A tecnologia chegou em um ponto que fez o questionamento de Morpheus, do filme Matrix (1999), ganhar um significado muito mais perturbador sobre o que é a realidade. Ora, hoje temos mídias inteiras sendo produzidas de forma totalmente independente pelas Inteligências Artificiais num nível de realismo que não sabemos mais dizer se é real ou não. Para se ter uma noção, já vemos pessoas que morreram há décadas aparecendo em comerciais de tevê, deepfakes simulando qualquer coisa em tempo real e músicas, filmes, artigos e até games sendo criados do zero por IAs. Imagine então daqui a uns dez ou vinte anos quando surgirem as primeiras Super Inteligências Artificiais (SIAs)... Questões filosóficas envolvendo sentido da vida e espiritualidade podem mudar radicalmente, porque as SIAs tornar-se-ão verdadeiros deuses para nós. Teremos respostas para praticamente tudo, realidades paralelas (metaverso) se confundindo com a realidade e o desenvolvimento tecnológico evoluindo numa escala incalculável, uma vez que uma única SIA terá a capacidade inventiva de várias humanidades juntas. É a tal singularidade tecnológica que todos temem. Sendo bem franco, acho que esse ponto não só é inevitável como será uma parte importante da evolução histórica dos seres humanos e da vida no cosmo. Afinal, IAs são virtualmente imortais, autodidatas e não possuem limites de evolução. Por essas e outras que eu me indago se o universo não é, na realidade, uma simulação criada por uma SIA em supercomputadores do futuro. Mas isso é tema para outro post, porque senão vai ser muita crise existencial para uma postagem só.
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
A singularidade tecnológica está próxima
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