quinta-feira, 30 de agosto de 2012

homos ou héteros: quem é mais feliz no sexo?

Casais diferentes só são bonitos na foto

Não é novidade para ninguém que os homens necessitam mais de sexo que as mulheres. E isso se deve a fatores hormonais, culturais e biológicos, como já cansei de citar neste blog. Só que, recentemente, tive uma discussão num fórum virtual a respeito de quem é mais feliz no sexo: os homossexuais ou os heterossexuais. As discussões foram calorosas, mas, para mim, ficou muito evidente uma coisa: que os homossexuais são, de fato, mais felizes no aspecto sexual.

Eu falei que isso ia acabar mal
As diferenças
Na minha postagem intitulada Os gays são mais felizes? Eu expliquei porque considero que os homossexuais são mais felizes na vida em geral, incluindo aí, a vida sexual. E uma das razões que me levou a reforçar essa tese é que homens e mulheres são substancialmente diferentes. Na postagem Sexo: Quantidade versus Qualidade, eu evidenciei que a principal diferença entre homens e mulheres - no quesito sexual - está no modo em que cada um enxerga o sexo. Enquanto os homens precisam de quantidade, as mulheres precisam de qualidade. A essa altura você já deve estar entendendo porque eu considero os gays mais felizes e é exatamente por essa razão: porque um casal do mesmo sexo enxerga o sexo sob a mesma ótica e tem as mesmas necessidades.

Adeus às diferenças
O casal gay
No programa Amor e Sexo, da Rede Globo, a psiquiatra Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas de São Paulo, afirmou que o homem tem mais necessidade de fazer sexo, que os casais heterossexuais precisam se sintonizar e que os casais gays se completam mais na questão da frequência sexual. A psicóloga também afirmou: “Tanto é que a relação sexual entre dois homens (homossexuais) é muito mais frequente do que a relação sexual entre um homem e uma mulher. Ele (o heterossexual) geralmente se sintoniza com ela para poder ter o sexo na medida da possibilidade dela, geralmente acontece assim”.

Essas, sim, são felizes
O casal lésbico
Este mesmo raciocínio se aplica também às lésbicas, pois devido à oscilação hormonal feminina, existem épocas em que as mulheres não estão nem aí para o sexo. E nada melhor que outra mulher para entender isso, além de entender também a maior necessidade de qualidade no sexo por parte das mulheres. Não é à toa que o orgasmo infrequente ou ausência absoluta de orgasmo é o que uma minoria de lésbicas experimenta - além de possuírem mais intimidade emocional, mais afeto, mais exclusividade e maior inclinação para estabilidade a longo prazo nos relacionamentos. Compromisso e compatibilidade são pelo menos tão importantes quanto a atividade sexual e o orgasmo para as lésbicas. Por isso elas são tão mais felizes que as mulheres heterossexuais, uma vez que os homens tendem a negligenciar os outros aspectos que não sejam de ordem sexual em um relacionamento.

Concluindo
Portanto, para mim, esta questão está fechada. Os homossexuais, de um modo geral, são mais felizes no sexo que a imensa maioria dos heterossexuais. Talvez por isso existam tantos héteros frustrados homofóbicos por aí.

Ligações externas:
Homossexuais fazem mais sexo, diz Carmita Abdo
Relacionamento e práticas sexuais entre homossexuais

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nomes engraçados (cacofônicos)


Dia desses, eu estava respondendo algumas perguntas no Yahoo Respostas e me deparei com um usuário chamado Tomás Turbando. Não imaginava que além do Tomás, existiam também outras pessoas com nicks cheios de duplo sentido, tais como:

Alberta Alceu Pinto
Allan Bida
Armando Guerra
Ava Gina
Cuca Beludo
Décio Pinto
Diva Gina
Fujiro Nakombi
H. Romeu Pinto
Isadora Pinto
Jacinto Dores Aquino Pinto
Jacinto Leite Aquino Rego
Julia Mello Pinto
Kadu Kando
Kagaro Nakama
Komero Miamada
Mijaro Nomuro
Onabo Taduro
Oscar Alho
Paula Ambido
Paula Dentro
Paula Tejando
Paulo Brificado
Rolando Caio da Rocha
Seu Kumiama 
Takakara Nomuro
Takaro Apiroka
Tim Habey
Tommy Leite

Inclusive, esses nomes cacofônicos já tiveram seus momentos de trollagem na televisão:






Portanto, todo cuidado é pouco quando for dar um nome ao seu filho.

domingo, 26 de agosto de 2012

Provocando os (falsos) moralistas


Para aqueles que se sentiram "horrorizados" com o fato da ex-atriz pornô Sasha Grey ter divulgado a literatura infantil para crianças numa escola, como mostrei neste post aqui, fica a minha pergunta:

Vocês preferem um mundo onde as crianças vivam assim:


Ou assim?

Viva a educação e viva a leitura!
Abaixo a hipocrisia!

Uai? Não gostou?

Sasha, mostra para eles o que eles merecem!


sábado, 25 de agosto de 2012

Sexo: quantidade versus qualidade


Durante a série Quem gosta mais de sexo? foi abordado de modo generalizado sobre quem tem mais gosto pela coisa, se são homens ou mulheres. Só que a questão tem um aspecto fundamental que não foi relevado: quantidade versus qualidade.

Os homens e a quantidade
Modus operandi masculino
Os homens, principalmente os mais jovens, são basicamente quantitativos. Isso por uma razão muito simples: herança genética dos nossos ancestrais pré-históricos. Durante os primórdios, a expectativa média de vida masculina era de 20 anos. Como a expectativa de vida era muito curta para os homens, eles precisavam copular com o maior número de fêmeas possível para garantir a passagem dos seus genes. É por essa razão que os homens atingem seu ápice de impulso sexual por volta dos 20 anos de vida e depois sofrem uma queda progressiva. Isso explica também porque os homens mais maduros se preocupam mais com qualidade do que com quantidade no aspecto sexual. A testosterona tão necessária para dar ao homem a agressividade e a força física fazia com que os homens buscassem sexo quase o tempo todo, mesmo que esse sexo não fosse lá tão bom. Afinal de contas, o homem gosta de sexo até quando a transa é ruim.
Se as mulheres fossem homens por um dia, entenderiam que não é exagero essa euforia quase paranoica dos machos pelo acasalamento, afinal, a cópula foi - durante a maior parte da nossa história - uma questão de sobrevivência.

É disso que elas gostam
As mulheres e a qualidade
As mulheres são naturalmente mais seletivas por questões de sobrevivência e isso, naturalmente, as tornou mais qualitativas. Não interessa para a fêmea ter uma chusma de filhotes aleatórios: é muito mais compensador ter poucos filhos com bons traços genéticos. A gravidez é um processo que demanda muita energia e muito investimento biológico por parte da mulher para ser desperdiçada com uma cria que possua poucas chances de sobrevivência. E como as mulheres foram e ainda são mais seletivas, isso se refletiu no aspecto sexual. Ao invés de transar com qualquer um só para se aliviarem, as mulheres tiveram a oportunidade de escolher os seus parceiros e de exigir coisas mais elaboradas. Sem falar que devido à oscilação hormonal feminina, há períodos em que as mulheres ficam praticamente assexuadas. Há de lembrar também que a sexualidade feminina é bastante complexa, o que exige dos homens um maior entendimento sobre o assunto para alcançar alguma harmonia com suas parceiras.
Portanto, tudo isso reforça que, de um modo geral, os homens gostam de sexo com variedade as mulheres de sexo com qualidade.

Diferenças entre a complexidade da sexualidade masculina e feminina

Fazer muito não significa gostar muito
A imposição da quantidade dá nisto
Muita gente confunde o cumprimento de obrigações conjugais com disponibilidade. As mulheres parecem estar mais disponíveis para o sexo porque em um casamento está estabelecido que as mulheres devem fazer sexo com seus maridos sempre que eles quiserem. Só que isso não é disponibilidade: é machismo e submissão (uma espécie de estupro institucionalizado). Embora as mulheres sejam mais exigentes no sexo, essa regra social do casamento faz com que elas transem sem prazer, inibindo a sua verdadeira natureza.

Quem gosta mais mesmo?
Não é que as mulheres gostem menos, elas gostam de sexo de uma forma diferente dos homens. Enquanto ele precisa transar para se sentir bem, ela precisa se sentir bem para transar.
A conclusão é que as mulheres gostam mais de sexo com qualidade, já os homens gostam mais do sexo com quantidade e diversidade. E qual dos dois é melhor? Isso vai depender do gosto do freguês.

Ligação externa:
Folha do Interior: Quantidade versus qualidade no sexo

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A sexualidade e o falso moralismo

O que você vê de errado nesta foto?

Em um dia santo qualquer, eu estava procurando imagens para ilustrar uma das minhas postagens neste blog e me deparei com uma foto banal de uma mulher lendo uma história infantil para crianças em uma escola. Só que essa imagem causou uma polêmica danada. E o motivo dessa polêmica foi um só: a mulher que estava lendo para as crianças era uma ex-atriz pornô.

Sasha e os baixinhos
Para quem não conhece, a tal atriz pornô em questão é a norte-americana Marina Ann Hantzis, mais conhecida como Sasha Grey. Apesar dela ter atuado em diversos filmes pornográficos, hoje ela está 'aposentada' da sua antiga profissão e trabalha atualmente como cineasta, escritora, fotógrafa, artista performática e musicista. Mas bastou que se soubesse a antiga profissão da moça que começaram as pesadas críticas.


Sasha foi convidada para fazer um programa (não aquele programa que você está pensando) de apoio à leitura numa escola infantil. O objetivo desse programa era de incentivar a leitura para os pequenos, mas parece que a hipocrisia humana se deixou levar pelos seus preconceitos moralistas. As pessoas precisam entender que existe uma diferença abismal entre realidade e ficção. Filmes pornôs são uma coisa, a realidade fora deles é outra. E julgar o caráter de uma pessoa por um filme que ela fez ou por sua condição sexual é um preconceito burro e desnecessário.

E o que me deixou impressionado nesse caso é que a atriz estava bem vestida, comportada e agindo de forma natural. Mas os pais das crianças dessa escola ficaram indignados com o fato de uma atriz pornográfica estar lendo livros para os seus filhos - como se ela fosse menos humana por isso. Parecia até que a mulher tinha alguma doença contagiosa ou que poderia atacar sexualmente as crianças.
(Cá entre nós: eu confesso que ficaria muito mais preocupado se um político estivesse lendo para os meus filhos, pois esses, sim, são imorais).

Com relação a essas reações de rancor e indignação das pessoas, eu tenho duas críticas a fazer:

1ª crítica: o machismo
Todas têm que ser assim?
Eu sou capaz de apostar todos os meus fios de cabelo que se fosse um ator pornográfico no lugar de uma atriz pornográfica, essa reação provavelmente não aconteceria, ou, se ocorresse, ela seria mais amena. Se fosse um Alexandre Frota da vida, eu queria ver quem ia chamá-lo de vagabundo, safado e promíscuo. A culpa disso é o tal machismo. Todos deveriam saber que a sexualidade feminina até hoje ainda é encarada como tabu. Se um homem diz que comeu todas, ele é o garanhão, o gostosão e um macho de verdade digno de honra e respeito. Agora se uma mulher disser que fez o mesmo, vai ser taxada de um monte de predicados degradantes e ainda vai ser mal vista. Acho que já passou da hora de acabar com isso.

2ª crítica: o falso moralismo
Qualquer pessoa que tenha criticado a atriz por ela ser "suja", "devassa", "imoral" ou coisas do tipo, está sendo hipócrita. Isso por uma razão básica: o sexo é algo natural e (quase) todo mundo faz. Além disso, o sexo gera a vida. As pessoas só poderiam criticar alguém nesse aspecto se fossem virgens e se acreditassem que os bebês vêm das cegonhas. Ou será que alguém acha mesmo que aquelas crianças que estavam junto da Sasha Grey desceram de paraquedas do bico de uma cegonha?
Se fosse para criticar alguém por sua sexualidade, então qualquer pessoa que não fosse virgem estaria automaticamente caindo em contradição. Nesse caso, somente freiras e pessoas virgens poderiam falar com crianças em escolas.

Chega de falso moralismo, meu povo!

Os links sobre o assunto estão logo abaixo:
"Não vou parar de ler para estudantes", diz Sasha Grey
Atriz pornô Sasha Grey lê livros em escola infantil e revolta pais

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Intimidade? Tô fora!

Viva a intimidade!

Eu vejo muita gente por aí, especialmente as mulheres, falando da intimidade como se ela fosse uma coisa "boa". Essa ideia de romantizar a intimidade é típica de pessoas que confundem os seus devaneios líricos com a realidade.
Até hoje eu nunca encontrei um só motivo para dizer que a intimidade seja algo desejável - muito pelo contrário: eu só vejo problemas com relação à intimidade. Ter que aturar manias, tiques nervosos, roncos, puns, arrotos, odores desagradáveis, calcinha pendurada na torneira do chuveiro, mau hálito pela manhã, absorvente usado entupindo a lixeira, toalha molhada em cima da cama, cueca suada atrás da porta e outras coisinhas 'fofas' estão entre as coisas mais broxantes que pude conhecer na vida. E todas essas coisas fazem parte disso que chamamos popularmente de "intimidade".
O que eu vejo muito por aí são pessoas confundindo intimidade com cumplicidade. Dizer o que a gente pensa e sente; não ter frescuras sob os lençóis; ter entrosamento sexual e reconhecer a imperfeição do outro são atos de cumplicidade. Além disso, a intimidade desgasta demais a relação e, principalmente, a libido. Coisas como tomar banho todos os dias na frente do outro, raspar o sovaco na frente do outro e aguentar meia suja com chulé acaba com qualquer relação.

A seguir vou deixar uma série de tiras do "Edibar da Silva", do cartunista paranaense Lúcio Oliveira, que mostram o quão desastrosa é a tal da intimidade. Segure o riso se puder:















E resultado só poderia ser este:

sábado, 18 de agosto de 2012

Quem gosta mais de sexo (4) - Resolvendo conflitos


Esta é a quarta e última parte da série Quem Gosta Mais de Sexo? Aqui será apresentada a resposta para essa pergunta e também tentaremos encontrar uma maneira para que homens e mulheres possam se entender um pouquinho melhor sob os lençóis.

Por que debater esse assunto?
Quem gosta mais de dançar?
Muita gente pode estar se perguntando por que não estamos discutindo aqui sobre quem gosta mais de futebol, ou quem gosta mais de chocolate, ou quem gosta mais de dançar. Por que ao invés disso estamos focando justamente sobre o sexo? Será que o sexo é mais importante que essas outras coisas? A resposta é não! O sexo não é mais importante - o problema é que diferentemente da dança, da praia, do futebol assistido ou do chocolate, o sexo precisa obrigatoriamente de duas ou mais pessoas para ser feito. E, no caso dos heterossexuais, precisa ser feito justamente com alguém do sexo oposto. E o problema está justamente aí, porque o sexo para as mulheres significa 'x', enquanto que para os homens significa 'y'. Homens e mulheres enxergam o sexo de formas diferentes e não é de se admirar que quando eles se juntem - cada um com sua própria perspectiva - a coisa não engrene.

"Eu concordo que homens e mulheres não são iguais e acho que as pessoas que dizem que somos fisicamente diferentes mas mentalmente iguais, ou são hipócritas, ou são iludidas: não faz o menor sentido sermos iguais. Passamos nossas vidas sob a influência de hormônios diferentes, temos experiências diferentes e lidamos com problemas diferentes - e isso não é cultural, isso é biológico. A mulher menstrua, a gente, não, e esta experiência afeta a forma como elas pensam." (anônimo)


Somos diferentes, mas com metas iguais

Por que os homens só pensam 'naquilo'?
Essa pergunta não foi respondida na primeira parte desta série, pois lá foram evidenciados os fatos que tornam os homens mais eufóricos quando o assunto é sexo. Bom, mas e por que os homens parecem ser tão obcecados pelo negócio? Para entender isso, leve os seguintes fatores em consideração:
  1. A maior parte da excitação dos homens vem de estímulos visuais.
  2. Os homens se excitam quase instantaneamente (muito mais rápido que as mulheres).
  3. Os homens têm mais testosterona e ela é fabricada permanentemente.
  4. Os homens precisam 'se aliviar' sexualmente com frequência.
  5. O constante apelo sexual feminino: corpos esculturais, roupas provocantes, perfumes afrodisíacos, etc.
O que é bonito é para se olhar
Esse último item pode parecer irrelevante, mas o fato das mulheres em geral cuidarem mais da aparência que os homens, tem um peso tremendo. Na terceira parte foi demonstrado que as características do cio nas mulheres foram 'congeladas' pela seleção natural para que elas permanecessem sempre atraentes para os homens e, assim, tivessem mais chances de copular e gerar descendentes. Agora junte a isso todo esse arsenal de apelo sexual feminino com decotes, minissaias, calças justas e silicones, que teremos homens pensando em sexo a toda hora (ou pelo menos até virem uma mulher atraente).
Por outro lado, se os homens se vestissem de forma mais provocante, cuidassem mais da aparência, fossem mais sedutores e menos brutos ao abordarem as mulheres, creio que a mulherada sentiria na pele o que os homens sofrem quando passa uma beldade por perto.

E as mulheres?
Como exemplifiquei anteriormente, os homens são mais imediatistas. E como as mulheres demoram um pouco mais para chegar no mesmo estado de excitação que os homens, cria-se a ilusão de que elas não gostam tanto da coisa. Acontece que a libido feminina também é muito poderosa e a prova disso são:
  1. Mulheres que traem apenas por causa de sexo.
  2. Mulheres que transam sem compromisso.
  3. Mulheres que ensinam aos seus parceiros como excitá-las.
  4. A capacidade extraordinária que o clitóris tem de proporcionar prazer.
  5. Mulheres que sofrem com a falta de sexo no casamento.
Desses itens acima, eu gostaria de chamar uma atenção especial para o último, pois o que tem de mulheres que sofrem com a falta de sexo num relacionamento chega a impressionar. No site A Palavra de Osho saiu um artigo que tratava justamente sobre esse assunto. No post Quando Ele Não Quer Mais Fazer Sexo, eu contei mais de 200 comentários de mulheres aflitas porque o sexo no casamento delas esfriou ou acabou. Recomendo que quem quiser conferir esse post dê uma lida nos comentários e descubra porque tantas mulheres traem por causa de sexo.
A blogueira Lola Aronovich escreveu em seu blog um post fenomenal sobre esse assunto, desmistificando vários mitos sobre a sexualidade feminina e mostrando a sua evolução ao longo da história. O link para o post da Lola segue abaixo:
O Clitóris e a Negação do Desejo Feminino

Por isso, rapaziada, cuidado: achar que as mulheres não são chegadas em um chamego é dar um passo em direção ao time da galha grossa (time dos cornos).

"Duvidar do potencial que uma mulher tem para sentir prazer é um verdadeiro desperdício de orgasmos, tanto para homens quanto para mulheres." (autor desconhecido)


A prova de que as mulheres sentem tanto prazer quanto os homens

Sobre as pesquisas
As pesquisas apresentadas na segunda parte da série não evidenciam que as mulheres gostam menos de sexo: essas pesquisas mostram um sintoma causados pelos vários fatores apresentados na terceira parte desta série. E é bom que se saiba também que as pesquisas generalizam, pois entre as mulheres que declararam não priorizar o sexo, tem aquelas que:
  • Realmente não gostam da coisa 
  • As que fingem não gostar (por medo ou culpa)
  • As que se reprimem
  • As que não descobriram ainda que gostam
Além disso, tem um fator sutil aí que não foi considerado: homens e mulheres se excitam de formas diferentes. Enquanto os homens se excitam mais com sexo explícito, pornografia, nudez feminina e variedade sexual; as mulheres se excitam mais com palavras, romance, toque não sexual e o jogo da sedução. Ou seja, coisas como "receber um buquê de flores" e "ganhar um jantar" excitam as mulheres e, por isso mesmo, eles ganharam maior relevância que o sexo em si. A real diferença entre o interesse sexual masculino e o feminino parecem divergir, mas, na verdade, eles apenas assumem formas diferentes.

Prazer é bom e todo mundo gosta

"Dizer que as mulheres não gostam de sexo é uma forma antiga de repreender a sexualidade feminina, para que os homens tivessem menos chances de serem trocados ou traídos" (anônima)

Resolvendo conflitos
Homens e mulheres gostam sexo, mas de formas diferentes. Se compreendêssemos isso, reduziríamos muitos problemas entre os casais. Conhecendo as nossas diferenças, podemos dialogar e chegar a um denominador comum, transformando o sexo numa experiência prazerosa para todos, independente de ser homem ou mulher. A falta de educação sexual e o desconhecimento com relação aos desejos e necessidades do outro é que levam homens e mulheres a não se entenderem.
Uma das reclamações mais recorrentes por parte das mulheres é que os homens são muito rápidos. Isso ocorre porque os homens se excitam muito mais rapidamente que as mulheres e partem logo para a penetração antes delas estarem plenamente excitadas. O gráfico abaixo (gráfico 1) mostra a diferença entre o tempo médio de excitação masculino e feminino até o ponto ideal para começarem a cópula:

Gráfico 1

Como resultado dessa pressa masculina e da forma machista de se enxergar o sexo, a relação sexual "normal" acaba obedecendo ao gráfico abaixo:

Gráfico 2

Note que o gráfico 2 (acima) evidencia que, em média, uma relação sexual dura menos de 15 minutos, terminando no orgasmo masculino. E imediatamente após o orgasmo, inicia o período refratário (desinteresse sexual masculino após a ejaculação). Note que nesse cenário as mulheres além de não se excitarem o suficiente, também não têm orgasmos. Isso explica porque tantas mulheres sentem mais prazer comendo uma suculenta barra de chocolate do que transando.
E para quem acha que as mulheres não sentem orgasmos por não terem um pênis, basta saber que o orgasmo não acontece nos órgãos genitais. O orgasmo acontece no cérebro.

Já no gráfico a seguir (gráfico 3) mostra uma relação sexual onde as mulheres são excitadas até terem vários orgasmos e só após isso ocorre o orgasmo masculino. Dessa forma, ambos podem ter o sexo como uma experiência gratificante.

Gráfico 3

O sexo além do sexo
Para que um homem leve uma mulher ao êxtase não basta apenas caprichar nas preliminares, pois a sexualidade humana é bem mais surpreendente e complexa do que se pode imaginar.
Existem alguns fatos a serem relevados sobre a sexualidade humana que deveriam fazer parte da nossa pobre educação sexual. Ao invés das pessoas apenas aprenderem sobre métodos contraceptivos e se inspirarem na pornografia, poderíamos incluir aprendizados importantes, como:
  • As mulheres são mais sinestésicas que os homens (sentem prazer com todos os 5 sentidos).
  • As mulheres têm mais sensibilidade na pele que os homens (daí a importância do toque).
  • As mulheres se excitam bastante com palavras, gestos e atitudes antes da relação.
  • Temos 2 m² de pele com milhares de pontos erógenos (tanto homens quanto mulheres).
  • O sexo tântrico ajuda a explorar os pontos erógenos e a evitar a ejaculação precoce.
  • O pompoarismo melhora o desempenho sexual de homens e mulheres.
  • É importante que o homem sempre passe confiança para a mulher.
  • Os homens devem aprender a elogiar e a fazer com que as suas parceiras se sintam à vontade.
  • Respirar fundo várias vezes antes do sexo para oxigenar o sangue e aumentar a sensibilidade corporal.
  • Fazer massagens com óleos afrodisíacos.
  • Experimentar a Dança de Shiva.
Com relação à Dança de Shiva, é preciso ser dito que ela explora o limite de prazer que os seres humanos podem alcançar através do sexo. Essa invenção vem dos povos hindus, que buscavam o aperfeiçoamento das formas de se sentir prazer. E já que estamos falando em povos hindus, vamos abordar uma de suas maiores invenções: o Kama Sutra.
O Kama Sutra, para quem não sabe, não é apenas um livrinho de posições sexuais. Em sua versão original, o Kama Sutra explora todas as possibilidades do sexo tântrico, mas como a sociedade ocidental não entendeu essa parte, limitou o Kama Sutra a um mero guia de malabarismo sexual.
Também há de lembrar de algo que pode parecer meio piegas, mas diferentemente da maioria dos homens, as mulheres podem gozar de duas formas: com o corpo e com a alma. Quando as emoções, o carinho e os sentimentos se entrelaçam no infinito onde as almas se tocam, as mulheres podem atingir um orgasmo transcendental. Quando uma mulher está envolvida e se sente acolhida pelo calor de um amor verdadeiro, é capaz de gozar não somente com o corpo, mas também com a alma.
No vídeo abaixo, o falecido mestre José Ângelo Gaiarsa exemplifica sobre a tal Dança de Shiva:


"Tanto homens quanto mulheres fingem ou mentem para si mesmos sem saber. Desconhecem algo mais intenso, não mergulham em si e no outro o suficiente para sentirem plenamente o que o sexo oferece. O resultado é uma coleção de experiências rasas, sem conexão com o outro, tensões presas que não pulsam livremente pelo corpo, orgasmos que poderiam chegar a níveis elevadíssimos - mas que não chegam... O sexo deixa de ser arte." (anônimo)

Saindo da prisão
Para entender melhor essa ideia, vou citar um conto de fadas alemão chamado Rapunzel. Neste conto é narrada a história de uma linda princesa que é mantida presa numa torre por uma bruxa malvada. A bruxa insiste em dizer que a Rapunzel é muito feia, mantendo-a, assim, prisioneira. Porém, a verdadeira prisão de Rapunzel não era a torre, mas, sim, o medo da própria feiura imaginária. Quando Rapunzel enxerga a sua própria beleza refletida nos olhos do seu príncipe encantado é que ela descobre o quão bela ela é, se libertando da prisão.
Essa estória da Rapunzel é uma metáfora perfeita para explicar o que ocorre com muitas mulheres que se achavam frígidas ou que foram reprimidas sexualmente. Isso porque vivemos numa sociedade machista que inibe a sexualidade feminina, dando a entender que apenas os homens gostam da coisa. Mas quando uma mulher encontra o seu 'Príncipe Encantado' que a faz vencer seus medos e preconceitos, ela se liberta da sua 'prisão' sexual. Uma mulher que se sente segura, amada, aceita como ela é e que atinge um grau de intimidade e confiança com um parceiro é capaz de descobrir, nela mesma, uma mulher com um potencial infinito para sentir e proporcionar prazer - desde que, claro - esse parceiro dela saiba despertar a fêmea adormecida que há dentro de uma mulher.

"Se os homens conhecessem o potencial sexual que existe dentro cada mulher, a palavra frigidez já teria sido extinta do nosso vocabulário há muito tempo". (anônimo)

Esse conhecimento sobre a sexualidade humana dá aos homens e mulheres dessas novas gerações uma oportunidade que os nossos antepassados recentes não tiveram nos últimos milênios: a de ambos serem plenamente felizes no sexo, livres de sexismos e de tabus.
Quem ganha essa disputa?

Quem gosta mais?
Como já foi citado no meu post resposta ao Casal Sem Vergonha, o Quem Gosta Mais de Sexo, essa pergunta só pode ser respondida de forma inequívoca se eliminarmos as variáveis (fatores religiosos, sociais, culturais e educacionais que são diferentes para homens e mulheres). Quando houver uma igualdade entre homens e mulheres nesses aspectos é que poderemos saber a resposta. Ressalto esse ponto porque nas sociedades onde as mulheres não são reprimidas sexualmente, elas apresentam um comportamento bem mais promíscuos do que nas sociedades repressoras.
Além disso, é complicado comparar gostos, afinal, a coisa acaba caindo no campo dos achismos e da subjetividade. É mais ou menos como tentar estabelecer quem sente mais prazer no orgasmo baseado apenas em relatos.
Uma forma menos generalizada de se abordar essa questão é através de médias por faixa etária. A seguir há um gráfico retirado do livro Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor que mostra a variação do desejo de homens e mulheres de acordo com a idade:


Segundo o gráfico acima, durante a faixa que vai dos 35 aos 48 anos, as mulheres gostam mais de sexo que os homens da mesma faixa etária. Já nas outras faixas de idade, ocorre o oposto: os homens apresentam um impulso sexual maior.
É bom que seja considerado que os homens normalmente sentem menos culpa por gostarem de sexo do que as mulheres. Além disso, a sexualidade masculina é mais prática e mais imediata. Tanto é que os casais homossexuais masculinos costumam ser muito mais ativos, sexualmente falando, do que os casais heterossexuais ou que as homossexuais femininas.
Infelizmente, não há como responder a essa pergunta sem cometer generalizações. Mas por todas as evidências observadas ao longo dessa série, ficou claro, para mim, que o fato dos homens encararem o sexo como uma questão fisiológica os torna mais interessados pela coisa que as mulheres. Na média, os homens gostam mais que as mulheres - muito embora existam muitas mulheres que gostem bem mais que muitos homens por aí.
Independentemente de quem gosta mais ou menos, o que importa é que todos têm potencial de sobra para serem felizes no sexo, seja homem ou seja mulher.

A seguir, os outros links dessa série:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ser criança em 1990


1990 - Esse ano foi um verdadeiro pesadelo para os brasileiros. O ano começou com o recém assumido presidente Fernando Collor confiscando a poupança de todos os brasileiros. Para piorar, neste mesmo ano, o Brasil estava afundado numa hiperinflação de mais de 1.600% ao ano - fato que causou muito tumulto no dia-a-dia de todos nós. E como se não bastasse tudo isso, ainda tivemos duas moedas fracassadas: o Cruzado Novo e o Cruzeiro (esse último se arrastou até 1994, com a chegada do Plano Real).

Inflação em 1990

Bom, mas nem tudo foram espinhos nesse complicado ano de 1990, pois apesar de ter sido catastrófico economicamente falando, esse ano foi marcante na vida de um grupo de brasileiros que viveu um dos momentos mais inesquecíveis de suas vidas: as crianças! Quem foi criança no ano de 1990 presenciou muita coisa bacana, pois tivemos aqui o auge da programação infantil na TV, o auge da música infantil, o auge dos brinquedos e muitas outras coisas bacanas para contar. Era bom demais ser criança naquela época, porque tudo era voltado para as crianças. E quer saber de uma coisa: acho que apenas no ano de 1990 aconteceram mais coisas legais do que em muitos anos juntos, pelo menos para mim. Vou contar mais:

Esconde-esconde: nostalgia do século passado

Brinquedos
Para começo de conversa, os computadores praticamente inexistiam nos lares brasileiros nessa época, e a internet, então, nem se fala. E o que sobrava para as crianças se divertirem? Bonecas, Autoramas, Ferroramas, Playmobil, bambolês, Comandos em Ação, Barbies, jogos de tabuleiro e uma infinidade de outros brinquedos inesquecíveis que só a geração pré-século XXI conheceu. Isso sem falar nos videogames, pois nessa época tínhamos o Atari, o Master System, o NES, o recém chegado Mega Drive e o inesquecível Phantom System. Eu comecei a gostar de videogames jogando clássicos do Phantom System como Super Mario Bros., GhostBusters, Pac-Man, Stealth, Rad Racer, entre outros.
Sem falar que nessa época tínhamos parques de diversões, pracinhas com brinquedos, zoológicos e parques aquáticos sempre lotados com crianças se divertindo e fazendo amizades. Era uma delícia ser criança naquela época, viu? (pausa para 'nostalgiar' um pouco).


Música
Diferentemente de hoje em dia, nessa época tínhamos músicas produzidas especialmente para as crianças. Que criança daquela época não abria um belo sorriso ao cantarolar as canções do Balão Mágico, do Trem da Alegria ou da Xuxa?
E mesmo as músicas que não eram voltadas para o público infantil também faziam sucesso na voz da molecada, como os clássicos teens Angélica (Vou de Táxi), Menudos e Grupo Dominó. E outras canções que eu adorava ouvir e cantar, como Dançando Lambada (Kaoma), Preta (Beto Barbosa), Me Chama que Eu Vou (Sidney Magal) ou Haja Amor (Luís Caldas). Sem falar nos clássicos internacionais como Enjoy the Silence (Depeche Mode), It Must Have Been Love (Roxette), Freedom (George Michael) e The Power (Snap).


Televisão
Uma das coisas mais marcantes para quem foi criança em 1990 com certeza foi a televisão. Naquela época, diferentemente de hoje em dia, existia um horário na programação exclusivo para as crianças. Das 8h até às 12h era somente programação infantil.
E algumas das coisas marcantes que passaram na tevê em 1990 foram:
Desenhos:
Nossa Turma, Kissyfur, Ursinhos Gummi, Cavalo de Fogo, Thundercats, He-Man, She-Ra, Caverna do Dragão, Peter Pan, Duck Tales.
Programas infantis:
Clube da Criança, Xou da Xuxa, Rá-Tim-Bum.
Programas inesquecíveis:
TV Pirata, Escolinha do Professor Raimundo, Olimpíadas do Faustão, Pegadinhas do Faustão, Cinema em Casa.
Tokusatsus:
Jaspion, Changeman, Jiban, Jiraiya, Flashman.
Novelas:
Tieta do Agreste, Rainha da Sucata, Pantanal, A História de Ana Raio e Zé Trovão.
Filmes e séries:
MacGyver; Alf; Ghost - do Outro Lado da Vida; Rocky V; De Volta para o Futuro 3; Edward - Mãos de Tesoura; Uma Linda Mulher; As Tartarugas Ninja; Robocop 2.

Para mim, a rotina televisa era a seguinte nessa época: de manhã eu assistia aos desenhos, de tarde assistia os tokusatsus e pela noite eram as novelas. A minha vida, de certa maneira, girava em torno da tevê, por isso ela ter recebido tanta relevância nessa época.


Lanches
Imagine você ser criança numa época repleta de docerias, confeitarias, brinquedos feitos de chocolate e jujubas multicoloridas... E no meio disso tudo tinha também o algodão doce, a pipoca, o amendoim, os biscoitos coloridos de leite, a Cremogema, o Milk-Shake, o sorvete, o picolé, os salgadinhos, os refrigerantes, os achocolatados, as guloseimas, as balas, o Pirocóptero, os bombons, os chicletes com figurinhas... Sorte minha que eu não era diabético, viu?


Esportes
Está certo que o Brasil deu vexame na Copa do Mundo da Itália de 1990 (perdendo nas oitavas para a Argentina), mas o evento por si foi marcante. Numa época em que o país estava enfrentando uma forte turbulência econômica, nada como um evento esportivo de grande porte para nos distrair um pouco. E com a vitória da Alemanha sobre a Argentina na final, os brasileiros lavaram a alma (vingancinhas à parte, hehe). Mas o melhor de tudo neste ano foi o bicampeonato de F1 do piloto Ayrton Senna. O meu sentimento de brasileirismo ia a mil quando Senna colocava a bandeira nacional para fora do carro com aquela música tema da vitória do Roupa Nova.


Fatos pessoais
Como já ressaltei em outro post, a infância foi a melhor época da minha vida - e o ano de 1990 foi o auge da minha infância. Isso por várias razões, como:

  • Foi no ano de 1990 que eu me alfabetizei e finalmente pude realizar um sonho antigo: criar quadrinhos! O meu primeiro quadrinho com textos foi de um personagem chamado Noventinha, que era um nove com braços e pernas criado em homenagem à década de 90 que estava começando. 
  • Nesse ano eu contava com dois dos meus cachorros mais queridos - ET e Cinzo - dois vira-latas que se tornaram uma lenda até hoje. 
  • Tinha a granja da minha avó onde eu costumava brincar de explorador e levava os meus Comandos em Ação para brincar no meio da 'selva'. 
  • Tive a festa de aniversário dos meus sete anos que foi inesquecível. Vale salientar que festas para crianças de classe média naquela época eram verdadeiros eventos. 
  • As casas de praia que conheci no litoral pernambucano (Catuama, Porto de Galinhas, Maria Farinha) protagonizaram momentos inesquecíveis para mim.
  • Bati um recorde pessoal: o dia que mais comi na história da minha infância. Quem já foi a um rodízio de carne no restaurante Spettus, do Recife, sabe que é fácil, fácil, comer até explodir!


Qualquer ano seria inesquecível numa praia dessa

Outros fatos importantes em 1990
O telescópio Hubble foi lançado em abril 1990
Ano Internacional da Alfabetização (ONU)
Criado o Estatuto da Criança e do Adolescente

Leia mais neste blog sobre:
Brinquedos dos anos 80 e 90
Programas infantis dos anos 80 e 90
Comidas que marcaram a minha infância

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

E viva o Estado Laico!


Dizem que o Brasil é um país laico (onde o governo é separado da religião), mas a seguir eu vou exibir uma série de razões pelas quais eu tenho as minhas dúvidas quanto a isso:

Inscrições religiosas no dinheiro
Em todas as cédulas do Real está escrito: "Deus Seja Louvado".  

Crucifixos em repartições públicas
Repare o crucifixo na parede do STF

Réus absolvidos por cartas psicografas
Psicografia agora virou prova judicial
Caso da psicografia:
Justiça aceita cartas psicografadas para absolver réus

E para terminar, um vídeo que comprova que a câmara virou local de culto evangélico com direito a show da deputada Lauriete Rodrigues:


E viva o Estado Laico!