terça-feira, 26 de julho de 2022

A luta pela justiça social não pode parar

 

Ontem, dia 25 de julho, foi o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana. Foi, sem dúvida, uma data importante para conscientizar as pessoas de como a vida da mulher preta é sofrida nesta maldita sociedade capitalista e patriarcal em que vivemos. Mas se a vida da mulher negra já é marcada por injustiças, violência e dor, o que dizer então da vida da mulher negra trans... Ontem mesmo eu ouvi uma mulher trans dizer na fila do supermercado que o mercado de trabalho praticamente exclui as pessoas trans. Se for trans negra então, nem se fala. Só há vagas de trabalho para mulheres negras trans ligadas a salões de beleza e serviços sexuais (sempre com baixa remuneração). É por isso que precisamos sempre lutar pela equidade para todos. Não é possível haver justiça num mundo onde exista uma hierarquização social tão cruel quanto esta que coloca o homem branco cis hétero no topo e todo o resto abaixo, como se fossem menos humanos. Eu quero viver num planeta onde todos sejam vistos, de fato, como irmãos e com todo respeito que merecem.

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