Motivações financeiras: são os aproveitadores, afinal um processo bem sucedido traz uma grana fácil e move um verdadeiro mercado de indenizações.
Motivações ideológicas: são aqueles que tentam controlar a liberdade de expressão dos que pensam diferente ou que se sentem vítimas de algum preconceito ou perseguição.
Motivações pessoais: são aqueles casos onde os valores pessoais e as convicções morais de alguém são "feridos" por terceiros.
Aí lascou! |
Claro que, além desses três motivos citados acima, há também casos onde preconceitos e discursos de ódio são propagados através de veículos de comunicação. Nestes casos, eu sou a favor de uma moderação. Mas há casos que eu acho infantil e exagerado querer proibir e censurar qualquer conteúdo em nome da ditadura do politicamente correto. Um desses casos de exagero é com relação à "objetificação" humana. Não é de hoje que a representação do corpo humano (especialmente da nudez) é hostilizada, tendo em vista que durante muito tempo o corpo humano foi visto como algo sujo e pecaminoso. Aliás, grande parte dessa "demonização" do corpo e da sua representação são frutos de uma herança maldita que a nossa cultura cristã herdou dos tempos medievais. E ainda hoje a 'liga das senhoras católicas' continua a implicar com isso, afinal, para o cristianismo, o corpo sempre foi fonte de pecado e impureza. Porém, é bom que se diga que nem a natureza e nem Deus reclamaram seus direitos autorais sobre o uso do corpo humano como publicidade ou produto. Logo, não vejo nenhuma razão suprema para impedir que o corpo humano seja usado ou representado por nós.
Contrariando religiosos, moralistas e feministas, eu sou a favor, sim, da objetificação saudável de homens e mulheres. Não vejo mal algum em usar o corpo humano em mensagens publicitárias e nem para tentar expressar alguma ideia. É impressionante como tem gente bitolada e recalcada nesse sentido. O grande problema da tal objetificação é que tem uns imbecis que pensam que a mulher (ou o homem) que se comporta como objeto realmente não passa de um objeto: aí está a fonte de toda a polêmica! Se alguém usa a objetificação como desculpa para desrespeitar ou ser sexista, me desculpa, mas esse alguém precisa ser internado numa estação espacial bem distante da Terra.
A seguir eu vou copiar um texto que pesquei na internet, mais especificamente, deste blog aqui, que tentou fazer uma crítica mais científica à objetificação feminina:
"Um estudo publicado na revista Psychological Science em Maio de 2012 confirma – novamente – o que todos nós sabemos: Quando homens e mulheres observam anúncios publicitários que exibem mulheres de lingerie, os seus cérebros interpretam a imagem como objetos, e não pessoas. O fato interessante é que todos (homens e mulheres) interpretaram as fotos dos homens seminus como imagens de PESSOAS. Este fenômeno é chamado de objetificação sexual. Nosso cérebro é bombardeado por imagens controversas aonde a mulher é diminuída, agredida, ridicularizada e humilhada".
Discordo do texto em amarelo acima, porque eu não vejo a objetificação como causa da "degradação da mulher". Representações do corpo humano, metáforas do corpo com objetos e até o uso da figura humana como ferramenta de marketing não tornam ninguém sexista e nem faz com que as pessoas sejam desvalorizadas como seres humanos. Afinal, queiramos admitir ou não, seres humanos também são objetos de desejo (quem nunca desejou alguém que atire a primeira pedra). Acredito ser plenamente possível ter uma objetificação saudável sem que ela se torne um bode expiatório de sexismos, desrespeitos e desvalorização das pessoas. O que causa isso tudo, no meu entender, é a falta de educação e o preconceito machista da nossa cultura. Se não existisse machismo na sociedade, duvido que alguém fosse se manifestar contra a "objetificação da mulher" em comerciais de cerveja. No máximo, nesse cenário, as mulheres seriam vistas como garotas-propaganda. O que deixa as feministas histéricas e paranoicas com esse tipo de coisa é que as mazelas do machismo as faz ver machismo até onde ele não existe. Tanto é que nenhuma feminista dá um pio sequer com relação a possível nocividade da objetificação do homem, justamente porque homens não sofrem com o machismo (na verdade, sofrem, mas isso é assunto para outra postagem). Além disso, a objetificação está na mente das pessoas e não nas imagens, afinal, tudo é uma questão de interpretação. Acho ingênuo que essa patrulha sexual feminista queira censurar tudo que a desagrade por achar que a humilhação, a agressão e o desrespeito contra as mulheres sejam causados por osmose através da publicidade, o que não é verdade. A publicidade é que é um reflexo da nossa cultura.
Não considero que o uso do corpo humano na publicidade, em jogos, filmes ou brinquedos seja uma forma de denegrir ou diminuir o ser humano. Esse discurso da "objetificação como meio de degradação" me soa, na verdade, fortemente cristão. E a tag sobre ateísmo no menu deste blog mostra o que eu acho do cristianismo e das suas amarras morais.
As feministas pira... e a rapaziada também |
Homem objetificado? |
Se comportar como um "objeto" não te torna um objeto |
Veja a seguir os principais argumentos de feministas e moralistas contra a objetificação:
Argumentos feministas contra a objetificação:
-Mulheres são pessoas e não objetos.
-Mulheres não “servem” para satisfazer os homens.
-Mulheres devem ser respeitadas. Têm desejos e opiniões.
-Esta é uma visão que normaliza o abuso e a violência sexual.
-A postura de submissão não é um modelo saudável de relacionamento entre as pessoas.
Meu conselho: vai assistir um filme de BDSM e ou tente convencer os praticantes de sadomasoquismo com esse seu discurso. Fora do mundo BDSM, isso se resolve com educação, e não com censura. Objetificação e machismo são coisas totalmente diferentes.
Argumentos
-Pessoas não são objetos.
-O corpo é o templo de Deus.
-Corpos humanos despertam a luxúria e o pecado.
-Seres humanos são desvalorizados pela objetificação.
-Cria-se um culto ao corpo e à beleza física.
Meu conselho: Larga a mão de ser carola e vai se divertir um pouco folheando a Playboy ou a G-Magazine. Deixa esse transcendentalismo besta de lado e aprenda que nós somos o nosso corpo. Não gostou? Besta é tu!
Adorei o mobiliário. Quanto custa? |
Como eu não estou nem um pouco a fim de me estender mais sobre esse assunto chato, vou deixar abaixo uma coleção de imagens saudáveis que tanto incomoda essa gente cheia de mimimi. Espero que tenham muitos chiliques! Rarará!
Abaixo a opressão e viva a objetificação!
E para torturar ainda mais os moralistas anti-objetificação, dedico o vídeo abaixo:
Leituras interessantes sobre o tema:
Campanha de câncer de mama objetifica homens
Como seria se os anúncios de cueca usassem homens normais
Atriz francesa usa pingente em formato de pênis
Pin ups masculinos