo pode voltar a dormir mal, como antes. O mundo não acabou."
Sim, o comentário acima resume que o governo Trump não tem como ser muito pior que aquilo que já estava no comando da Casa Branca antes. Não havia nenhum motivo para torcer pela vitória dos democratas nessas eleições.
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Hillary era o braço armado de Wall Street |
Como os democratas puderam perder?

E o Brasil, como fica?

Além disso, para relaxar os desesperados, Trump não vai conseguir fazer nem metade das maluquices que propôs em sua campanha. Ele não é um ditador para fazer o que quiser. Trump precisa da aprovação do congresso para colocar em prática suas medidas. Muito do que foi dito durante a campanha foi parte do personagem Donald Trump. O que teremos agora é a saída de cena do personagem para a entrada do estadista Donald Trump.

Sua política externa poderá fazer a alegria de anti-imperialistas de esquerda, porém, não se sabe até que ponto Trump irá suportar a pressão do establishment, das oligarquias financistas e das grandes corporações. Afinal, como já foi dito, Trump não é nenhum outsider: ele é um plutocrata que sempre esteve por trás do jogo político americano. Não é porque ele resolveu seguir numa aventura solo que ele deixará de ser parte da oligarquia que sempre mandou e desmandou nos EUA.
Para terminar, Cristina Kirchner explica em dois minutos o que levou a vitória de Trump:
Fontes:
Samuel Pinheiro explica Trump e o Brasil
Naomi Klein explica a derrota de Hillary e a vitória de Trump
Americanexit
Trump preocupa executivos em Davos
Quais as razões que propiciaram a vitória de Trump?
Trump, a vingança da história
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