sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Life is Strange e a revolução dos games


Ontem foi o lançamento internacional do primeiro episódio do game Life is Strange: Before The Storm, cuja a história retrata os acontecimento anteriores ao primeiro Life is Strange. Enfim, pela comoção que este lançamento causou nos fãs, eu percebi algo que muita gente também já havia percebido: que os games de hoje não são mais como eram antigamente...

Eu cresci jogando videogame desde os anos 80 e nunca vi nada parecido com o que estamos vivenciando nos jogos atuais. Lembro que os videogames foram durante muito tempo meros passatempos: algo que você tinha ali para se distrair, brincar com os amigos, quebrar recordes ou salvar princesas indefesas de dragões. Mas de uns anos para cá, os jogos de videogame têm passado por uma revolução que fez com que eles fossem bem além. Os jogos agora mexem com os sentimentos dos jogadores, fazem a gente se sentir parte da história e criam uma realidade paralela que muitas vezes torna a nossa própria realidade supérflua.
Life is Strange, por exemplo, revolucionou por ser um dos principais ícones dessa revolução nos games. Life is Strange – assim como Last of Us, The Witcher e Horizon Zero Dawn – nos emociona, nos suga para dentro da história, nos ensina a lidar com os altos e baixos da vida e chega ao patamar de obra de arte. As músicas desses jogos, os enredos, a profundidade dos personagens e a forma de se interagir com o mundo virtual fazem parte de um conjunto de percepções novas que despertam em nós uma espécie de "sétimo sentido": um nirvana virtual. Os games passaram a se tornar tão inesquecíveis e marcantes quanto filmes e músicas, porque eles deixaram de ser simples joguinhos e agora nos ensinam muitas coisas para vida que vão desde o enfrentamento de situações complexas até grandes lições de vida.

Life is Strange deu uma dimensão nova ao videogames

A primeira vez que eu senti uma sensação semelhante a essa foi com os Cavaleiros do Zodíaco, porque o desenho valorizava muito a amizade, o respeito e a união. Os desenhos antes dos CDZ não tinham o apelo emocional e nem a riqueza surpreendente de um universo que fazia a gente se apegar fortemente aos personagens e à história. Agora são os games que passam pelo mesmo. Life is Strange, como referência máxima dessa mudança, nos ensina o quanto devemos aproveitar bem cada momento ao lado de quem amamos, a valorizar os pequenos gestos de afeto, a enfrentar dilemas morais e também a lidar com as perdas e conflitos. E eu me sinto imensamente privilegiado por estar vivendo essa revolução.

7 comentários:

  1. fala sobre a rivalidade Nintendo e sega nos anos 80 e 90 e diga quem ganhou

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    1. e obvio que a sega ganhou a Nintendo nunca foi melhor

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    2. se fuder a sega e uma merda

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    3. se fuder vc sega sempre foi melhor

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    4. mimimi a sega e uma merda e mais merda ainda e vc filho da puta

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    5. fdp e vc seu viado desgraçado

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    6. hora seu otário chupa rola

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