quinta-feira, 21 de setembro de 2017

The Witcher: O primeiro simulador de triângulo amoroso


Desde o game The Witcher 1 que o protagonista Geralt de Rivia vive enrolado em relacionamentos e casos amorosos de curto e longo prazo. Mas o que se viu no glorioso The Witcher 3 foi um verdadeiro simulador de triângulo amoroso. Neste último game, Geralt precisa tomar a difícil decisão de com quem é que ele vai terminar a sua história, se é com Triss Merigold ou com Yennefer de Vengerberg.

O que descobri em minhas pesquisas pela web foi que a maioria das pessoas que apenas jogaram os jogos preferiram a Triss. Já quem leu os livros preferiu ver o bruxeiro terminar com a Yennefer. Responder qual das duas é melhor para o nosso witcher é algo que acaba sendo uma decisão muito pessoal. Eu posso dar a minha sincera opinião, mas eu mesmo não tenho muita segurança para dar uma resposta taxativa, porque as duas feiticeiras são ótimas companheiras para Geralt. Mas enfim, vamos às minhas conclusões:

Geralt e Triss em uma das cenas mais bonitas do game.


Eu fechei o Witcher 3 três vezes começando do zero. No meu primeiro save, Geralt terminou com Yennefer porque eu conhecia a história de ambos dos livros e sei que Yennefer é a mulher da vida dele. Apesar de Geralt ser apaixonado pela Yen, eu, pessoalmente, não gostei muito dela devido ao seu temperamento difícil. Apesar de achá-la absurdamente linda, Yennefer me pareceu antipática, arrogante, enjoada, mandona e trata Geralt quase como se fosse seu capacho.

Já a Triss Merigold é uma pessoa mais afável, compreensiva e atenciosa. Dá para notar que Geralt não gosta tanto dela quanto da Yen, mas eu noto que Geralt e Triss se harmonizam melhor. Eu fiquei com a impressão, inclusive, que Triss gosta mais do bruxão que a própria Yen. Enfim, se eu fosse o Geralt, eu escolheria a Triss Merigold por ter me identificado mais com ela. Tanto que ainda no meu primeiro save me deu um dó danado naquela cena de despedida em Novigrad, tendo que ver ela ir embora com o coração partido para Kovir. Eu fiquei mal mesmo, porque desde que vi a Triss Merigold pela primeira vez lá no Bosque da Podridão que me encantei por ela. Foi só no meu segundo save que Geralt ficou com Triss.

No terceiro save, eu não pensei em ficar com ninguém, mas como eu queria jogar as expansões do game com este último save, reescolhi a feiticeira de cabelos negros e olhos lilás. No fim das contas, observando melhor a história, deu para notar que a chatice da Yen era mais devido à preocupação com o sumiço de Ciri e também por conta dos ciúmes da colega Triss. Posteriormente, Yen vira outra pessoa, mostrando seu lado mais doce. Apesar de que, para mim, Triss me pareceu mais meiga, companheira e carinhosa que ela. 

O game tenta ser imparcial para não influenciar na escolha romântica do protagonista, mas às vezes fica a impressão que os produtores puxaram mais a brasa para a sardinha da Yen. Desde o sonho do Geralt no início do game que o jogo meio que 'diz' que Yennefer é o grande amor dele. Tem também um beijo que Yen rouba do Geralt em Kaer Morhen, na frente da Triss, que mostra que ela gosta mesmo do bruxão. Isso sem falar de uma canção muito bonita cantada pela poetiza Priscilla que fala do relacionamento entre os dois, que inclusive vou deixar abaixo:



Enfim, no fim das contas, o Geralt da minha campanha final acabou terminando oficialmente sua história com a feiticeira do perfume lilás e groselha. Mas independentemente de com quem o bruxeiro termine, ele será feliz tanto com uma quanto com a outra.

Não tem feitiço que separe esses dois

PS: Eu descobri posteriormente que terminar com as duas ao mesmo tempo não dá muito certo. E nem me pergunte o porquê.

2 comentários: