Já tem alguns anos que virei um multi-instrumentista amador. Toco violão, baixo e guitarra de forma recreativa. O violão é insuperável no sentido de praticidade, mas a nível sonoro, eu acho a presença do contrabaixo inigualável.
Gosto bastante da guitarra. Mas guitarra é melhor para tocar no quarto;
baixo é melhor para tocar junto com a banda no palco. Diferentemente da
guitarra, no baixo a gente sente a pulsação. O baixo estremece o chão,
dá peso e coesão entre os instrumentos. Guitarra é legal para tirar os
solos, testar os efeitos e riffs, mas ao vivo, nada supera o poder do
contrabaixo e seu som grave, encorpado. O slap é outra coisa que me fascina no baixo, tornando ele um instrumento quase percussivo. Quando você mistura slap, pizzicato e acordes com two hands, aí você sente todo o poder musical do instrumento. Fora que ele é um instrumento mais bruto por ter a escala mais longa, cordas grossas e uma distância maior entre as cordas (o que facilita técnicas como o slap). O baixo sempre me pareceu mais ergonômico desde a primeira vez que toquei em um. Também acho melhor de tocar de pé que a guitarra e tem efeitos que ficam melhores nele, como é o caso do fuzz. Outra coisa bacana do baixo é que estudar ele com ritmo de bateria fica mais bacana que com a guitarra. Baixo e bateria casam melhor na hora de montar uma base do que apenas guitarra e bateria. Além do fato do baixo servir sozinho para criar melodias enquanto a nota base mais grave soa na corda solta.
O baixo é imbatível. |
O meu baixo é um Tagima Millenium de 4 cordas ativo. Ele é leve e ergonômico com um design que mistura os Warmick com Superstrat. Toda a regulagem fina eu faço no próprio pré-ampli dele, fora que ele tem mais punch que os baixos passivos. Mas os baixos passivos também têm um som mais "puro" que não dá para emular no ativo. Enfim, o contrabaixo é o meu instrumento favorito.
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