quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Intimidade? Tô fora!

Viva a intimidade!

Eu vejo muita gente por aí, especialmente as mulheres, falando da intimidade como se ela fosse uma coisa "boa". Essa ideia de romantizar a intimidade é típica de pessoas que confundem os seus devaneios líricos com a realidade.
Até hoje eu nunca encontrei um só motivo para dizer que a intimidade seja algo desejável - muito pelo contrário: eu só vejo problemas com relação à intimidade. Ter que aturar manias, tiques nervosos, roncos, puns, arrotos, odores desagradáveis, calcinha pendurada na torneira do chuveiro, mau hálito pela manhã, absorvente usado entupindo a lixeira, toalha molhada em cima da cama, cueca suada atrás da porta e outras coisinhas 'fofas' estão entre as coisas mais broxantes que pude conhecer na vida. E todas essas coisas fazem parte disso que chamamos popularmente de "intimidade".
O que eu vejo muito por aí são pessoas confundindo intimidade com cumplicidade. Dizer o que a gente pensa e sente; não ter frescuras sob os lençóis; ter entrosamento sexual e reconhecer a imperfeição do outro são atos de cumplicidade. Além disso, a intimidade desgasta demais a relação e, principalmente, a libido. Coisas como tomar banho todos os dias na frente do outro, raspar o sovaco na frente do outro e aguentar meia suja com chulé acaba com qualquer relação.

A seguir vou deixar uma série de tiras do "Edibar da Silva", do cartunista paranaense Lúcio Oliveira, que mostram o quão desastrosa é a tal da intimidade. Segure o riso se puder:















E resultado só poderia ser este:

12 comentários:

  1. É amigo, não tem amor que aguente tanta intimidade..rss.. Concordo com você! rs

    Beijos meus

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    1. Né não? Privacidade é bom e todo mundo gosta! rs
      Intimidade só presta quando apreciada com moderação!

      Abraço.

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  2. Nunca vi uma pessoa mais mal amada antes.

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  3. Li este texto e outros seus... E há coisas que são muito coerentes e compreensíveis. Mas falando diretamente a respeito de sua visão de intimidade, o que você diz, está incluso em qualquer relação de intimidade diária: com pais, amigos, etc.
    Acho que no todo ocorre um estereotipo de relacionamento em sua perspectiva. Algo difícil, árduo, cansativo, enjoativo. Mas qual relação não é? Se levar uma relação à redução do receio em perder o desejo sexual então não é uma relação, não há uma troca. O que se prioriza seria o físico.
    Não saber conviver com a intimidade do outro, é apenas aceitar a sua. É um individualismo ao extremo. Convivemos diariamente com a intimidade de nossa mãe ou pai, de um amigo que more conosco etc. Um parceiro ou parceira não é muito diferente.
    Estar disposto a ter uma troca com outra pessoa, é algo complexo, sempre foi. Não diria que é egoísmo não querer. Mas reduzir o relacionar-se com ideias que a sociedade faz pensarmos que é... não.

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    1. Sim, entendo seu ponto de vista. Mas o problema é que não há paixão ou atração física que sobreviva à intimidade. É possível ter, sim, uma relação mais à distância onde as pessoas não precisem dividir a mesma privada e a mesma cama. Todos devem ter a sua individualidade e a sua privacidade respeitadas. A questão dos pais, irmãos, etc é diferente porque não se trata de um casal ou relacionamento monogâmico. São relações muito diferentes porque o grau de intimidade é outro.
      Pensar fora do senso comum exige reflexão, coisa que quase ninguém está disposto a fazer.
      Este post mostra o tipo de relacionamento ideal, na minha opinião.

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  4. Respostas
    1. Mais sua opinião sobre relacionamentos e quase 91% compatível com a deles

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    2. O único ponto de consonância que tenho com esse movimento é de que os relacionamentos não são para todos. Nem todo mundo vai ser feliz se relacionando. Quanto às premissas deles, discordo de absolutamente tudo que dizem. Eles creem que há uma espécie de "conspiração" das mulheres contra os homens e eu discordo totalmente disso.

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    3. Eu sou mgtow,e realmente acho que existe não uma conspiração mais uma realidade anti homem

      Agora a culpa disso é dos manginas e não das mulheres

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    4. Jgabriel, o autor do blog é totalmente esquerdista. Mgtow é o oposto disso. Esquerda argumenta que homem é tudo malvadao e as mulheres são vítimas. Eles ainda não conheceram uma mulher narcisista. Na verdade, o movimento esquerdista é totalmente narcisista, isso inclui ser dissimulado, focar na aparência e dar importância para o que é superficial.

      Eu também não suporto intimidade, mas em quase todos os textos, e em alguns comentários, o autor não resiste e dá a entender que ele é mais inteligente ou melhor do que os outros, enquanto defende que é apenas um ponto de vista.

      O autor tem bons argumentos mas seria importante que ele separasse isso da profunda insegurança que ele parece sentir.

      Nao tente se encaixar em movimentos ou grupos. Cada pessoa é uma e nao precisa estar debaixo de uma bandeira como Mgtow, feminismo ou qualquer extremo que beira alienação.

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