A primeira vez que vi o Super Mario World foi numa locadora de videogames em 1994. Foi um dos primeiros jogos que vieram para o recém-chegado console Super Nintendo naquela nostálgica locadora. Confesso que fiquei encantado vendo outras crianças jogando, porque o jogo era muito bonito, colorido e desafiador. Diferentemente do Sonic The Hedgehog do Mega Drive, esse era um jogo menos frenético, mais estratégico, mais cadenciado. E o protagonista era o bom e velho Mario que eu já conhecia desde 1990 do Super Irmãos, do Phantom System. Porém, só fui jogar esta obra-prima dos videogames no final de 1995, na casa de primos que tinham o Super Nintendo. E desde então, Super Mario World tornou-se um dos games que mais joguei em toda minha vida.
Super Mario World não foi apenas um bom jogo para mim. Ele tornou-se um ícone na minha vida, um divisor de águas. O símbolo deste bloguinho, por exemplo, veio do bloco de exclamação amarela do jogo, como expliquei nesta postagem. As músicas do jogo, os amigos que fiz jogando este game, os bons momentos que vivi ao lado deste cartucho, as noites em claro que passei descobrindo as rotas secretas, as lendas envolvendo essa fita... Tudo tornou Mario World um clássico único na minha vida.
Diferentemente dos demais jogos desta série Jogos da minha vida, acho que Mario World é o que menos precisa de apresentações, porque creio que praticamente todo mundo conhece este game. São tantas histórias para contar envolvendo esta obra-prima que seriam necessárias várias postagens para dar conta de tudo. São os Yoshis coloridos, o power up de pena, a introdução do salto giratório, os chefes, as fortalezas, os palácios de exclamação, o caminho da estrela, a fase de "recarga", as fases especiais, os atalhos, os speedruns, os glitches... Aquele mapa com os mundos repletos de fases nunca saiu da minha cabeça. Mesmo tendo completado 100% do game centenas de vezes, sempre me questiono se realmente não há algo de escondido por ali que nunca descobri. Esse, inclusive, foi o primeiro jogo longo da minha vida. Foi o primeiro que levei vários e vários dias para zerá-lo pela primeira vez. Se não fosse a bateria dentro do cartucho para salvar o progresso, acho que só seria capaz de zerá-lo no console pegando o atalho pela Star Road ou então maratonando o jogo por várias horas seguidas.
Que segredos este mapa ainda esconde? |
Tenho o meu Super Nintendo até hoje com esse cartucho lendário, mas por razões práticas, só jogo mesmo no emulador. Já joguei versões desse jogo feita por fãs e até aquele hack ultra difícil que o Zé Graça narrava em seu canal. Também me diverti bastante com o Yoshi's Island e o último jogo do Mario que tive a oportunidade de finalizar, o glorioso Super Mario 64. Mas de todos os games do Mario, o que mais marcou a minha vida mesmo foi este aqui.
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