domingo, 31 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017 numa imagem


Sim, este foi um ano lametável para ser esquecido. Foi um ano de merda do começo ao fim. Uma grande e fedida bosta. E do jeito que a coisa vai, teremos que lutar muito para que 2018 não seja uma bosta ainda pior.

Até o ano que vem.



Vai-se 2017...

...vem 2018

sábado, 30 de dezembro de 2017

Olavo não tem razão mesmo


Como estou quase sem tempo para postar neste fim de ano, vou deixar a seguir uma singela refutação sobre o que o astrólogo da extrema-direita disse certa vez sobre os fenômenos físicos. Saca só:

Edwin Hubble mandando a real

Pode rir. Você tem todo o direito.


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A reforma da previdência é uma grande farsa


Qualquer pessoa que seja minimamente instruída e conheça os mecanismos que controlam o nosso sistema sabe que a reforma da previdência é um engodo criado para estimular o crescimento da previdência privada. O tal rombo da previdência – que na verdade nem existe – é uma notícia distorcida propagada pela imprensa capitalista para alienar população e fazê-la aceitar passivamente a tal reforma. O Golpe de 2016 não foi dado para tirar os "corruptos do PT" do poder. O Golpe foi dado para mudar radicalmente o plano de governo para implantar a forma mais brutal imaginável de neoliberalismo. Isso a própria direita esclarecida sabe bem. O próprio Dr. Enéas, candidato do PRONA em 1994/1998, alertou sobre isso diversas vezes (vídeo no final deste post).


O que temos, na prática, é a vitória do rentismo, do setor privado e do mercado sobre os direitos dos cidadãos, especialmente os mais pobres. E quem paga o pato somos todos nós: as cobaias deste laboratório neoliberal chamado Brasil. É por isso que é indispensável rejeitar a reforma da previdência.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Quando CS vira um jogo de humor


Já que hoje eu resolvi tirar o dia para descansar e jogar meus novos jogos da biblioteca da Steam, não me sobrou tempo para escrever uma postagem mais sóbria. Por isso, vou deixar a seguir alguns vídeos divertidíssimos do canal Jogos Boçais onde foram criadas várias montagens com diversos famosos carismáticos "jogando" o Counter-Strike Global Offensive. Imagine como seria ver (e principalmente ouvir) Alborghetti, Kléber Bambam, Gil Brother e Inri Cristo trocando uns tiros virtuais no CS... Confesso que ri tanto desses vídeos que quase fiquei sem ar. A seguir deixo os vídeos que quase me mataram de rir para alegrar um pouco mais este blog:














quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Por que eu luto?


Então tu queres saber por que eu luto? Muito bem então...

Eu luto porque acredito que podemos viver num mundo melhor.
Eu luto para que as mulheres não sejam assassinadas por seus companheiros. Eu luto para que os negros sejam julgados pelo seu caráter e não pela cor da sua pele. Eu luto para que ninguém seja assassinado por causa da sua orientação sexual ou identidade de gênero. Eu luto para que presos sejam tratados como seres humanos e não como animais. Eu luto para que as terras indígenas nunca mais sejam invadidas e saqueadas. Eu luto para que não tenhamos mais miseráveis no nosso país. Eu luto para que tenhamos uma imprensa democrática e livre de jornalistas preconceituosos. Eu luto para que todos tenham direito a fazer três refeições por dia. Eu luto para que os trabalhadores não virem escravos nas mãos dos patrões. Eu luto para que a nossa soberania nacional seja respeitada. Eu luto para que não tenhamos mais crianças morando nas ruas. Eu luto para que a ignorância e a ganância não destruam a humanidade. Eu luto porque amo o meu país e o meu povo. Eu luto porque eu tenho um sonho. Eu luto porque eu tenho empatia. Eu luto porque acredito que seja possível, sim, viver num mundo melhor. E não vou parar de lutar enquanto viver.

É por isso que eu luto.

"A vida é luta, o homem é luta." (Arturo Illia)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Cenas que você jamais verá em Cuba


Os reaças adoram dizer por aí que Cuba é um inferno na Terra. Mas me responda sinceramente que inferno é esse onde desde 1959 jamais vimos imagens como as abaixo:








Será que teremos que passar o resto da história humana vivendo em um sistema desumano que mercantiliza todas as nossas necessidades e coloca o lucro acima do direito à vida? Será que não vale mais nem a pena se pensar num modelo de sociedade onde todos possam ter o mínimo de dignidade? Será que temos que olhar para tudo isso e aceitar essas cenas como naturais e inevitáveis? Será que não devemos pensar em nenhuma reação a esta ordem injusta imposta pelo capitalismo?

Reflita sobre isso.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A importância de democratizar a mídia




É revoltante saber que a grande mídia jamais vai noticiar as denúncias de Tacla Duran feitas na CPMI da JBS contra os figurões da Lava Jato. E diante deste silêncio e omissão da grande imprensa, a população em geral – especialmente os isentões, ingênuos, apolíticos e o público fora da internet – jamais terá qualquer chance de saber sobre os podres da Operação Lava Jato. O que a imprensa burguesa faz é alienar e promover lavagem cerebral gratuita. A mídia burguesa noticia apenas o que  interessa para as grandes corporações, ou seja: a condenação de Lula, a "imparcialidade" da Lava Jato, a "ditadura" de Maduro na Venezuela e como Temer e seu governo golpista fizeram o Brasil "crescer". É um escárnio total.
O Brasil precisa ouvir este homem

Precisamos de mais emissoras de televisão independentes para rebater o monopólio da imprensa golpista. Precisamos de notícias menos tendenciosas, de mostrar o que a Globo não mostra e de dar o direito de defesa justo aos acusados. A existência de emissoras progressistas no nosso país é uma necessidade urgente para manter o direito à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa, à democracia e ao espaço para o contraditório. Não há mais espaço no século XXI e além para tolerarmos oligopólios midiáticos. Temos que apoiar e exigir a regulamentação e democratização da mídia já. O povo não pode mais continuar sendo feito de gado, mantido indefeso na escuridão da ignorância.

domingo, 24 de dezembro de 2017

O triste Natal de 2017


É tanta desgraça junta acontecendo ao mesmo tempo neste país que desejar um feliz natal parece até brincadeira de mau gosto. "Feliz" Natal em 2017 é mais que uma ironia: é uma falsidade. Não faz sentido imaginar um natal feliz em um país que anda a 300km por hora em marcha a ré. Não tenho como desejar um feliz natal com um governo entreguista corrupto como este no poder. Muitos de nós brasileiros não teremos sequer uma ceia de natal, porque nem com o 13º salário dá para comprar o botijão de gás. É o natal das gambiarras, do improviso e da desesperança.
O jeito que tem é encher a cara para tentar esquecer dessa fossa que estamos vivendo.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Rap do Temer


O canal Jogos Boçais fez uma canção maravilhosamente sincera cantada pelo próprio vampiro de Brasília. E eu não poderia deixar de compartilhar essa pérola:



LETRA:
Eu estou aqui para fazer uma declaração ao povo Brasileiro.
Estou convencido não vou ser punido e isso precisa ser mantido.
No meu Governo senhores, tenho em conluio com malfeitores.
Fora do compromisso com a Realidade implorando favores.
Atraindo os investidores, dos governos anteriores .
Para Crescer à sombra de Milhões de trabalhadores.
E particularmente, Eu brinco de ser presidente.
Meu Inúmeros delitos, vieram a publico acidentalmente.
Mas evidentemente, continuarei a frente, liderando Fielmente a Corrupção já existente.
Assumo que não tenho cumprido com as minhas obrigações.
Vocês sabem, pratico retaliações.
Nas instituições estou indo trabalhar, em ações que vai gerar o extermínio de reputações.
Só para lembrar, eu sou também criminoso, sem nenhuma punição.
Um bandido confesso, por uma única razão.
Ampliar Nossa inflação para gerar recessão.
Essa é minha preocupação: deixar o país sem solução.
Por Tradição e formação, tento fugir da punição.
É minha obrigação, criar desvios na gestão, da previdência social.
E ainda na área da habitação, Fraude, Urbana e Rural.
Nosso Lema é gastar dinheiro em escala internacional.
Para garantir um Brasil Injusto e desigual.
E para torna-lo real, farei o crime perfeito.
Comprando respeito do congresso nacional.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O primeiro baixo ninguém esquece


Há mais ou menos uns três meses, eu tive a oportunidade de comprar o meu primeiro contrabaixo. No dia da compra, eu saí de casa com a intenção de comprar um teclado, mais especificamente o o CTK 7200 da Casio. Porém, como este teclado estava caro demais para o meu bolso, então resolvi comprar outro instrumento mais barato que sempre me instigou, que foi justamente o baixo elétrico.
Enfim, eu testei vários baixos em várias lojas e comprei aquele que teve o melhor custo benefício na minha opinião. Como eu foquei nos modelos de entrada, não pude fazer uma avaliação de marcas intermediárias mais caras como SX, Cort, Ibanez e Squier. Eu acabei adquirindo um Tagima Milenium de quatro cordas ativo por uma série de razões que vou explicar no decorrer do post. Mas antes, vou deixar a minha opinião sobre os outros baixos que eu testei (todos novos), que foram:

-Michael BM515 MBK – 5 cordas ativo.
-Tagima Millenium – 4 cordas ativo.
-Tagima Woodstock 73 – 4 cordas passivo.
-Memphis TB 440 – 4 cordas ativo.
-Yamaha TRBX 174  – 4 cordas passivo.
-Strinberg CAB-16 4 cordas passivo.
-Giannini GB-1 (este não cheguei a testar porque não tinha amplificador na loja que o vendia, mas o acabamento dele me pareceu impecável).

Minhas primeiras impressões sobre o instrumento
Eu escrevi em outro post a sensação de se tocar um baixo pela primeira vez, algo que fiz poucos meses antes de comprar esse meu primeiro baixo. Como eu sou acostumado com violão e guitarra há muitos anos, lembro que novamente tive alguns dos mesmos estranhamentos iniciais com os baixos que testei devido às suas diferenças físicas com a guitarra. As cordas grossas, a escala longa e o espaço exagerado entre as cordas me causou um pouco de desconforto logo de cara, mas após tocar um pouco, me acostumei rapidinho, parecendo que eu já tocava baixo desde pequenininho! rs
Enfim, o baixo é um instrumento realmente mais avantajado e robusto que a guitarra, seja nas dimensões, no calibre das cordas, no peso e na pancada do som. É mais difícil errar escalas ou sair um som sujo por abafamento involuntário de cordas próximas ao dedo pela grande distância entre as cordas, o que, para quem tem a mão grande como a minha, é um facilitador. Por incrível que pareça, eu achei o baixo um instrumento mais confortável e fácil de tocar que a guitarra. Até mesmo os acordes no baixo são bem simplificados e possuem bastante sustain e peso.

Agora sim, vamos aos testes.


Testando os baixos
O primeiro que eu testei foi um Tagima Woodstock 73. As cordas estavam bem altas e tinha um chiado meio chato no captador da ponte. O médio-agudo dele me pareceu bem destacado. Muito bom para fazer slap. É um baixo leve, bonito e confortável. Só não gostei do preço que estava passando das mil pilas.
O segundo que testei, em outra loja, foi o Memphis TB 440 ativo. O baixo era bonito e bem construído, mas o vendedor precisou colocar uma bateria para sair som dele devido ao seu circuito ativo. Ele tinha um som bastante potente, mas sempre que abria o potenciômetro de agudo vinha tudo que era chiado junto. As cordas estavam altas e o preço estava quase em mil contos. Resolvi testar outros.
Daí eu testei os dois mais caros entre os de entrada: o Michael BM515 e o Yamaha TRBX 174. O Michael tinha cinco cordas, era leve, confortável, com pouco ruído, som poderoso, bom sustain e tinha um acabamento de instrumentos mais topo de linha. O problema dele era o preço que estava em R$ 1.400 e comprometeria o meu orçamento. Já o Yamaha era muito bonito, bem pesado e tinha um som meio vintage. E o preço dele era simplesmente obsceno para o que ele oferecia: quase 1.600 paus.

Foi aí que eu entrei na última loja e testei dois baixos Strinberg CAB-16, um branco e outro preto ambos com escudo tortoise. Gostei bastante das cores e dos acabamentos deles. O problema é que eles tinham um som muito chocho, apagado e sem brilho, acredito que isso se devia as cordas extremamente velhas (quase quebradas) que estavam neles dois. Também senti dificuldade para fazer o slap devido à ação alta das cordas (comum em instrumentos desregulados). Eles também tinham um chiadinho chato que não sumia totalmente nem quando fechava o tone todo. E para piorar, ambos estavam custando quase 1.000 paus. Daí parti para o último baixo da loja...


O escolhido
Foi aí que eu testei o Tagima Milenium, que me fora indicado pelo próprio dono da loja que me atendeu. Esse Tagima Milenium era muito parecido com o Memphis na construção, a diferença estava apenas nos captadores e nos controles do pré-amplificador. Enquanto o Tagima tinha captadores JJ com ímã de alnico e cinco knobs, o Memphis tinha o modelo PJ cerâmico com quatro knobs. A altura das cordas em relação à escala estava bem baixa, chegando a trastejar nas primeiras casas. Mas o que me chamou atenção neste baixo foi o equilíbrio entre a potência de saída e a beleza dos timbres. O timbre dele, inclusive, me pareceu o mais bonito entre todos os que testei. Ele tinha um som único, cheio e bem definido: tinha som de um "baixo de verdade". Quando eu toquei nele, logo de cara senti que ele era 'O' baixo.
Como eu já sei que esses instrumentos de entrada possuem deficiências em certas frequências sonoras devido a sua construção mais simples, então optei por um baixo ativo que tivesse mais saída e mais possibilidades de timbragem para compensar. Além disso, o baixo me pareceu bem bonito, leve, brilhando de novo, com um braço confortável e com um acabamento e uma cor que me agradaram. Apesar dos chiados e trastejamentos pela falta de blindagem e pela desregulagem, optei pelo Tagima Milenium por ele ter saído por R$ 730. Daí não tive dúvida, foi esse mesmo que comprei junto com uma bag para transportá-lo.

Enfim, para mim, este foi o baixo que compensou e que valeu mais a pena. Não me arrependi nenhum segundo de ter o escolhido, porque ele foi o melhor entre os que testei e me deixou plenamente satisfeito. E todo mundo deveria fazer o mesmo que eu fiz ao comprar seu primeiro instrumento: testá-lo. Eu não gosto de comprar instrumentos pela internet porque a compra é às cegas. Não existe nada melhor que fazer um test drive antes de efetuar a compra. No mês que vem, vou levar o baixo para o luthier fazer uma regulagem geral e deixá-lo perfeito para tocar.
É isso aí: entrei com o pé direito para o mundo dos graves.

 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A prisão de Maluf é uma piada de mal gosto.


É impressionante a ingenuidade de muitas pessoas que estão comemorando a prisão do deputado Paulo Maluf. Maluf não está sendo preso porque a "justiça finalmente está sendo feita". Maluf está sendo preso simplesmente porque perdeu seu poder de barganha. Um velho doente sem a velha astúcia que o fez escapar até das garras da Interpol jogado atrás das grades serve apenas como um troféu decorativo para que digam que as "instituições estão funcionando". A punição retardatária de Paulo Maluf é uma catarse hipócrita inútil para uma sociedade que naturalizou a corrupção em todos os seus segmentos. Condenar Maluf a sete anos de prisão em regime fechado aos 86 anos é praticamente dar uma sentença de prisão perpétua (ou de morte) a um senhor que deveria ser protegido pelo estatuto do idoso. Ora, por que o STF não decreta a prisão de Aécio, Temer e outros bandidos de foro privilegiado ativos em seus esquemas milionários de corrupção? É medo do avião cair ou o quê?

E antes que venham com teorias imbecis de que eu estou "defendendo bandido", quero que fique bem claro que sou a favor da punição de Maluf, mas não através de uma prisão arbitrária em regime fechado. O que o Estado devia ter feito era ter mandado ele devolver o dinheiro roubado, porque prender um idoso em condições subumanas é apenas um punitivismo sádico e inútil para dar a falsa sensação de que a justiça está sendo feita em um país sem ética.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Medo de virar um Brasil


Diferentemente dos brasileiros, os argentinos protestaram em peso nas ruas de seu país para tentar barrar a reforma da previdência do governo Macri (que, diga-se de passagem, foi bem mais branda que a nossa). 250 mil pessoas nas ruas, greves e confrontos foram as respostas do povo argentino ao ataque contra seus direitos. A mídia corporativa brasileira noticiou apenas a vitória de Macri e chamou os manifestantes de "baderneiros", subnotificando o número de pessoas nas ruas. É o medo de que o Brasil siga o exemplo. Aliás, falando em medo, medo mesmo os argentinos têm de virar um novo Brasil. Um país que virou um laboratório neoliberal, que tem uma das maiores desigualdades sociais do planeta e que massacra a própria população para manter os privilégios dos 1% mais rico é motivo de medo em todo mundo. 
Enquanto os brasileiros têm medo do Brasil virar uma Cuba, o resto do mundo tem medo é de virar um Brasil.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A direita não tem mais assunto


Apesar da ojeriza que me dá em ver certas postagens no Facebook, vez por outra eu apareço por lá para falar com amigos, familiares e ver as atualizações de notícias. Nesta semana mesmo, por pura curiosidade masoquista, eu decidi dar uma olhada nas principais páginas de direita e fiquei entediado de tanto ler as mesmas publicações. É sempre a mesma coisa em evidência nas páginas de direita: "Lula ladrão", "PT corrupto" e as "ditaduras" da Venezuela, Cuba e Coreia do Norte. Essa gente não está dando a mínima para a corrupção do PMDB, para a previdência funeral, para o desemprego, para o aumento do número de miseráveis, para o 'pibinho' de Temer e para os preços absurdos do gás de cozinha e da gasolina. Para a imensa maioria das páginas de direita, o problema do Brasil é apenas Lula, o PT e os "esquerdistas". Triste do país que tem uma direita dessa...


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nomes engraçados de jogadores


Num dia qualquer, ao assistir a ESPN, rolei de rir com o destaque do time francês de rugby: Louis Picamoles. Daí que me lembrei que já tinha ouvido falar de nomes bem engraçados de jogadores de futebol como José Porras e Lukasz Merda. Então, para matar a curiosidade, resolvi pesquisar por outros nomes com duplo sentido de jogadores de futebol e olha só o que eu achei:

Ana Buceta
Fedor Cherenkov
Flávio Pinto Tanajura
Franco Foda
Gerardo Torrado
José Porras
Krisztián Vermes
Louis Picamoles
Luís Boa Morte
Lukasz Merda
Milton Caraglio
Marco Cassetti
Salvatore Bocchetti
Shinji Kagawa
Shota Arveladze
Teuku Ichsan
Veronica Boquete

Enfim, este é só mais um post besta para sair da rotina e dar uma boas risadas.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Tacla Duran colocou a Lava Jato em xeque


O silêncio perturbador da grande mídia corporativa sobre as declarações de Tacla Duran mostra que há algo de podre no Reino da Dinamarca. Outra coisa perturbadora nessa história foi resposta do juiz "imparcial" Sérgio Moro diante das denúncias. Moro simplesmente se recusou a ouvir os depoimentos de Duran por três vezes. Já a resposta da força-tarefa da Lava Jato veio através de uma tentativa extremamente rocambolesca de vingança contra Duran. O que eu me questiono diante desses fatos perturbadores é por que Moro e a Lava Jato não são investigados? Por que a Lava Jato está acima da lei? Por que a mídia omite as denúncias de Duran? Será que um advogado do nível de Duran não ia comprar uma briga dessa sem ter munição bastante pra desmontar esse esquema da arapuca de Curitiba? E aí vem o procurador Dallagnol dizer publicamente que 2018 será a "batalha final" da Lava Jato. Por que é tudo tão estranho e perturbador?
O Brasil tem o direito de saber a verdade sobre o que está acontecendo.

sábado, 16 de dezembro de 2017

O racismo não merece trégua


O racismo está em todos os lugares deste país: na escola, no trabalho, nas ruas, na internet, nos tribunais, nas delegacias, nos esportes, nas novelas, nas músicas, nos games, nas piadas, na linguagem, na nossa forma de pensar... Quando vemos artistas sendo atacados nas redes sociais apenas por causa da cor da pele, estamos apenas constatando a ponta de um iceberg. Segundo a ONU, os negros são os que mais são assassinados, os que têm menor nível de instrução, os menores salários, o menor acesso à saúde, os que morrem mais cedo e os que menos participam no Produto Interno Bruto (PIB). O racismo é praticamente institucionalizado no Brasil.

Estamos num momento de transição muito complicado da história humana, de onde saímos recentemente da barbárie e estamos tentando ingressar paulatinamente na civilização. O racismo foi naturalizado por séculos e dividiu a nossa sociedade. Estamos naquela fase onde estamos começando a contestar o racismo e a perceber as injustiças históricas que sobrevivem até hoje por conta dessa desigualdade étnica. Hoje temos muitos embates na internet (e fora dela também) porque há uma guerra entre o passado colonial e o futuro igualitário em andamento. Por isso é um dever de todos os que possuem empatia e desejam uma civilização mais fraterna lutar contra este racismo visceral que permanece ora de forma latente, ora de forma escancarada. Mas o inconformismo apenas não basta: é preciso educar as crianças desde cedo para abominarem qualquer forma de racismo; é preciso apoiar políticas igualitárias e inclusivas; é preciso dar mais oportunidades para que negros e pardos possam ocupar cargos e posições de destaque na sociedade; e é preciso, sobretudo, dar o bom exemplo.

Mudar é possível e é preciso. Depende de nós.

Namastê.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Um campeão contra o racismo


Após mostrar minha indignação com os comentários racistas contra a atriz Elisa Lucinda denunciados no post passado, neste post eu vou mostrar como o lendário boxeador Muhammad Ali percebeu o racismo brutal ao seu redor – e como ele mostrou uma incrível tenacidade e inteligência ao combater essa forma atroz de discriminação. O vídeo segue abaixo:


quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O tamanho do racismo no Brasil


Hoje eu estava pensando em escrever um post tratando sobre um tema mais leve, videogames, talvez. Mas logo pela manhã, ao acessar o Facebook, me deparei com uma publicação da página do programa Roda Viva que me deixou absolutamente estarrecido. A postagem tratava-se de um vídeo onde a jornalista e atriz Elisa Lucinda denunciava os casos de racismo e de desigualdade racial no Brasil. Até aí tudo bem, o vídeo é reflexivo e mostra que há uma desigualdade abissal entre brancos e negros. Inclusive, foi lembrado que mulheres negras chegam ao ponto de receber menos anestesia que as brancas nos hospitais. O problema dessa postagem foram as centenas de comentários racistas, reacionários e criminosos que foram postados por lá. Eu li algumas poucas dezenas de comentários e eles foram suficientes para embrulhar o meu estômago. Foi como se eu tivesse jogado ácido sulfúrico nos olhos. Apesar de ter um ou outro comentário sensato contra o racismo, a maioria que comentou foi responsável por um verdadeiro show de horrores. O vídeo segue abaixo:



Para se ter uma ideia, os comentários mais cordiais diziam que os participantes do programa eram de "extrema esquerda", que era tudo vitimismo, que era "ditadura negrista", que aquilo era discurso de "preguiçoso", que era "doutrinação", que era "racismo reverso", que cotas são "privilégio", que era "mimimi", que era mentira, que racismo não existe, etc. Isso sem contar com as relativizações, deboches, piadas e ofensas que foram escritas aos montes. Ora, as pessoas ao invés de se solidarizarem a favor da causa diante do massacre que os negros sofrem neste país, preferem atacar covardemente a interlocutora e desqualificar o tema e o debate. Será que não basta todo o preconceito, discriminação, humilhação e exclusão que os negros sofrem neste país?
Esse show reacionário só serviu para mostrar o quão racistas nós somos, o quão racista é a nossa cultura e o quanto estamos longe de ser uma sociedade igualitária. Um exemplo emblemático disso foi do catador de recicláveis Rafael Braga que foi preso por portar uma garrafa de Pinho Sol. Rafael foi tratado como criminoso simplesmente por ser pobre, negro, excluído e morador de rua em uma sociedade elitista, racista e desigual.


Acho que vou precisar tirar novas férias deste Facebook, porque essa rede social transformou-se num espaço tomado por pessoas idiotas, preconceituosas e sem qualquer maturidade para o debate. Já o racismo precisa ser combatido incansavelmente para que possamos viver numa sociedade minimamente civilizada. Não podemos deixar de lutar e de acreditar num mundo mais justo para todos.


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Até quando vamos continuar tomando porrada?


A gangue de sacripantas que está no poder não tem mais o que fazer para roubar o país e sacrificar os mais pobres. Já aumentaram o gás e os combustíveis até não poder mais, já tiraram direitos trabalhistas, querem extinguir a aposentadoria dos trabalhadores, estão destruindo a indústria naval, mutilando os investimentos em saúde, tecnologia e educação e, não menos escandaloso, estão entregando o nosso petróleo quase de graça para as multinacionais, dando-as, inclusive, benefícios fiscais após tomarem o nosso ouro negro. A entrega do pré-sal é o maior golpe contra o país, porque o nosso petróleo não é propriedade de Mishell Temer para que ele possa entregá-lo livremente às multinacionais. Isso é um crime de lesa-pátria. Outro escândalo é a venda da Eletrobrás, porque essa privatização coloca a produção da nossa energia nas mãos dos estrangeiros.


A direita – através da mídia corporativa e de seus satélites na internet – mente para a população descaradamente dizendo que as privatizações são boas, que as reformas golpistas são necessárias e que há um "rombo" na previdência que deve ser pago pelo trabalhador. Essas mentiras servem para esconder a maior transferência de renda da história da humanidade que sai do bolso dos trabalhadores para os cofres dos rentistas. Aliás, não por acaso foram justamente as elites rentistas, as multinacionais e os corruptos que apoiaram o Golpe de 2016. E aí a direita vem dizer que o problema é Cuba, é a Venezuela, é a Coreia do Norte, enquanto somos roubados, alienados e temos que pagar sozinhos toda a conta dessa corrupção.

Até quando vamos continuar tomando porrada?


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Palocci e sua delação mirabolante


As denúncias de Antônio Palocci contra Lula são tão toscas e estapafúrdias que viraram motivo de piada no mundo inteiro. Seguindo o embalo, veja a seguir, com exclusividade, as próximas denúncias de Palocci que vazaram e em breve estarão circulando pela internet:

Palocci diz que Lula recebeu milhões de dólares de Darth Vader em campanha para financiar a Estrela da Morte


Palocci diz que Lula recebeu as pirâmides do Egito como propina dos Anunnaki


Palocci diz que Hitler fundou o PT da Alemanha junto com Lula


Palocci diz que Lula recebeu o Palácio de Versalhes como propina de Napoleão Bonaparte


Palocci diz que Capitu traiu Bentinho com o Lula


Palocci diz que Lula encomendou o asteroide que matou os dinossauros


Palocci diz que Lula recebeu banho de purpurina de George Soros para implantar a ditadura gayzista na Via Láctea

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