domingo, 21 de julho de 2013
Robôs: o último degrau da evolução
Todas as formas de vida deste planeta só tiveram dois destinos possíveis: ou evoluíram para outros seres vivos, ou então se extinguiram. Conosco não será diferente, pois a espécie humana não é exceção. Isso significa que a nossa espécie, de um jeito ou de outro, vai deixar de existir em algum momento do futuro. Por mais que a tecnologia avance, é impossível lutar contra a evolução. Porém, mesmo que a espécie humana fosse imortal, teríamos que enfrentar um problema ainda maior: a Terra um dia vai deixar de ser um planeta habitável. Daqui a alguns bilhões de anos, o Sol vai crescer e transformar-se numa estrela gigante vermelha. Planetas como Mercúrio e Vênus serão destruídos pelo Sol, já a Terra, bom, esta será carbonizada por completo. Você deve estar se perguntando o que essa introdução escatológica tem a ver com robôs, e eu respondo: os robôs certamente serão os únicos sobreviventes ao nosso fim e ao fim da vida na Terra.
Evolução robótica
Os robôs hoje são apenas máquinas que repetem instruções ou respondem a comandos humanos. Mas num futuro não tão distante, certamente teremos máquinas capazes de raciocinar sozinhas, de aprender sozinhas e de se autocopiarem. Para ser sincero, já existem robôs que fazem essas coisas separadamente. Já inventaram protótipos de robôs que são capazes de aprender, de se replicarem ou de serem totalmente autônomos. Se a nossa espécie não for extinta antes de desenvolvermos robôs com essas capacidades, certamente serão os robôs que começarão a colonizar o espaço. Ou melhor: os robôs já começaram a colonizar o espaço – basta ver que os robôs mandados à Marte fazem todo o processo de exploração sem depender totalmente das instruções humanas. Mas o que há de realmente de espetacular nisso tudo é que os robôs são muito melhores do que nós na arte da sobrevivência.
Robôs extremófilos
Pense bem: os robôs não precisam de água, não precisam de comida, não precisam de respirar, não precisam de interação humana, são capazes de suportar pressões absurdas, temperaturas extremas, nunca cansam, nunca adoecem e são imunes à dor, ao envelhecimento e a diversos tipos de radiação. O único problema é que os robôs se desgastam e precisam de manutenção, mas fora isso, eles podem ser imortais – desde que possuam alguma fonte de energia por perto. E alimentação para os robôs não é problema, já que eles não dependem exclusivamente de um único tipo de combustível. Diferentemente de nós, eles podem usar fontes de energia diversas, como solar, eólica, hidráulica, térmica, etc. Além disso, robôs podem sobreviver no espaço sideral e também podem "trocar" de corpo. Se um chip, por exemplo, guardar toda a "mente" ou a "consciência" de um robô, então ele poderá fazer vários backups da mesma e implantá-las em vários corpos diferentes. Por tudo isso, os robôs são, na minha opinião, os futuros embaixadores da espécie humana no espaço sideral. Depois que a Terra estiver inóspita, possivelmente só há de restar máquinas para colonizarem outros planetas pelo espaço. Os robôs serão o futuro da vida, ou se preferir, o topo da evolução.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário