Nem a pobre Marina Silva escapou da paranoia anticomunista |
Depois dos masculinistas/machistas virem com a campanha misógina na internet de "não vote em mulher" – mesmo quando o TSE fez a campanha justamente oposta – agora vem a direita macarthista brasileira com a campanha "não vote em candidatos de esquerda". Sinceramente, se isso não é desespero, não sei o que mais pode ser. Sempre achei que se as ideias políticas de um grupo são boas e convincentes, jamais seria necessário manipular o direito de escolha de seu público eleitor, muito pelo contrário, aliás. Ideias boas convencem por si só sem a necessidade de dizer "vote neste" ou "não vote naquele". Quando se usa o medo como forma de convencer as pessoas a tomarem uma decisão, é porque seus argumentos são um fracasso. Esse artifício significa, na prática, que a direita está vendo que suas propostas não convencem mais ninguém e que seus candidatos são uns demagogos. Ao contrário dessa gente, eu faço a proposta democrática: vote em quem você quiser e de acordo com a sua consciência. Quem segue gurus e pensa como eles é porque não está botando a própria cabeça para funcionar. Esse negócio de "não vote em mulher, porque lugar de mulher não é na política" e "não vote em comunistas, porque eles comem criancinhas" é coisa para quem ainda está na infância. Leiam mais, se informem mais, contestem mais, se politizem mais. Ignore essa gente que quer te transformar em massa fácil de manobra: em gado eleitoral de quem não dá a mínima para você.
Vote em quem você achar que merece o seu voto, seja do PT ou não |
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