quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Bostanaro continua o mesmo mentecapto de sempre


Sempre que meu falecido pai contava piadas, tinha aquela seção de piadas políticas que, invariavelmente, envolviam dois dos presidentes mais trapalhões da história: o general Eurico Gaspar Dutra e o general Costa e Silva. Eram tantas histórias rocambolescas envolvendo esses dois ex-presidentes que ficávamos em dúvida se as piadas eram histórias inventadas ou se eram fatos verídicos. Se meu pai estivesse vivo, provavelmente ele iria incluir as bravatas de Jair Bolsonaro nas anedotas políticas, porque eu nunca vi um presidente da república falar tantas jumentices com tanta frequência. E olha que o inominável ainda nem chegou na metade de seu mandato. As últimas do presidente, como todos já sabem, foi insinuar que o Brasil é um 'país de maricas' devido à prudência necessária diante da pandemia do coronavírus e depois ameaçou 'usar a pólvora' contra os norte-americanos por não aceitar as sanções de Joe Biden devido aos incêndios na Amazônia. Logicamente, essas declarações delirantes e irresponsáveis foram feitas com o intuito de criar uma distração sobre as denúncias do MP-RJ a respeito dos esquemas de corrupção do seu filho Flávio Bolsonaro. E assim a canção segue, com os militares e a burguesia aturando as sandices do presidente para que o projeto neoliberal de Paulo Guedes seja levado adiante. Enquanto isso, nós, o povo, somos feitos de palhaços, nos restando fazer piadas nas redes sociais com o exército em sua incursão suicida contra os donos do mundo. Tenho pena de quem votou nesse ser abjeto em 2018 achando que o PT era pior.

É rir para não chorar...

4 comentários:

  1. Que sova, meus amigos. Que destino mais que merecido colhem o corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva, e seu partido, em boa parte transformado em quadrilha (segundo o Ministério Público Federal), o PT.

    Após décadas de péssimos serviços prestados ao País, administrações municipais, estaduais e federais desastrosas, escândalos de corrupção, aparelhamento de quaisquer míseras repartições públicas existentes na face do Brasil, incompetência atrás de incompetência, mentiras, promessas vazias e populismo barato às custas da boa fé dos mais pobres e ignorantes, finalmente o eleitor brasileiro varreu, quase de uma vez por todas, o Partido dos Trabalhadores (que não trabalham) do mapa eleitoral.

    Exagero meu? Será? Das 26 capitais brasileiras, ou melhor 25, já que a eleição foi suspensa em Macapá, o PT só disputa o segundo turno em duas: Vitória e Recife. Além disso, bolsões históricos petistas, como o nordeste e ABCD paulista, foram ceifados do radar do partido. O quadro se repete em dezenas de municípios importantes, como Osasco, Guarulhos, Ribeirão Preto, Campinas, Uberaba, Uberlândia, Campos…

    E não só nas prefeituras, não. O quadro de vereadores petistas, nestas mesmas capitais e grandes cidades, será ínfimo, seguramente o menor dos últimos anos. Só não dá para falar em aniquilação total porque alguns municípios médios e pequenos ainda não descobriram a “insustentável leveza do ser”, ainda não sabem o que é viver sem a sombra do lulopetismo no cangote.

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  2. CONTINUAÇÃO

    A expressão R.I.P. (rest in peace), descanse em paz, não tem serventia neste caso. Ao contrário. O PT não merece descanso! O PT e os petistas merecem, cada vez mais, apuração policial, processos penais, condenações e, se o STF deixar, tranca! Os que não se enquadram nessa seara merecem, no máximo, o ocaso político. E olhe lá. Bye, bye Gleisi Hoffmann.

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    1. Eis aí o eleitor-torcedor. O cara torce pela derrota do "partido-time" e comemora quando ela acontece. Nem tem partido para comemorar a vitória, porque a direita tradicional também não está nada bem. Tsc, tsc, tsc... Antipetismo vulgar e emocional. Nada de novo sob o Sol.

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    2. Provável bot esse dai

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