terça-feira, 28 de junho de 2022

Bolsonaro é um entreguista desalmado

 

Um dos motivos pelos quais nossas classes dominantes apoiaram a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018 foi para que a venda das nossas estatais continuasse juntamente com as reformas antipovo iniciadas com o Golpe de 2016. O irônico foi que muita gente, seja por ingenuidade ou despolitização, votou no miliciano genocida achando que ele era justamente o oposto do que é: um patriota que colocava o Brasil acima de tudo. Obviamente que isso foi (e ainda é) uma mentira, porque o "Brasil" que o inominável coloca acima de tudo é o Brasil dos super ricos, dos mega empresários, dos sonegadores, dos milicianos, dos milicos, dos corruptos, dos latifundiários, dos assassinos de índios e de tanta gente privilegiada que só pensa em si. Mas o mais grave de tudo, ao meu ver, é o quão entreguista do nosso patrimônio o excrementíssimo presidente é.

É Eletrobrás, Petrobrás, Correios, Caixa Econômica: tudo que dá muito lucro no longo prazo está na lista para ser vendido entregue a preço de banana para o setor privado. Isso significa, na prática, que vamos pagar cada vez mais caro e com pior qualidade por combustível, energia e serviços de entrega. É nisso que dá apoiar governos entreguistas. Privatização nada mais é que uma palavra bonita que deram para o roubo do patrimônio público e das nossas riquezas. Essa tarefa vil que antes era atribuída ao PSDB agora virou modelo de governo dos neofascistas que tomaram o poder desde 2018. É por isso que é importante que nós, pessoas comuns, rechacemos com força todo e qualquer candidato que tenha propostas de privatizar as estatais. É bom que se diga que isso vale tanto para o poder executivo quanto para o poder legislativo, porque ambos agem em parceria neste sentido. 

Enfim, como já dizia uma frase que li numa camiseta: "Quando tudo for privado, seremos privados de tudo". Então vamos nos livrar desses entreguistas salafrários antes de retomar um plano de reestatização do que nos foi roubado. Aí, sim, o Brasil vai parar de andar de marcha à ré e começar a virar um país desenvolvido.

A soberania nacional não é deles para ser vendida.

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