sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sobre o machismo e a violência nos games


Não é novidade para ninguém que os jogos de videogames sempre tenham sido alvo de críticas, perseguições e censuras desde que o primeiro tele-jogo foi colocado para uso comercial. Talvez o game GTA tenha sido o campeão de ameaças e críticas devido ao seu conteúdo "politicamente incorreto". Acontece que, ultimamente, uma crítica específica aos games tem ganhado muita força: esta crítica refere-se ao machismo nos videogames.

Anita Sarkeesian: crítica aos estereótipos machistas

Críticas aos games
Segundo o site Midiatismo, a blogueira e ativista feminista Anita Sarkeesian começou em 2012, através do Kickstarter, o seu projeto “Tropes Vs Women: Video Games” (Tropo vs Mulheres: Video Games, em tradução literal, o termo “tropo” se refere, basicamente, ao clichê que não é popular). O projeto apresentado no site de Crowdfunding é inspirado em seus trabalhos anteriores no Youtube, onde já lançou diversas pequenas séries sobre o papel da mulher dentro da cultura pop, como em filmes, livros, jogos etc. Segundo o seu vídeo de apresentação, o objetivo é mostrar o papel da mulher dentro dos jogos de videogame.
Mulher sendo morta no GTA
O que Anita faz é, basicamente, iniciar uma reflexão sobre a forma como as mulheres são retratas nos games. Na maioria dos casos, as mulheres são mostradas como frágeis, estereotipadas e vítimas de violência: o extremo oposto dos personagens masculinos, que quase sempre são fortes, carismáticos e ativos. O problema dos argumentos dela, no caso da violência, é que há parcialidade por parte de suas críticas quando ela negligencia a violência praticada também contra os homens nos games. Inclusive, a violência, morte e tortura de homens é uma coisa tão banal que sequer é debatida. Creio que para cada mulher morta num game, outras dezenas de homens morrem no mesmo game. Tanto em valores relativos quanto em valores absolutos, os homens – ou melhor, personagens masculinos – estão muito mais expostos à violência que as personagens mulheres nos videogames. Talvez, por isso também, eu nunca tenha visto feministas protestando contra a violência praticada contra homens ou contra as guerras (onde a maioria dos mortos são homens). Acho que reflexões são sempre bem-vindas, mas quando elas defendem apenas um lado, realmente fica uma coisa muito tendenciosa. Acho que a violência como um todo deveria ser o foco da questão, e não apenas a violência contra personagens femininas.

Não é só mulher que sofre violência nos games

O grande problema dessa história foram as reações desproporcionais e agressivas de muitos gamers que tentaram censurar a Anita com ameaças pessoais e com denúncias de seus trabalhos. Eu sei que o público gamer é bastante conservador, mas às vezes é preciso saber ouvir críticas para que os games possam se tornar ainda melhores.

As mulheres em GTA são bastante artificiais, segundo críticas

Reflexo da realidade
Eu, particularmente, acho que de fato há muito machismo e misoginia em alguns games. Mas há de lembrar que os games muitas vezes são um reflexo da nossa cultura – cultura esta que banaliza a violência e que ainda é permeada por muito machismo. E mesmo que os games mostrassem algo não condizente com a realidade, estamos falando de entretenimento. Uma das propostas do entretenimento é a catarse, ou seja: a possibilidade de realizar aquilo que é proibido socialmente em um ambiente simulado. Isso não apenas libera o stress como também serve de "válvula de escape". Quem espanca um inimigo num jogo de luta ou libera o seu stress de forma saudável num simulador, ao invés de ir para a rua espancar as pessoas ou promover a delinquência, essa pessoa "sacia" sua sede de revolta no próprio game. Se alguém for ingênuo demais para não saber, a violência sempre fez parte da história humana, desde os primórdios. E esse resquício de violência ancestral não vai sumir da noite para o dia, pois ele está gravado nos nossos genes. A melhor forma de lidar com isso é através da catarse. Por esta razão eu não sou contra a violência nos games e nem no cinema, desde que, claro, ela seja apenas uma simulação. O que eu acho que precisa ocorrer é uma maior diversificação e a criação de games que mostrem as mulheres de uma forma menos estereotipada. Acho que os games voltados para o público feminino poderiam explorar mais esse aspecto para que as garotas possam se identificar com as personagens. Acontece que, para isso, é necessário que mais mulheres participem da indústria dos games. Hoje, os números indicam que as equipes produtoras de games são compostas quase que exclusivamente por homens. São homens criando jogos para homens. Ainda existe muito preconceito e machismo por parte da própria indústria de games, que muitas vezes insiste em contratar apenas homens para compor a equipe. Então a melhor forma de corrigir isso é cortando o mal pela raiz, ou seja: combatendo o preconceito e o machismo FORA dos games, já que os games são um reflexo da realidade aqui fora.

Quem disse que videogame não é coisa para meninas?

Leituras externas sobre o tema:
Midiatismo: o machismo dentro dos games
Críticas ao machismo do GTA 5 (Portal Terra)
Os motivos do sexismo na indústria dos games

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Músicas dos games de corrida


Apesar de não me considerar um apaixonado por jogos de corrida, eu sempre tive uma verdadeira paixão por games como Top Gear, Need For Speed e Gran Turismo. Também joguei muito jogos como Mario Kart e Diddy Kong Racing, que eram bem mais lúdicos e igualmente admiráveis. Mas o que sempre me impressionou em jogos de corrida foram as músicas que tocavam durante as partidas. Desde do fabuloso Rad Racer (que joguei no Phantom System) que eu noto que dirigir ouvindo música é bem mais divertido. Em alguns jogos, como Need For Speed, as músicas instigam o jogador a ser mais agressivo no volante com muito rock pesado e outros estilos dançantes como o hip hop.
A seguir eu vou deixar uma lista de músicas inesquecíveis para alguns dos jogos de corrida que mais me marcaram. Segura essa:















E para não pensarem que é exagero meu considerar essas canções épicas, basta ver as homenagens que alguns covers fizeram para elas por aí:








quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Humor criacionista


Andei assistindo a alguns vídeos no Youtube onde criacionistas tentaram, de uma forma cômica e desastrada, convencer aos leigos que a ciência e a evolução não possuem credibilidade. Como não poderia ser diferente, mentiras e falácias são usadas a torto e a direito para tentar enganar as pessoas. Vou deixar abaixo dois vídeos que provam que o criacionismo por si só já é uma grande piada.




Durma com um barulho desse!



Ou como já dizia Dawkins:


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Músicas ateias


Deixo a seguir uma série de canções que me fizeram refletir melhor sobre o papel da religião na sociedade. Algumas, como Imagine, por exemplo, possuem apenas algumas passagens discretas, mas todas possuem alguma referência à irreligiosidade ou crítica à religião. A última delas, em especial, representou o modo epicurista que encontrei de enterrar os meus antigos tabus religiosos (Obrigado, Chico!) rsrs.
























terça-feira, 3 de setembro de 2013

Olavo: o "jênio" incompreendido


Olavo de Carvalho – o "jênio" pseudo filosófico – é, de longe, um dos sujeitos mais patéticos, desprezíveis, hipócritas e ultrapassados que caminharam sobre a face da Terra. Reacionário fascista, astrólogo falido, homofóbico, fanático religioso, conspiracionista maluco e puxa-saco da extrema direita, este senhor apenas comprovou publicamente a sua idiotice ao se opor a movimentos de cunho igualitário com argumentos pífios e também ao confundir ateísmo com comunismo. Enfim, além de ser um asco total como ser humano, ele escancarou a sua tremenda ignorância quanto ao sistema heliocêntrico: assunto este que ele deixou de aprender por ter perdido metade dos seus neurônios com tanta nicotina no seu pequeno cérebro. Isso sem mencionar os seus ataques histéricos contra fatos científicos constatados por Isaac Newton, Galileu Galilei e Albert Einstein. E francamente: um sujeito que alegou que a Pepsi usava células de fetos abortados como adoçante realmente não possui envergadura moral para contestar a idiotice de ninguém a não ser a dele mesmo. Enfim, este "jênio" não passa de uma piada!


Além de todo esse histórico desastroso, este fóssil vivo – que se diz filósofo – não possui sequer curso superior e ainda tem a cara de pau de se dizer "professor universitário". E, como não poderia ser diferente, os seus "alunos" (vulgo olavettes) são, por consequência, um bando de trogloditas alienados que apenas repetem as suas asneiras pseudo intelectuais.


Volta para a tua pokébola, Olavinho! Rarará!

E antes de comentar este post, lembre-se: