Qualquer cidadão que conheça o básico sobre política econômica sabe que o neoliberalismo é a receita perfeita para o subdesenvolvimento de uma nação. Todos os economistas sérios afirmam isso há décadas, mas parece que no Brasil há um complô envolvendo as elites locais que obrigam os governos a seguirem o Consenso de Washington como se fosse uma espécie de doutrina sagrada para a plenitude econômica. Toda essa glamourização midiática em torno de ideias envolvendo o Estado mínimo, o corte de investimentos sociais e o foco no empreendedorismo são a prova de que o Brasil virou um cassino dos magnatas do sistema financeiro. Isso só mostra a necessidade urgente de politizar a população e de desmentir toda essa mitologia neoliberal que nunca deu certo em lugar nenhum do mundo. Ou melhor, deu certo, sim, mas para uma minoria bilionária que vive de parasitar a única classe que gera a riqueza de um país que é a classe trabalhadora.
Quando falamos de luta contra o neoliberalismo, é preciso entender, antes de tudo, que ela não se trata de uma briga entre direita e esquerda. O neoliberalismo é inimigo de 99% da população, independentemente de posicionamento político. Porém, a doutrina neoliberal baseada na Escola de Chicago se assenta tradicionalmente na centro-direita política que ora se apresenta como "social-liberal", ora se apresenta como "centro". Isso ocorre porque essa centro-direita possui um alinhamento ideológico natural com a elite financeira. Já a direita nacionalista – que virou uma raridade quase folclórica no Brasil – se opõe a essa praga neoliberal desde os tempos de Getúlio Vargas. O último grande nome da direita nacionalista, Dr. Eneas Carneiro, sempre enfatizou a importância de combater a loucura neoliberal. A esquerda, por sua vez, se mantém praticamente inteira contra o neoliberalismo, porque ela não costuma ter o mesmo projeto de desenvolvimento da nossa elite do atraso. Aliás, essa é uma das razões pela qual a imprensa burguesa bate tanto na esquerda, porque essa imprensa age de maneira totalmente vassala ao sistema financeiro. Isso se observa também num apoio midiático quase descarado aos partidos de centro-direita (como DEM e PSDB, por exemplo) e numa defenestração criminosa contra partidos de centro-esquerda (como PT e PC do B, por exemplo).
Enfim, o propósito desta postagem é mostrar que para um país se desenvolver, ele precisa primeiro se livrar de qualquer pensamento que favoreça a concentração de renda nas mãos de uma minoria. A riqueza de uma nação NÃO se constrói de cima para baixo, mas sim de baixo para cima. Temos que pensar mais no coletivo e menos no individual para valorizar a base que sustenta a sociedade: os trabalhadores. Independentemente de você SER um patrão, de você TER um patrão, de você ser O SEU PRÓPRIO patrão ou de estar desempregado, as políticas de transferência de renda afetam a TODOS NÓS. Esqueça esse conto de fadas do empreendedorismo fácil, do Estado mínimo, da panaceia entreguista e de que imposto é roubo. A solução para um país crescer passa pelo pleno emprego, pela educação libertadora, pela consciência de classe, pela redistribuição justa de renda e pela valorização do trabalho.
Para terminar, segue adiante um ilustre representante da direita conservadora falando a verdade sobre a podridão neoliberal:
ISSO AI PO NEOLIBERALISMO É UMA MERDA BOM MESMO É O COMUNISMO QUE SEMPRE DEU CERTO EM TODO LUGAR DO MUNDO HAHSHWU SUDBSUSH
ResponderExcluirO comunismo nunca "deu certo" porque nunca foi implantado. O que vimos até hoje foram tentativas fracassadas de socialismo autoritário. E essa falsa dicotomia entre neoliberalismo e comunismo não tem nada a ver. A dicotomia que há dentro do capitalismo hoje é entre neoliberalismo e keynesianismo.
ExcluirQue comentario desprezivel o desse cara ein, aposto que nem leu o texto
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