Há um ditado que diz que a verdade é a realidade: o resto é tudo versão. Nesta publicação, eu pretendo expor a minha versão dos fatos diante da prisão do ex-policial Fabrício Queiroz. Como não tenho acesso a nenhuma informação privilegiada, a minha interpretação diante da atual conjuntura será feita baseada na leitura dos fatos e em conjecturas pessoais.
A prisão de Fabrício Queiroz não ocorreu por uma repentina boa vontade da polícia ou das instituições. Se assim fosse, ele já teria sido preso há bastante tempo. A prisão neste exato momento do Queiroz ocorreu por razões políticas. Essa prisão me parece um recado duro do real poder (elite) e de parte importante da classe média ao presidente Jair Bolsonaro de que ou ele se se mantém nos eixos, ou então será afastado do cargo. Quando digo "se manter nos eixos", me refiro a levar adiante o plano econômico da burguesia sem fazer nenhuma presepada extremista. Todas as provocações nazifascistas, as ameaças de autogolpe com novo AI-5, os ataques ao maior parceiro comercial do Brasil (China), os ataques às instituições através de fake news, os ataques ao meio ambiente que reduzem os financiamentos de outros países e, sobretudo, a demora em radicalizar no neoliberalismo levaram aos grupos de poder a engrossarem o tom contra o ex-capitão. A gota d'água foram os ataques ao STF.
Daqui para frente, se Jair Bolsonaro não parar com suas provocações, terá o desgosto de ver seu filho mais velho atrás das grades. E se continuar insistindo, ele poderá vir a cair. Pelo histórico debiloide do Bolsonaro, eu não creio que ele consiga se conter. É mais provável que daqui para frente ocorra um desgaste muito grande de sua imagem e ele se veja obrigado a negociar uma saída honrosa da presidência através da renúncia para salvar o pescoço da sua
Seja lá como for, a situação do palhaço fascistoide me parece bastante complicada.
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