domingo, 30 de outubro de 2011

Os 12 jogos mais viciantes da história

12º League Bowling (Neo Geo)
League Bowling
Apesar de ser pouco conhecido, esse game de boliche se destaca pela sua simplicidade, dinâmica e jogabilidade. É aquele game bem leve, rápido e descompromissado, daqueles que a gente joga enquanto espera baixar alguma música na internet.



11º Elifoot/Brasfoot/Championship Manager (PC)
Brasfoot
Todos esses três games seguem o mesmo estilo, onde você é o técnico do time e administra alguns recursos do clube, podendo comprar e vender jogadores, ser promovido a um clube melhor ou até mesmo podendo treinar uma seleção numa copa do mundo. São games obrigatórios para quem curte futebol.


The Sims
10º The Sims (diversas plataformas)
Criar e controlar um Sims numa espécie de segunda vida foi uma das coisas mais viciantes que já fizeram na história dos games. A liberdade de poder seguir carreiras e objetivos diferentes dão ao jogo uma dinâmica nunca antes vista no mundo dos games.


Super Mario World
Super Mario World (SNES)
Mesmo sendo um jogo de plataforma, o Super Mario World primou pela jogabilidade, pela diversidade e pelo desafio. Os muitos mundos, segredos e truques fizeram todos os seus fãs gastarem muitas horas para desbloquear todos os caminhos do game. Um clássico eterno.



PES/FIFA/Winning Eleven/ISSS (diversas plataformas)
Pro Evolution (PES)
Games de futebol sempre fizeram um sucesso absurdo entre a garotada aqui no Brasil. Não há ninguém que nunca tenha jogado uma partida desses grandes títulos. É o tipo de jogo ideal para se enfrentar aquile amigo marreco ou fazer um campeonato com a galera. Sem falar nos diversos campeonatos e modos de jogo.


Counter Strike
Counter Strike (PC)
O jogo de tiro em primeira pessoa mais popular do mundo causou uma revolução por inserir modos dinâmicos de partidas online. Os diversos estilos de jogadores (campers, strikers, freekills, killers, rushers) nasceram da jogatina online ou em rede deste game fabuloso.


DX Ball
DX Ball (PC)
Pode parecer que rebater uma bolinha usando o mouse seja uma coisa boba, mas no caso do DX Ball, isso toma proporções assustadoramente viciantes. Duvida? Experimenta pra ver!



Goldeneye 007/Perfect Dark (Nintendo 64)
Goldeneye 007
Além dos divertidos cheats no modo single player para ambos os games, o modo multiplayer de ambos é que realmente supera as expetativas. Jogar com até quatro amigos usando as armas e engenhocas bélicas foi uma das coisas mais divertidas que inventaram num videogame. Mesmo os bons jogos de tiro hoje não conseguem ser tão diversificados e variados quanto esses clássicos do Nintendo 64.


Mario Tennis
Mario Tennis (consoles da Nintendo)
Dentre todos os jogos de tênis lançados do Atari para cá, sem dúvida, o da franquia do encanador bigodudo leva o troféu de mais divertido. Além das características únicas de cada personagem, havia truques, técnicas malucas e quadras insanas para deixar o game ainda mais instigante.


Advance Wars (Game BoyAdvance/Nintendo DS)
Advance Wars
A série Advance Wars mistura estratégia, batalhas e um monte de coisas divertidas num videogame portátil. O game tem gráficos simples e uma jogabilidade intuitiva. Apesar de parecer um pouco monótono a primeira vista, o game é dinâmico e estimula bastante o raciocínio.



Warcraft 2 (PC)
Warcraft 2
Apesar dos fãs dessa série curtirem muito mais as versões mais recentes do Warcraft, foi o Warcraft 2 que realmente me cativou e me trouxe interesse por jogos de estratégia. Além disso, o Warcraft 2 possui uma jogabilidade muito fácil, tem gráficos decentes e ainda é bem leve. Sem falar que o seu custom mode é bem mais intuitivo e prático.


Pokemon (a série para Gameboy)
Pokemon Gold
Essa espécie de rpg para portáteis realmente deixou muita gente viciada. Houve uma época que esse jogo fez tanto sucesso, que algumas escolas chegaram a proibir que os seus alunos levassem o Gameboy. E, realmente, poucas coisas eram tão viciantes quanto procurar por um pokemon raro na grama e evoluí-lo até ele se tornar um páreo a altura para a Elite Four.




PS: Note que nessa lista não está incluído nenhum mmorpg, que são bastante viciantes segundo a maioria dos jogadores. Esses games não estão incluídos aqui porque esta lista é pessoal. E como eu não gosto de mmorpgs, então resolvi deixá-los de fora.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Se Deus não existe, tudo é permitido?


frase do título ficou famosa no livro Os Irmãos Karamazov, do russo Fiodor Dostoievski - onde aborda uma das questões mais polêmicas do mundo moderno: sem uma crença em um ser superior, passaríamos a viver num vale tudo moral? A minha resposta é: não! A busca por um código de valores sempre foi uma preocupação central da filosofia, sem a necessidade de uma legislação divina. Durante o século 18, os filósofos iluministas criaram ideais de igualdade e justiça social, pois eles acreditavam que era possível defender a ética sem apelar para uma religião.





"Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados" 
(Desmond Tutu)


O filósofo francês Jean Paul Sartre, o pai do existencialismo, disse que a nossa própria condição de seres que vivem em sociedade é suficiente para justificar a prática de valores solidários. Além disso, há de lembrar que a fé não se traduz apenas em atos de paz e harmonia, basta ver que os grandes conflitos religiosos do passado e o terrorismo fundamentalista moderno têm e tiveram como base uma ética religiosa.

A genética nos influencia a sermos éticos?

O papel da seleção natural no nosso comportamento
Há cerca de 75 mil anos atrás, o Vulcão Toba, na Indonésia, explodiu e provocou mudanças ambientais profundas em todo o planeta. Essas mudanças foram suficientes para causar quedas expressivas na temperatura global e a redução severa de alimentos disponíveis. Como consequência direta e indireta dessa catástrofe, tivemos a morte de um número incalculável de seres humanos.
Segundo exames de DNA mitocondrial, as 7 bilhões de pessoas que vivem hoje no planeta são descendentes de um pequeno grupo de cerca de 10 mil seres humanos que sobreviveram a esse cataclismo. Essa redução drástica no número de seres humanos foi um dos fatores preponderantes para que valores como a união, a solidariedade e o altruísmo fossem essenciais para a sobrevivência da espécie. Se houvesse discórdia, egoísmo ou antipatia entre os sobreviventes, acabaria ocorrendo guerras e disputas que poderiam eliminar de vez a espécie humana do planeta.
Isso mostra que o comportamento solidário e benevolente do ser humano vem também de valores genéticos. Tais valores foram transmitidos pelas pessoas que precisaram se unir por questões de sobrevivência naquela época. A empatia e o altruísmo são naturais do ser humano. Pessoas que eram vingativas, assassinas, antissociais ou inescrupulosas não eram bem vistas pelo grupo e, como consequência, foram excluídas ou tornaram-se minoria por não serem aceitas socialmente. É por essa razão que nos emocionamos quando vemos pessoas sofrendo e nos solidarizamos quando vemos pessoas pedindo ajuda.

Porcentagem de ateísmo nos países - seriam eles antiéticos?

De onde vem a moral dos descrentes?
A moral é o conjunto de regras de condutas ou de hábitos construídos a partir de diversos fatores, sejam eles consuetudinários, hereditários, filantrópicos, humanistas, culturais, sociais, pessoais, religiosos, etc. Esses valores são passados ao indivíduo, principalmente, através da sociedade, da família e da educação. A moral também pode ser definida como empatia, ou seja, baseada na regra de ouro ou na ética de reciprocidade, que diz: "Trate os outros como você gostaria de ser tratado".
Ao contrário do que muitos pensam, elementos como a caridade, a solidariedade e o altruísmo não são fatores morais, pois eles já nascem com o ser humano. Se uma criança cai num rio e não sabe nadar, qual é reação natural de um adulto, independentemente de ter ou não religião? A reação natural é de pedir ajuda ou de tentar resgatar a criança. É inerente ao próprio ser humano a capacidade de se comover e de ser solidário ao ver alguém precisando de ajuda. O altruísmo, a bondade e a solidariedade podem ser estimulados pelo ambiente, mas eles são inerentes ao ser humano e não dependem da moral para existirem.
Algo que precisa ficar claro é que a moral é um conceito totalmente individual. Veja no caso dos vegans, por exemplo. Para os vegans militantes, comer carne pode ser algo moralmente errado. Mas para um vegan moderado não é necessariamente errado comer carne. E quem está com a razão?
Já que a moral é diferente para cada pessoa, então como saber o que é certo ou errado? É justamente aí que entra a ética. A ética é justamente o conjunto de valores e princípios - baseados na razão ou num consenso - que são utilizados para regular as diversas morais conflitantes. É aí onde entra aquela velha história de "o meu direito termina onde começa o do outro".
Portanto, a ética está acima da moral. Um exemplo disso são os próprios cristãos. Afinal, ninguém de sã consciência leva ao pé da letra os versículos bíblicos onde Deus manda matar, como Deuteronômio 17,2-5, por exemplo - onde Deus manda apedrejar os incrédulos. Isso porque matar as pessoas, seja lá por qual for o motivo, é anitético.
O maior representante da ética universal são os direitos humanos, que consiste numa tentativa de unificar as diversas éticas das diferentes culturas.


“Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível.” 
(Albert Einstein)



Portanto, a falta de uma moral objetiva (religiosa, no caso) não é empecilho para praticarmos o bem - e a presença de uma moral não impede que as pessoas pratiquem o mal. O amor, a educação e o humanismo são que definem a índole e o caráter das pessoas. Para aqueles que descumprem as leis impostas pela ética, há punições e restrições sociais. Daí chegamos à conclusão que aquilo que torna as pessoas más são a injustiça, a impunidade e a falta de valores éticos - e não a descrença em divindades.



Fontes:
Teoria da catástrofe de Toba
A Eva mitocondrial
Moral e ética sem religião
Resposta ao desafio teísta sobre moralidade

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Você já viu a Via Láctea?

A Via Láctea vista da Terra

Uma das coisas mais fascinantes que alguém pode ver ao olhar para o céu noturno é aquela nuvem branco-acinzentada pairando na imensidão do espaço. Essa nuvem nada mais é que um conjunto de bilhões de estrelas unidas pela gravidade, formando aquilo que chamamos de a Via Láctea - a nossa galáxia.
Como o nosso sistema solar faz parte da Via Láctea, nós a enxergamos daqui da Terra sob uma perspectiva lateral, vendo-a como um caminho de luz cortando todo o céu. Se pudéssemos ver a Via Láctea de cima, ela seria semelhante a um disco espiral.

A Via Láctea vista, hipoteticamente, de fora

O nosso sistema solar está dentro de um dos braços da espiral da Via Láctea, distante a aproximadamente 26 mil anos do núcleo da galáxia.

O nosso Sol está localizado no braço de Orion (em laranja)

Não é de se admirar que você nunca tenha visto a tal nuvem de estrelas que compõe a nossa galáxia. Isso porque é necessário estar num local com baixa iluminação, sem a luz da Lua para ofuscar e sem as nuvens da nossa atmosfera para obstruir a visão do céu. O obstáculo mais comum, ao meu ver, é que a maioria das grandes cidades - onde mora a maior parte da população mundial - sofre com um problema chamado poluição luminosa.

Exemplo de poluição luminosa

Damos o nome de poluição luminosa ao excesso de luz artificial produzido pelas metrópoles. Pode parecer que isso não interfere muito na nossa visão, mas das cerca de 3000 estrelas que podem ser vistas a olho nu no céu, mal conseguimos enxergar 100 delas de dentro de uma cidade com uma poluição luminosa elevada. E, além de atrapalhar os astrônomos amadores e profissionais a visualizarem as estrelas, a poluição visual também afeta o ecossistema. Animais de vida noturna são seriamente prejudicados por essa quantidade abusiva de luz que é emitida pelas grandes cidades. Esse é um problema que precisa ser urgentemente solucionado, tanto para preservar a biodiversidade, quanto para reduzir gastos desnecessários com energia elétrica.

As regiões do planeta mais afetadas pela poluição luminosa

Para enxergar a Via Láctea, precisamos ir para um lugar afastado, onde tenham poucas nuvens e que fique longe das luzes ofuscantes dos grandes centros. Uma praia deserta, uma casa de campo isolada, uma região despovoada ou mesmo a bordo de um navio, somos capazes de visualizar o céu com uma maior riqueza de detalhes, mesmo a olho nu. É por essa razão que os maiores telescópios do mundo se situam em regiões altas ou isoladas. Em regiões mais altas temos o benefício de ter uma atmosfera mais rarefeita e que dificulta menos a visão.

Constelações vistas de Campos - RJ
Constelações traçadas

Na nossa Via Láctea existem cerca de 200 bilhões de estrelas. E todas elas estão girando ao redor do núcleo galáctico numa dança cósmica que já dura mais de 13 bilhões de anos.
Devido a grande distância que estamos das estrelas, estamos vendo, na verdade, como elas eram no passado, nos fazendo viajar no tempo e no espaço para compreendermos melhor a nossa origem e a do universo.

Para mais imagens do universo:
Observatório Europeu do Sul
Observatório Gemini
Telescópio Subaru
Telescópio Espacial Spitzer
Telescópio Espacial Hubble

domingo, 23 de outubro de 2011

Ateu, panteísta ou agnóstico?


Existem muitas pessoas por aí que não sabem dizer ao certo se são ateias, panteístas ou agnósticas. Para ajudar essas pessoas, eu resolvi fazer uma lista abaixo com as frases típicas de cada um desses tipos.

Ateu convicto:
"Os deuses são pura invenção da mente humana, logo, não existem"

Ateu cético:
"Não há qualquer evidência que corrobore a existência de deus, logo, não faz sentido que ele exista"

Ateu filosófico:
"Não é necessário apelar para um deus para explicar quem somos, de onde viemos e para onde vamos"

Ateu marxista:
"Deus é uma ferramenta política criada para a manipulação das massas"

Ateu fundamentalista:
"A religião é o maior problema da humanidade, por isso, a crença em seus deuses deve ser combatida"

Agnóstico clássico:
"A ausência de evidências não é prova da inexistência, logo, deus é uma hipótese válida"

Agnóstico teísta:
"Acho que deus existe, mas não tenho certeza absoluta"

Agnóstico ateísta:
"Acho que deus não existe, mas posso estar enganado"

Agnóstico deísta:
"Os deuses teístas não existem, mas o universo pode ter sido criado por um deus"

Agnóstico panteísta:

"Se realmente existir um deus, tudo o que existe faz parte dele"

Panteísta objetivo (ou de Spinoza):
 "O universo é a face visível de Deus"

Panteísta subjetivo (ou de Emerson)
"Deus somos todos nós"


Panteísta empírico:
"Deus são as próprias leis da física e se revela a nós através da matemática"

Panteísta romântico:
"Deus é a harmonia, a beleza e a ordem do próprio universo" 

Panteísta atômico:
"Todas as partículas do universo são inteligentes, logo, tudo é Deus"

Porém, há de lembrar que nenhum ser humano pode ser definido por rótulos ou por ideias pré-concebidas. Cada ser humano é único em sua forma de pensar e de ver o mundo. Ao invés de procurar conceitos que nos definam, devemos fazer o oposto: criar um conceito para nos definir.

sábado, 22 de outubro de 2011

No escurinho do cinema


O primeiro filme que eu me lembro de ter assistido no cinema foi a Bela e a Fera, lá por volta de 1991, quando eu devia ter uns 8 anos de idade. Lembro que eu fiquei encantado com o tamanho da tela, com a qualidade do áudio e com o desconforto das poltronas. Eu chegava ao cúmulo de ficar me equilibrando na ponta do assento, com medo dele virar para trás de repente e eu cair.
Confesso que na minha vida inteira fui pouquíssimas vezes ao cinema: seja por causa da distância, pela falta de dinheiro ou por preguiça mesmo. Mas, apesar das minhas poucas visitas às salas cinematográficas, tive o desprazer de me deparar com várias figuras que estragaram parcial ou completamente o meu prazer de assistir aos filmes. Baseado nesses maus frequentadores, eu resolvi enquadrar alguns deles em categorias específicas, como vou demonstrar a seguir.

 Principais personagens das salas de cinema:

O Dorminhoco
Grau de periculosidade: baixo

Esse sujeito é aquele camarada que vai ao cinema para dormir. Sei que existem alguns filmes ruins de doer que dão sono mesmo, mas o dorminhoco é aquele cara que parece que foi picado por uma mosca tsé-tsé - afinal, só um soneca de marca maior conseguiria dormir durante uma cena de ação em Os Mercenários. Nada contra o cara pagar a entrada para dormir, o problema são os seus roncos que ecoam de forma perturbadora nos nossos tímpanos. Isso sem falar quando o cara dorme do lado da gente e usa o nosso ombro como travesseiro... Durma com um barulho desse!



O Crítico
Grau de periculosidade: baixo

Uma das coisas mais irritantes que há em um cinema é você ter que assistir a um filme ouvindo os palpites toscos de terceiros. Sempre tem um mané que fica o filme inteiro contando para o comparsa o que ele está achando do filme, ou o que ele achou dos efeitos especiais, ou fazendo comparações, etc. Pior é quando o camarada começa a falar palavrões ou xingar determinado personagem como se estivesse dentro de um estádio de futebol.



Os Namoradinhos
Grau de periculosidade: baixo

Não tenho nada contra as pessoas levarem o seu par romântico para trocar uns amassos no cinema. O problema surge quando isso extrapola alguns limites. É desconcentrante quando um casalzinho fica se beijando escandalosamente do seu lado ou na sua frente. Aqueles suspiros longos e estalinhos de beijo no pé do ouvido acabam fazendo a gente se desconcentrar do filme, imaginando o que eles podem estar fazendo naquele escurinho. Pior é quando a guria fica falando pro cara: "Ai, Zé, para com isso... Aqui não. Tá todo mundo olhando!"



O Gigante
Grau de periculosidade: médio

Se tem uma coisa que eu detesto é quando um grandalhão de dois metros e meio se senta bem na poltrona da frente. Na época em que os lugares não eram marcados nos assentos, isso não era um problema, bastava mudar de cadeira e estava tudo resolvido. Mas hoje, isso passou a ser um problema de grandes dimensões.



O Gripado
Grau de periculosidade: médio

Uma das coisas mais incompreensíveis deste universo é a razão que leva alguém a ir gripado para um cinema. Tem gente que passa o filme inteiro espirrando, tossindo e escarrando. Chato é naquelas cenas de suspense onde fica o maior silêncio e aí o cara do teu lado dá aquele espirro escandaloso só para sacanear.



O Terrorista do Celular
Grau de periculosidade: médio

Na minha opinião, deveriam colocar detectores de celular nos cinemas, porque é o fim da picada você estar assistindo um filme e do nada toca um celular do seu lado. Pior não é isso, pior é o cara que precisa falar gritando para que o surdo do outro lado da linha o escute: "ALÔ! ALÔÔ!! EU DEIXEI ATRÁS DO ARMÁRIO! NÃO! EU NÃO DISSE MÁRIO! EU DISSE ATRÁS DO ARMÁRIOOOO!!!"



Os Spoilers
Grau de periculosidade: alto

Essa é uma das piores raças que existe. Não tem coisa pior que ter algum estraga-prazeres que já assistiu o filme e vai ao cinema só para contar para os amigos o que vai acontecer na cena seguinte - e o pior: em VOZ ALTA. O chato disso é que o desgraçado não se toca que está tirando a graça do filme para aqueles que não assistiram. Na minha opinião, esse cara é um desocupado que vai ao cinema só para trollar.



Os Marginais
Grau de periculosidade: exorbitante

Esses aí são aqueles seres malcriados que pensam que o cinema é a casa deles. Esses caras depredam as cadeiras, sujam o chão, colocam os pés sobre os assentos, chutam as cadeiras, falam alto, atiram objetos... Ou seja: o cara vai ao cinema para promover o caos e a destruição. Não raramente, eles acabam sendo expulsos da sala ou terminam na delegacia.



Apesar de atualmente os cinemas estarem investindo cada vez mais em conforto, segurança e tecnologia; eu não troco a segurança, a privacidade e o conforto da minha casa por um cinema. Além disso, é possível baixar quase qualquer filme da internet e assistir no pc sem maiores problemas. Hoje só vou ao cinema se tiver uma boa companhia ou então para conferir um filme muito aguardado que eu não tenha paciência para esperar sair na internet. E para os que preferem as salas de cinema, desejo que tenham muita paciência com esses personagens listados acima.

Telenovelas Brasileiras

Alma Gêmea (2005), de Walcyr Carrasco

Confesso que nunca fui muito fã de novelas, tanto é que a última novela que acompanhei foi Alma Gêmea em 2005/2006, na Globo. E tirando Alma Gêmea, a última novela que me lembro de ter assistido foi o Rei do Gado em 1996/1997. De fato, nesses últimos anos, a TV brasileira esteve infestada de novelas ruins e sempre falando dos mesmos temas.
Para dar mais dinâmica ao assunto, vou listar abaixo as novelas que assisti e gostei, por ordem cronológica. E, no final, vou avaliar as que mais me agradaram de acordo com alguns critérios.

Que Rei sou Eu - Globo -1989


O Salvador da Pátria - Globo - 1989


Rainha da Sucata - Globo - 1990


Tieta do Agreste - Globo - 1989/1990


Pantanal - Manchete - 1990


A História de Ana Raio e Zé Trovão - Manchete - 1990/1991


Vamp - Globo -1991/1992


Pedra Sobre Pedra - Globo - 1992


Renascer - Globo - 1993


Éramos Seis - SBT - 1994


A Viagem - Globo - 1994



A Próxima Vítima - Globo - 1995






O Rei do Gado - Globo - 1996/1997


A mais divertida
Talvez, de todas essas novelas, a que eu tenha curtido mais tenha sido mesmo Vamp. Quando Vamp passou pela primeira vez, em 1991, eu devia ter uns 7 anos de idade. E, nessa época, eu adorava aquele tema envolvendo vampiros e coisas sobrenaturais, sem falar no clima de mistério e suspense. Apesar dos efeitos toscos da época, poucas novelas tinham um enredo tão bacana misturando a dose certa de humor e mistério. Sem dúvida, a novela de Natasha, Conde Vladimir Polanski e de seu exército de vampiros foi a que mais me divertiu.

A melhor abertura
Lembro-me que a abertura de Tieta causou algum alvoroço entre os mais conservadores da época - tudo porque aparecia o corpo nu da atriz Isadora Ribeiro. Na abertura da novela Pedra sobre Pedra também aparece uma mulher despida mesclando com elementos da natureza. Levando em consideração a ousadia e a criatividade, a abertura da novela Pedra sobre Pedra foi a mais digna de um troféu. Pena que hoje em dia a censura na mídia não permita mais aberturas ousadas como aquela. E uma outra abertura digna menção honrosa foi a da História de Ana Raio e Zé Trovão.

Melhor trilha sonora
Além do dançante tema de abertura com Sidney Magal (Me chama que eu vou), a novela Rainha da Sucata teve em sua trilha sonora nada mais que: Djavan, Roupa Nova, Marina Lima, Milton Nascimento, Gal Costa, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Adriana Calcanhoto, entre outros. Essa não dá para encarar. Muito embora a trilha sonora de A Viagem também tenha sido bastante representativa.

Melhor novela
Baseado no que eu vi e também na opinião de muitas pessoas que assistiram a novela, Pantanal foi o folhetim televisivo com o melhor enredo. A maior prova disso foi que Pantanal conseguiu bater a até então imbatível TV Globo em audiência. Claro que eu estou avaliando apenas as novelas que eu assisti, porque a novela Roque Santeiro, por exemplo, é considerada por muitos como sendo a melhor novela brasileira de todos os tempos.