Muita gente tem criticado essa minha insistência em assuntos envolvendo igualdade de gênero, mas eu reafirmo que essa teimosia têm um propósito justo. Realmente, parece muito injusto e sem noção você criticar uma ideologia que combate o sexismo, o feminicído, a misoginia, os abusos, a desigualdade e uma porção de outros problemas sociais, como é o caso do feminismo. Acontece que, como deixei claro em outras postagens, há pessoas que estão usando o feminismo como uma espécie de "escudo" para se defender dos contra-ataques de quem discorda de suas convicções pessoais, usando aquele argumento batido como defesa: "Se você está me criticando, você criticando o feminismo; e se você é contra o feminismo, então você é um machista-misógino-opressor." O que eu quero que as pessoas entendam é que o problema não é o feminismo: o problema são essas pessoas que se apropriam do nome e da história do movimento para disseminar insanidades que acabam servindo de munição para os reacionários atacarem o próprio feminismo. Então esse é o ponto central das minhas críticas: desconstruir os argumentos radicais, individualistas e sem qualquer ligação com o feminismo.
Charge por Gisa de Castro que resume meus argumentos |
Lembro-me que respondi a um comentário, no último post sobre esse assunto, que questionava essa minha postura "obsessiva" sobre essa temática. Eu respondi que a minha insistência no tema é porque o mesmo é a bola da vez, porque dá mais pageviews e que o assunto tem dado muito pano para manga. Mas essas são razões secundárias, as verdadeiras razões foram que eu passei a ser atacado por supostas "feministas" ao defender o feminismo (ou ao criticar certos aspectos que discordo) e também por ver que esse movimento ser corrompido por pessoas totalmente sem noção, que mais servem para afastar simpatizantes, do que para combater as desigualdades de gêneros. A coisa me incomodou tanto que não tive outra escolha a não ser contra-argumentar. E no meio dessa história apareceram as tais RadFems, que são criaturas cheias de rancor que vivem intocadas em seus guetos virtuais na internet, destilando ódio e sendo constantemente ignoradas ou, quando muito, ridicularizadas pelos poucos que dedicam a elas mais que 30 segundos de atenção. Inclusive, qualquer pessoa que tenha o Q.I. oscilando entre o de uma ameba e uma ostra percebe que essas tais Rads são uma versão "fêmea" dos mascus, porque sentem ódio (ou fobia) pelo sexo oposto, acham que todas as pessoas do sexo oposto não prestam e vivem fechadas em suas realidades paralelas. Da mesma forma que os mascus devem ser contestados por suas insanidades travestidas de argumentos, as rads também devem. E radicais por radicais, todos são uns palermas carentes de umas boas doses de semancol.
Muita gente pensa que é assim... |
Enfim, o objetivo deste post foi de esclarecer que este blog não é para atacar o feminismo e que também não vou insistir neste tema. Na fila para serem publicados, tenho outros temas bem interessantes envolvendo ciência, política, cultura, música, games, religião... É só esperar para ver.