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Histeria paranoica-psicótica típica dos reaças |
Já ressaltei em outras postagens que todo reacionário é medroso por natureza. Agora pegue 500 quilos de reacionarismo e junte com mais uma tonelada de paranoia, fascismo e fanatismo tudo junto e misturado. O resultado é essa histeria ridícula que tem surgido nesses últimos dias contra qualquer ideologia minimamente igualitarista.
Primeiro foi o ex-colunista da Veja, Rodrigo Constantino, que acusou a produtora de games
Ubisoft de "doutrinação marxista" por apresentar Karl Marx como "herói" do jogo
Assassin's Creed Syndicate. Se alguém duvida dessa pérola, basta acessar o site do próprio Constantino
neste link. Sim, de fato Marx e outros personagens históricos como Graham Bell e Charles Darwin aparecem no novo game da série
Assassin's Creed. Mas o que reaça nenhum diz é que o próprio capitalismo se apossou da imagem deles para fazer lucro vendendo jogos. Além disso, ninguém está proibido de usar personagens históricos em seus jogos. Hitler mesmo já apareceu em diversos jogos e ninguém nunca deu um pio - mas basta falar o nome de Marx que essa turma conservadora começa e tremer. E o que o game coloca, pelo que vi no trailer, é uma luta ética contra a exploração dos trabalhadores em um período da história onde seres humanos não tinha praticamente nenhum direito trabalhista. Mas enfim, nem vou falar muito sobre isso, porque qualquer pessoa que possua um QI oscilando entre o de uma ameba e uma ostra consegue refutar a teoria estapafúrdia de doutrinação defendida pelo sr. Constantino.
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Criadores do ENEM de 2015, ou não. |
Outro fato que eu não poderia deixar de citar foi outro ataque reacionário vindo do pastor-deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) e do nosso velho conhecido deputado
fascista Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra a prova e a redação do ENEM de 2015. Foi só citarem o nome de Simone de Beauvoir numa das questões e ter uma redação cujo tema era a violência contra a mulher que esses dois (e outros reaças) começaram a acusar o exame de "doutrinação marxista-cultural-feminazi". Primeiramente, é bom que se diga que a violência contra a mulher não é uma questão meramente feminista:
é, antes de tudo, um tema que envolve ética, justiça e direitos humanos. E protestar contra um tema desse acusando-o de "doutrinação" é típico de uma mente psicopata cega pelo machismo e pelos privilégios de gênero e de classe. Não é possível alguém, em pleno século 21, achar que debater sobre a violência contra a mulher seja uma "doutrinação". Será que é "doutrinação" ter o mínimo de empatia com as milhares mulheres que são espancadas, estupradas, assassinadas e assediadas todos os dias? Cada vez que eu vejo essas reações birutas e misóginas me dá vontade de sair do armário e me assumir feminista de vez, porque eu vivo dizendo por aí que sou igualitarista para que as radicais não me acusarem de "roubo de protagonismo" ou de que "não tenho vivência para dar pitaco na luta alheia". Mas não é possível uma coisa dessa, eu não tenho como achar tolerável que alguém execre um tema de extrema importância para a sociedade como é o combate a todas as formas de violência contra as mulheres, meninas, senhoras e adolescentes. Isso porque eu nem comentei sobre a questão da Simone de Beauvoir. Putz, numa prova que tem mais de 170 questões os caras vão implicar por causa de UMA questãozinha sobre Simone de Beauvoir. Pelamordedeus! Esses machos estão precisando mesmo é de uma pia cheia de pratos para lavar, porque assim eles estão ajudando muito mais a sociedade do que vomitando essas diarreias mentais típicas da extrema direita.
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Como um reacionário de extrema direita antipetista enxerga as coisas |
Pra mim, chega. É por isso que eu digo que o conservadorismo é uma doença mental.