É consenso entre as mentes mais sábias da humanidade que a invenção de armas de destruição em massa foi uma das coisas mais burras já idealizadas pelo homem. E quando digo 'homem', estou excluindo propositalmente as mulheres, porque nenhuma delas desenvolveu esses dispositivos estúpidos de autodestruição. Mas voltando ao assunto, vamos ser francos: armas nucleares não servem para nada. Elas não podem mais ser usadas militarmente pelo risco de destruição mútua assegurada e também pelo inverno nuclear que elas inevitavelmente irão causar em todo planeta num caso de hecatombe. Isso sem falar do gasto absurdo em dinheiro para desenvolver essas armas que é desviado de outros investimentos importantes do Estado. Ao invés de fabricar bombas sujas, poderíamos usar tempo e dinheiro para desenvolver tecnologias para o bem-estar das pessoas, para produzir energia limpa, para produzir mais alimentos, construir hospitais, casas, creches... Mas, infelizmente, a estupidez é que guia a mente dos homens. Mesmo com acordos inócuos de não proliferação de armas nucleares, a cada ano, o arsenal atômico só aumenta – e cada vez mais países anseiam em entrar para o "clube da bomba". O principal fomentador disso é o braço armado do "ocidente", mais conhecido por Otan. Quanto mais países dentro da Otan, mais armas nucleares são desenvolvidas e direcionadas para "protegê-los". Note que "protegê-los" aparece entre aspas pelo fato de que não há uma ameaça real contra países europeus. O que ocorre na Ucrânia é uma resposta da Rússia à aproximação de silos nucleares da Otan de seu território. Daí que para se empoderar, a Rússia por sua vez passa a produzir mais armas nucleares e até mesmo chega ao ponto de ameaçar colocá-las em uso. Parece que a estupidez não tem limites.
A dura verdade é que armas nucleares só serão eliminadas definitivamente quando não existirem mais países e nem classes dominantes para se apossar das riquezas produzidas pelos trabalhadores. Afinal, são os trabalhadores que são as principais vítimas de guerras e bombas – guerras essas declaradas pelas classes dominantes que saem ilesas dos conflitos. Precisamos desenvolver uma consciência fraterna global e um novo modo de produção que supere essa fase territorialista, inconsequente e egoísta da humanidade. Já chega de guerras e bombas. Vamos evoluir.
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