Calma, camarada! O pesadelo está apenas começando! |
Não é surpresa para ninguém o alto número de divórcios e uniões que terminam repentinamente após anos e anos de convivência. Entre outros fatores, isso se deve ao fato das pessoas se casarem pelos motivos errados. Um casamento é uma união de duas vidas independentes: duas pessoas diferentes, vindas de ambientes diferentes, com perspectivas diferentes e que, num belo dia, olham uma para a cara da outra resolvem se unir para serem felizes para sempre. E durante essa convivência entre essas pessoas diferentes, os atritos e brigas são inevitáveis. Quando as diferenças falam mais alto e não há diálogo que dê jeito na desgraça, então acaba tudo e fim de papo. Um dos segredos para um bom relacionamento é compreender as necessidades do outro e respeitar as diferenças. Só que isso é muito fácil de falar...
Existe uma regra básica para os relacionamentos: se você cultiva valores efêmeros, como a riqueza, a beleza física ou o vigor sexual, fatalmente, o seu relacionamento será efêmero. Isso porque as pessoas enfeiam, empobrecem e perdem a libido. Mas se você alicerça as bases do seu relacionamento em valores duradouros, como a amizade, o carinho e o respeito, consequentemente, ele será duradouro. Isso porque o a cumplicidade, a amizade e o respeito não possuem prazo de validade. É tudo uma relação de causa e consequência. Isso sempre deveria ser levado em consideração antes do "sim" diante da sociedade.
Marido e mulher: até que a rotina os separe... |
Tá, mas por que somos monogâmicos?
A monogamia se fundamentou em muitas culturas como forma de combater a violência desenfreada provocada pelos homens que ficavam sem mulheres. Imagine uma sociedade onde os homens ricos e poderosos compram várias esposas e os pobres não podem comprar nenhuma. Os homens pobres e jovens - com seus hormônios efervescentes borbulhando no sangue - seriam compelidos a cometer todo tipo de violência para não morrerem virgens. A ideia da castidade é aterradora para a grande maioria dos homens, especialmente os mais jovens. No velho oeste americano, por exemplo, havia muito disso, pois lá o número de mulheres era bem menor que o número de homens. E homens jovens sem mulheres são capazes de quase qualquer coisa para ter sexo. A monogamia, portanto, surge como uma medida para evitar esse cenário.
A questão é que nem todos os países onde a poligamia é permitida há tanta violência assim, basta ver no caso dos países muçulmanos, por exemplo. E a desculpa que há para a legalização da poligamia no caso do islã é que os homens são minoria da população e também são naturalmente poligâmicos, o que, em parte, é verdade. Isso porque a função biológica dos machos é se acasalar com o maior número possível de fêmeas para garantir uma maior variabilidade genética e a sobrevivência da espécie. Mas acontece que as mulheres também são naturalmente poligâmicas exatamente pelos mesmos motivos - a diferença é que a mulher tende a ser mais seletiva, porque é ela quem vai carregar um filho durante nove meses na barriga e ainda terá que amamentar, cuidar, etc.
A moral da história é clara: somos todos poligâmicos e a monogamia é uma imposição cultural.
Viva a poligamia! |
O lado sombrio da monogamia
O grande problema da monogamia é que ela tende a gerar dois acomodados ciumentos que brigam feito desgraçados e que mal conseguem fingir socialmente a infelicidade conjugal em que vivem. Aliás, pra mim, infelicidade conjugal é pleonasmo.
E o sexo? Onde fica o sexo na monogamia? O sexo simplesmente não fica: ele passa a ficar em segundo plano ou apenas na imaginação. Alguns sortudos conseguem manter uma frequência sexual aceitável, de digamos, uma relação sexual por mês - mas a maioria simplesmente vira assexuado ou então precisa recorrer a uma saída pela tangente: a traição.
Se alguém perguntar a minha opinião sobre a monogamia, eu diria que o casamento é uma merda: aguentar mulher com tpm, aguentar reclamação de mulher que manda levantar a tampa da privada, ver a mulher lavar calcinha debaixo do chuveiro... Não vejo nada romântico nisso. Para um relacionamento dar certo, homens e mulheres não deveriam casar, e se casassem, deveriam morar em casas separadas. E um dos motivos que me leva a rejeitar duramente esse negócio de morar na mesma casa é a tal da cama de casal...
Um motivo a mais para não ser monogâmico |
A cama de casal...
Dormir junto com o(a) parceiro(a) na mesma cama traz muitos problemas, como:
- Roncos
- Parceiro que se mexe muito e bate no outro
- Se um vai dormir fedendo, a nhaca incomoda o outro
- Um quer ar condicionado e o outro não
- Puns soam muito inconvenientes e prendê-los faz mal à saúde
- Ir dormir junto após uma briga com o parceiro é muito desconfortável
- Acordar com o mau hálito do outro na nossa cara é o fim
- Ir dormir com o outro gripado é um risco para a nossa saúde
Isso e muito mais pode levar a noites mal dormidas. E dormir mal pode levar a depressão, doenças cardíacas, derrames, distúrbios respiratórios e até a acidentes de trânsito e no trabalho. Na Roma antiga, a cama de casal servia para o sexo e não para o sono. É por essas e outras que a monogamia nos moldes atuais dá tão errada. Que as pessoas durmam pelo menos em camas separadas...
Cena corriqueira de um relacionamento monogâmico |
Então, para os que optarem por essa coisa pervertida chamada monogamia, desejo boa sorte. E para fechar o assunto, vou deixar um vídeo muito divertido e sincero sobre o assunto:
Ligações externas:
Por que a poligamia é permitida no islã?