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quinta-feira, 27 de março de 2025

E essa selecinha da CBF, hein?


Pode parecer coisa de velho ranzinza, mas, honestamente, não consigo achar normal que a seleção brasileira de futebol esteja passando por um momento tão deprimente quanto o atual. Isso porque sou de uma geração que cresceu vendo o Brasil chegar a três finais de Copa do Mundo seguidas e vencer duas delas. Sou de uma época em que eu via os adversários sentirem medo de enfrentar o Brasil e que tinham a nossa seleção como exemplo a ser seguido. Claro que nenhum reinado dura para sempre e que momentos bons e ruins fazem parte da vida. Só que a seleção brasileira não vive simplesmente um momento ruim. Não é coincidência que os resultados não venham quando temos uma má gestão da CBF, um elenco sem personalidade, um treinador medíocre e uma falta de amor pela camisa canarinha. É triste ver uma seleção que foi defendida por craques como Pelé, Leônidas, Zico, Rivelino, Romário, Ronaldinho e tantos outros ser humilhada pela Argentina e bater recordes seguidos de derrotas nas eliminatórias. 

Da mesma forma que a Associação de Futebol Argentino passou por uma reformulação depois de uma crise, a CBF também terá que passar por algo parecido. Do contrário, seremos uma seleção medíocre que nunca passará das quartas-de-final de uma Copa. Será que temos que esperar por coisa pior para que o futebol brasileiro se reinvente?

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Pelé é eterno


Há uns vinte anos atrás, ao conversar com meu falecido pai, ouvi dele algo que concordei em gênero, número e grau: que quando Silvio Santos e Pelé morressem, teríamos uma comoção internacional de grandes proporções. Hoje, infelizmente, vivi para ser testemunha da previsão do meu pai com a morte do rei do futebol e atleta do século XX Edson Arantes do Nascimento, o eterno Pelé. Os mais jovens talvez não tenham muita noção, mas Pelé era um dos ícones do Brasil no mundo. Como também dizia meu pai, os gringos de qualquer lugar do planeta conheciam o Brasil por basicamente três coisas: samba, café e Pelé. Aliás, a fama de país do futebol do Brasil muito nos foi dada pelo Pelé que nos ajudou a dar os primeiros três títulos mundiais. Apesar das contradições em sua vida pessoal, é inegável dizer que Pelé foi o maior jogador de todos os tempos. Talvez nem em mil anos vejamos coisa igual. Ainda mais se tratando de um homem negro, de origem humilde e que foi praticamente um representante atemporal do Brasil e do futebol no mundo.

Puxando um pouco pela memória, a única partida que assisti do Pelé jogando ao vivo foi num jogo comemorativo dos seus 50 anos onde o rei jogou pela última vez com a camisa da seleção brasileira em 1990 contra a seleção da FIFA. Impressionante como com meio século de vida ele jogava mais bola que muito jogador de 20 anos hoje em dia. Enfim, Edson Arantes morreu, mas a lenda Pelé durará para sempre, porque o legado do rei do futebol será eterno.

sábado, 17 de dezembro de 2022

O Brasil não mereceu ganhar a Copa


Isso mesmo: o Brasil não mereceu o hexa. E não foi nem pelo fato de ter jogado mal contra a Croácia, mas foi porque a seleção brasileira não teve uma postura de campeã. Foi muita arrogância, ostentação, dancinhas e salto alto por parte dos integrantes da nossa seleção. Enquanto que a nossa rival Argentina segue exatamente o oposto disso, mostrando maturidade e respeito aos adversários dentro e fora de campo. Apesar do time brasileiro ser melhor que o argentino a nível de individualidade técnica, a Argentina tem mais conjunto, mais tática e, claro, tem o talento do inigualável Lionel Messi. Não vou torcer para ninguém na final entre França e Argentina, mas ainda assim prefiro a Argentina por ser mais um título para a América do Sul, o que ajuda a fortalecer o nosso futebol. Fora que tenho a França entalada na garganta desde a Copa de 1998, que também nos despachou naquela outra Copa ridícula de 2006 onde o Brasil daquele torneio se parecia muito com a atual seleção de 2022: arrogante e individualista. O grande time desta Copa do Catar foi mesmo a seleção marroquina que trouxe a África pela primeira vez a uma semifinal. Sem querer ser puxa saco dos caras, mas a seleção de Marrocos jogou muito mais que a nossa. Espero que em outras Copas possam repetir o feito e instiguem mais seleções fora da Europa e América do Sul a tentarem um título inédito.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Copa das zebras? Não.

 

Algumas pessoas têm feito uma análise errada desta Copa do Mundo do Catar. Resultados que favoreceram a seleções com menos tradição em copas não foram exatamente uma "zebra". Isso porque hoje não existe mais seleção de futebol ingênua disputando a Copa do Mundo. Boa parte dos jogadores de seleções mais "fracas" joga campeonatos de nível técnico alto em seus clubes, especialmente os que atuam no futebol europeu. Adicione a isso o fato de que o futebol hoje é muito mais tático do que técnico. Daí vemos resultados inesperados como a derrota da Argentina para a Arábia Saudita ou a vitória do Japão contra a Alemanha. Com relação a derrota de seleções como França, Espanha, Portugal e Brasil, essas seleções ou já estavam classificadas, ou praticamente classificadas no último jogo da fase de grupos. Jogaram com seus times reservas enquanto que as seleções mais fracas jogaram com o time principal brigando por classificação. Daí o festival de "zebras". Aliás, como sempre estive do lado dos oprimidos, gosto de ver os países colonizados dando um chocolate nos países colonizadores. E isso, diga-se de passagem, tem sido divertidíssimo nesta Copa, porque dá aquele gostinho de reparação histórica.

A Copa do Mundo começa para valer mesmo nas oitavas de final, onde quem perde, faz as malas. Agora, sim, podemos afirmar que a vitória de seleções menos tradicionais será zebra. Uma final entre Japão e Marrocos, por exemplo, seria a maior zebra da história. Mas o mais provável pelo chaveamento é que a final seja entre uma seleção sul-americana contra uma europeia. Enfim, quem viver, verá.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

E essa Copa do mundo, hein?

 

Confesso que até agora não entrei no clima da Copa do Mundo. Aliás, parece que o nosso país como um todo também não entrou. Eu vi muito mais camisas da CBF e bandeiras do Brasil durante as eleições, do que estou a ver agora. Mas o fato é que eu assisti a quase todos os jogos desta Copa por estar numa quarentena forçada devido à Covid-19. Pelo que vi até aqui, achei o nível técnico desta Copa baixo em comparação com as edições anteriores. As únicas seleções que se saíram melhor até agora foram Inglaterra, França, Espanha e Brasil. Argentina e Alemanha foram as maiores decepções dentro de campo – apesar de que a seleção alemã fez um protesto discreto contra a censura medieval da FIFA em relação aos símbolos LGBTQIA+. O resto das seleções foram bem mais ou menos em suas estreias. Com relação ao país sede, o Catar, as críticas são as mesmas que todo mundo já cansou de fazer: trabalho escravo nos estádios, precarização dos alojamentos dos trabalhadores, país homofóbico e misógino, além de cenas lamentáveis como a hostilização contra a bandeira pernambucana por motivos absolutamente lamentáveis.

Respeitem Pernambuco!

Já faz uns bons anos que perdi a empolgação por futebol, mas como a Copa do Mundo é um evento global que só acontece a cada 4 anos, eu sempre dou uma espiada. Sobre quem torce contra a seleção brasileira por questões políticas, eu entendo e respeito, mas não consigo torcer contra o meu próprio país. É tipo um torcedor fanático querer torcer contra seu time do coração por não gostar da presidência do clube ou da comissão técnica: não tem como. Sempre que a seleção entra em campo, eu torço para ela inconscientemente, mesmo contra a minha vontade racional. Enfim, como não sou bom de palpite, mas sou bom de torcida, não vou arriscar dizer quem serão os finalistas, só vou torcer para ver o Brasil ser hexacampeão e ajudar a ressignificar as cores da bandeira nacional roubada pelos bolsonaristas.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Catar 2022: uma Copa bem atípica


Apesar da minha falta de interesse por futebol de uns anos para cá, eu tenho que admitir que essa Copa do Mundo do Catar será a mais incomum dentre as que já vi. Primeiro porque essa Copa ocorrerá não mais em junho como ocorria tradicionalmente, mas em novembro e dezembro. E será a primeira vez que ela ocorrerá em um país do Oriente Médio. Também é a primeira vez que vejo o Canadá e o Catar numa Copa do Mundo. Além disso, pela primeira vez desde 1992 não teremos a Copa das Confederações, que foi abolida pela FIFA. Mas o que mais me chamou atenção foram dois boatos que rolaram soltos na internet e que eu quase cheguei a acreditar. 

O primeiro deles foi que a Itália – fora da segunda Copa do Mundo seguida – ainda poderia disputar o mundial. Isso porque a seleção iraniana se meteu em uma polêmica envolvendo a proibição da entrada de mulheres num estádio, fato este que poderia acarretar numa eliminação da seleção do Irã da Copa. Se isso realmente ocorresse, a primeira seleção no ranking da FIFA a ficar fora do mundial – a Squadra Azzurra – substituiria a seleção do Irã no mundial. Porém, este fato já foi desmentido. Outro boato que me chamou atenção é que estava sendo considerada a possibilidade dessa Copa ter partidas de 100 minutos, ao invés dos 90 tradicionais. Honestamente falando, acho uma coisa totalmente sem nexo essa história de aumentar o tempo dos jogos. Imagina a chatice de assistir um Marrocos e Canadá por mais de uma hora e quarenta minutos...


Sobre quem vencerá o mundial, eu admito que sou péssimo de adivinhação, mas pelo chaveamento dos grupos e pelo momento que as seleções estão atravessando, é bem provável que tenhamos uma final entre uma seleção europeia contra uma sul-americana. Uma final entre Brasil e Alemanha ou entre Argentina e França me parece bem plausível. Abrindo exceção da Copa África do Sul, sempre que uma Copa ocorreu fora do continente europeu, pelo menos uma seleção sul-americana marcou presença na final. Enfim, quem viver, verá.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Por que não acompanho mais futebol


Ainda hoje tem gente por aí que acredita que a derrota brasileira para a França na copa de 98 foi algo combinado entre as duas equipes. E há também quem acredite que aquela goleada histórica no mineiraço também foi algo "comprado". Eu, particularmente, duvido muito que tenha ocorrido compra de árbitros ou combinação de resultado entre os jogadores justo numa final de uma copa do mundo. Mas que a corrupção é um imperativo no futebol mundial, isso não há duvida. Basta dar uma googleada no termo "Fifagate", por exemplo.

Quando se fala de manipulação de resultados no futebol, geralmente a coisa engloba mais as divisões menores. É claro que há esquemas envolvendo partidas entre grandes clubes, mas isso não é o mais comum. Corromper toda uma equipe de arbitragem é caro e complicado. E pagar para jogadores perderem de propósito é mais complicado ainda. O público possivelmente perceberia a falta de gana e os lances forçados. A verdadeira corrupção no futebol ocorre nos bastidores, com os mandachuvas (dirigentes) saqueando os cofres dos clubes, fazendo lavagem de dinheiro, sonegando e fechando negócios escusos com empresários. O maior exemplo disso está na própria CBF que teve vários de seus ex-presidentes envolvidos em escândalos.

O grande problema do futebol no Brasil e que me desestimulou a continuar acompanhando os jogos é que o futebol brasileiro é uma espécie de laboratório para criação de atletas a serem vendidos para o exterior. E quando esses atletas não rendem mais lá fora ou ficam velhos, são cuspidos de volta para nós. Ou seja: exportamos craques e importamos ex-craques, mantendo o nível dos nossos campeonatos sempre abaixo das ligas europeias. Além disso, nos principais jogos há uma "arrumação" para que eles ocorram em horários que se encaixem nas grades de programação das grandes emissoras, mesmo que isso prejudique os torcedores. E, para piorar, diferentemente do que ocorre no exterior, no Brasil não há um combate efetivo contra as trambicagens. Aqui vai tudo na base do jeitinho e da impunidade. E quem paga por isso são os torcedores que são feitos de tontos por gente que ama muito mais o dinheiro do que o esporte. É por isso que hoje só acompanho futebol nos videogames.

domingo, 11 de julho de 2021

Porque não torço contra o Brasil

É claro que existiu um fator político nessa Copa América de 2021. Bolsomorte fez questão de trazer o torneio para cá durante o auge da segunda onda da pandemia e um título brasileiro traria moral para essa atitude governista. Eu entendo quem usou esse fator para torcer contra a seleção e acho que a derrota brasileira na final para a Argentina serviu, de certa forma, para enfraquecer o neofascismo num momento de turbulência do governo. Mas eu, pessoalmente, não consigo torcer contra o Brasil. Acho que os argentinos jogaram melhor e mereceram a taça, mas torcer contra o Brasil não dá. A consequência disso é que o Brasil deixa de subir no ranking da FIFA e fica de fora da Copa das Confederações. Além do que, o técnico Tite corre o risco de cair, o que seria lamentável por ele ser um bom treinador e também não ir com a cara do Bozo. Uma demissão do Tite só aumenta as chances de entrar um entusiasta do bolsonarismo indicado pela CBF que, como todos sabem, está envolvida até o pescoço em escândalos e politicalha.

Também não conseguirei torcer contra o Brasil nas Olimpíadas, até porque os atletas estão representando o Brasil como nação, e não o governo. Governos passam, mas o Brasil fica. No futebol até dá para argumentar uma torcida contra, porque o que temos ali é a seleção da CBF com alguns jogadores que estão mais preocupados com seus contratos nos clubes europeus do que com a seleção em si. Mas quando falamos de outras modalidades esportivas, as coisas funcionam de outra forma, especialmente nas categorias individuais. É até desrespeitoso torcer para um atleta brasileiro perder quando ele dedicou a vida toda para trazer uma medalha para nosso país independentemente de quem estava governo. Eu vou torcer pelo Brasil sempre, porque acima de qualquer governo, eu amo o meu país e quero vê-lo no lugar mais alto possível do pódio.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Descanse em paz, Don Diego

 

Morreu hoje, de parada cardiorrespiratória, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, o eterno Don Dieguito Maradona. Obviamente, fiquei muito triste com a notícia, porque além de ser uma lenda viva, sendo o maior jogador de futebol que vi jogar na minha vida, Maradona também estava do mesmo lado que eu no espectro político. Apesar de todas as polêmicas e confusões que ele se meteu ao longo da vida, não há como deixar de venerar o gigante que este homem foi dentro e fora dos campos. 

Descanse em paz, Dieguito.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

As copas do mundo que assisti


Mais uma Copa do Mundo acabou, desta vez, com a conquista do bicampeonato da França. Apesar da minha apatia por esta Copa, devo admitir que ela foi mais interessante do que eu imaginei que seria. Esta foi a Copa dos gols de bola parada, do árbitro de vídeo e da alta média de gols. A final foi uma das melhores que assisti, com muitos gols. Desde 1966 que não tínhamos tantos gols numa final. Foi aí que me lembrei das copas anteriores que assisti e notei que cada uma delas teve alguma coisa marcante. Excetuando a Copa de 1986, que não assisti por ser muito criança na época, desde 1990 que venho acompanhando as Copas do mundo. Então eu resolvi fazer um breve resumo do que achei de cada uma das Copas que assisti.


Copa de 1990
Honestamente falando, da Copa de 90 só lembro mesmo daquele mascote horroroso (Ciao), daquela musiquinha besta (Papa essa Brasil) e da cabeleira do Valderrama, só. Nem a sova que o Brasil levou da Argentina eu me recordo. Eu só assisti a alguns jogos do Brasil porque a família toda se reunia só para isso. A família reunida fazendo festa era bacana, mas os jogos sem sal dessa copa não fizeram eu me empolgar em nada. Só lembrei que a Alemanha venceu essa Copa porque refrescaram minha memória sobre isso na Copa seguinte.


Copa de 1994
Essa foi, de longe, a minha Copa do Mundo favorita. Primeiro que eu acompanhei o Brasil com entusiasmo desde as eliminatórias em 93. Sofri com a derrota de 2 a 0 da nossa seleção para a Bolívia em La Paz e comemorei muito a classificação suada após a vitória na última rodada contra o Uruguai. Lembro que assisti um dos treinos da seleção na minha cidade para um jogo decisivo onde onde o Brasil goleou por 6 a 0 a Bolívia. Acho, inclusive, que o tetracampeonato começou nesta partida contra a Bolívia, porque marcou uma mudança de postura da seleção.


Foi a partir desta Copa que eu comecei a colecionar álbum de figurinhas da Copa e que comecei a anotar os resultados dos jogos numa tabelinha. Ter uma tabelinha era algo importante porque como não existia internet nessa época, o único jeito de saber como estava o torneio era conferindo nos jornais e anotando os resultados na tabela. Aliás, esta foi a última Copa do Mundo sem internet. O bacana foi que várias emissoras de televisão aberta transmitiram os jogos: SBT, Bandeirantes, Manchete e, claro, a Globo. Havia um clima muito positivo e patriótico na época onde as pessoas realmente se uniram para torcer pela seleção. A canção Coração Verde e Amarelo surgiu nesta Copa (nas eliminatórias de 93 na verdade) e virou a música oficial da seleção nos jogos da Globo. Era muito bonito ver a união dos jogadores, especialmente quando eles entravam de mãos dadas nos jogos e faziam orações juntos. Enfim, a Copa deste ano marcou o fim de um jejum de 24 anos sem títulos da seleção brasileira. Foi a partir desta Copa que eu realmente comecei a gostar pra valer de futebol. Foi uma coisa de arrancar lágrimas quando Roberto Baggio perdeu aquele último pênalti na final e depois veio a homenagem ao piloto Ayrton Senna que havia morrido um mês antes neste mesmo ano.


E a Copa de 94 não foi só isso. Vimos os timaços da Argentina e da Colômbia sendo eliminados antes das quartas de final; vimos o bom time da Nigéria surpreendendo na primeira fase; vimos o jogador mais velho a marcar gol numa Copa (Roger Milla, de Camarões), vimos Maradona ser expulso da Copa por dopping e vimos também a comemoração icônica do atacante Bebeto homenageando seu filho recém-nascido.


Copa de 1998
Essa foi a primeira Copa com 32 seleções e também a primeira com internet. Mais de 1 bilhão de acessos foram computados ao site www.france98.com. Além disso, foi também pela internet que se espalhou o maior boato da história do futebol. Hackers invadiram a página oficial da CBF e divulgaram uma informação que dizia que o Brasil havia entregue o jogo por 570 mil dólares a cada jogador e o direito de sediar a Copa de 2006 no país. O Brasil não disputou as eliminatórias para esta Copa por ter sido campeão no torneio anterior, fato que aumentou ainda mais o nosso favoritismo. Tirando a bizonha derrota para a Noruega na primeira fase e a final trágica, a campanha brasileira nesta Copa foi fantástica. O jogo mais emocionante foi a semifinal entre Brasil e Holanda, que teve a prorrogação com morte súbita (gol de ouro) e os pênaltis. Para se ter uma noção do nível de tensão que esta partida causou, tive um conhecido meu que morreu de ataque fulminante do coração por não aguentar a emoção da partida. A morte súbita encerrava o jogo instantaneamente com a vitória de quem fez o gol durante a prorrogação, e isso fazia todo mundo prender a respiração a cada lace de ataque. Eu fiquei tão nervoso nesta partida, que tive que parar de assistir o jogo por alguns minutos durante a prorrogação para recuperar o fôlego.


A final desta Copa foi algo incompreendido até hoje. A derrota de 3 a 0 para a França de Zidane, Deschamps, Henry e Barthez não foi algo normal. A suposta convulsão do Ronaldo Fenômeno antes do jogo me soou muito bizarra. Dizem os fofoqueiros que o que houve foi uma crise de ciúmes do atacante depois que ele descobriu que a namorada Susana Werner teve um caso com Pedro Bial. Outros alegaram que o Brasil tinha vendido o título para ser campeão no ano seguinte. Enfim, ninguém sabe a verdade. Só sei que eu passei muita raiva em ver a seleção jogando de forma apática e desleixada naquela final ridícula.
Enfim, esta foi a Copa dos hooligans, que eram os torcedores arruaceiros da Europa. Hooligans ingleses fizeram uma baderna antes do jogo entre Inglaterra e Tunísia, realizada na cidade de Marselha. Já os hooligans da Alemanha atacaram 4 policiais e um cinegrafista da Rede Globo antes da partida entre Alemanha e Iugoslávia, na cidade de Lins. Uma curiosidade foi que a brasileira Rosângela de Souza e o norueguês Oivind Ekeland se casaram bem no centro do gramado do Estádio Vélodrome, em Marselha, antes da partida entre Brasil e Noruega.


Copa de 2002
Essa Copa foi a última que acompanhei com empolgação. Nem mesmo os jogos de madrugada tiraram minha vontade de assistir esse torneio. E essa Copa não podia ter começado melhor, Senegal venceu a França na estreia (doce vingança, ehehe) e a seleção de Zidane acabou dançando na primeira fase após resultados ruins contra Uruguai e Dinamarca. Outra seleção favoritíssima ao título, a Argentina, caiu no grupo da morte junto com Inglaterra, Suécia e Nigéria e saiu também na primeira fase. O jogo mais memorável foi entre Brasil e Inglaterra nas quartas de final onde a nossa seleção venceu de virada com um golaço do Ronaldinho Gaúcho. Já na final, a Alemanha sem seu maior jogador, Michael Ballack, não conseguiu segurar o Brasil e perdeu por 2 a 0. O pentacampeonato, apesar da festa incrível que proporcionou ao país, não me pareceu tão vibrante quanto o tetra de 94. 


Essa Copa ficou marcada pelo grito ruidoso da torcida coreana "Dae-han-min-guk" que ajudou a levar os sul-coreanos para a semifinal. Outra coisa que marcou foram as análises do gato falastrão do Globo Esporte no quadro Fala Gato Mestre em que ele dava pitacos bem engraçados sobre os jogos e criticava de forma sarcástica e jocosa as seleções e jogadores adversários. Tivemos também o gol mais rápido feito em Copas do atacante Turco Hakan Sukur na disputa pelo terceiro lugar com a Coreia do Sul.


Copa de 2006
Tirando a Copa de 1990, essa foi a Copa que eu menos assisti por ter pagado um turno integral na faculdade durante a época do mundial. Sobre essa Copa, eu lembro que o Brasil estava ultra favorito e, apesar disso, caiu para França nas quartas de final após uma campanha medíocre. Daí que essa Copa virou uma mini Eurocopa nas semifinais, já que os sul-americanos caíram todos até as quartas de final. O fato mais memorável deste torneio foi a famigerada cabeçada de Zidane em Materazzi durante a final entre Itália e França: final esta que consagrou a Itália como tetracampeã nos pênaltis.


Copa de 2010
Esta também foi outra Copa que acompanhei de forma muito superficial devido à minha falta de tempo. Esta Copa foi marcada pelas irritantes vuvuzelas, pela bizarra bola Jabulani, pelas previsões certeiras do polvo Paul, pelo pé frio do Mick Jagger (que dura até hoje) e pelo decote porta-celular da Larissa Riquelme. A campanha da seleção Brasileira foi medíocre mais uma vez. A seleção perdeu de virada para a Holanda nas quartas de final mostrando imprudência e descontrole emocional. Já a maior defesa da Copa foi a do craque Luizito Suárez que o rendeu uma expulsão contra Gana – expulsão esta que valeu a pena, já que o goleiro pegou o pênalti e o Uruguai passou para as semifinais. Na final, a Espanha se consagrou campeã na final inédita contra a Holanda.


Copa de 2014
Apesar dos protestos da turma do "Não vai ter Copa", a Copa do mundo do Brasil foi relativamente tranquila. Tirando a semifinal onde passamos o maior vexame da história, a Copa do mundo na nossa terra foi até divertida e com alguns resultados inusitados. Apenas seis europeus (Alemanha, Holanda, França, Grécia, Suíça e Bélgica) avançaram para as oitavas de final. Foi a menor participação europeia desde que esse modelo foi adotado pelo Mundial da FIFA, em 1986. A Costa Rica foi a grande surpresa ao passar em primeiro em um grupo com quatro campeãs mundiais. Luizito Suárez protagonizou novamente outra cena emblemática, dando uma mordida no ombro do italiano Chiellini.
Essa Copa ficou marcada pelos cantos das torcidas a cappella durante os hinos e por uma das maiores participações dos países latino-americanos na história.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Jamais torcerei por fascistas


Eu nem estava dando muita bola para este mundial de futebol, mas depois que alguns jogadores, integrantes da comissão técnica e torcedores croatas fizeram uma série de referências ao nazismo entre saudações, enaltecimentos, provocações e gritos nazistas, acabei levando esta copa a sério pela primeira vez. Depois que a política entra em campo, não consigo ficar indiferente. Contudo, infelizmente, não é de hoje que a Croácia vem fazendo apologia ao nazismo. Em um jogo pelas eliminatórias da Eurocopa contra a Itália, alguns croatas chegaram ao cúmulo de desenhar uma suástica nazista no gramado do estádio. Apesar de não gostar muito da seleção francesa devido às eliminações que ela causou à nossa seleção desde 1986, não vejo outra escolha a não ser torcer para os azuis. Nunca que eu torceria para um time que faz incitação ao nazismo. Allez les Bleus!

Suástica no gramado croata

Fontes:
-A seleção croata e a exaltação do nazismo
-Croatas seguem enaltecendo o nazismo na Rússia
-Croácia tem que ser excluída da Copa
-Futebol e política não se misturam, com exceção dos nazistas da Croácia
-Ignorância histórica não é monopólio da direita

sexta-feira, 6 de julho de 2018

O Brasil perde para a Bélgica dentro e fora de campo


Com a eliminação da seleção da CBF nas quartas de final da Copa da Rússia, temos agora apenas seleções europeias na disputa pelo título. Fato este que eu já havia previsto desde o ano passado. Mas pior que a derrota dentro de campo é a derrota fora de campo que levamos da Bélgica. De acordo com o professor Fernando Castilho, a Bélgica, apesar de não ter imensas riquezas como petróleo em águas profundas, biodiversidade em suas florestas ou empresas aéreas com alta tecnologia, ainda assim é um país rico e com uma qualidade de vida muito superior à nossa. Eles dão uma verdadeira goleada em nós fora de campo.
Vou deixar o texto do professor abaixo, na íntegra, para que cada um tire as próprias conclusões:


PORQUE JÁ PERDEMOS DA BÉLGICA

Hoje o time do Brasil jogará com o time da Bélgica às 15 horas e, qualquer que seja o resultado, sairá derrotado. Tentarei explicar por quê.

A Bélgica por muito tempo foi um país imperialista que estendeu seus tentáculos pela África massacrando e explorando países como o Congo Belga (atual Zaire) e Ruanda Burundi (atual Ruanda).

Após as lutas pela independência dos países por ela dominados, a Bélgica se tornou o que é hoje, apenas um país europeu participante da Comunidade Europeia, mas principalmente um país SOBERANO.

Ao contrário do Brasil, a Bélgica não possui imensas riquezas como petróleo em águas profundas, biodiversidade em suas florestas ou empresas aéreas com alta tecnologia.

Também não criou uma operação destinada a combater a corrupção que, ao invés de somente prender os empresários corruptos, destrói empresas de ponta que atuam no mundo inteiro como a Odebrecht, OAS, Camargo Correia, etc..

Não, a Bélgica não faz nada disso. E vive bem.

O Brasil, ao contrário, governado por uma quadrilha, aproveita o período de catarse em que o povo brasileiro se encontra devido à Copa do Mundo e entrega quase de graça sua maior empresa de tecnologia aérea, importante no mundo inteiro, para uma empresa americana.

Ficamos mais pobres ontem, podem acreditar.

Após sucessivas entregas de campos de exploração de petróleo em águas profundas, cuja tecnologia nós mesmos desenvolvemos, para petroleiras estrangeiras, pensávamos que já não haveria mais o que entregar.

Ledo engano. Lá se vão a Eletrobras e a Embraer. Logo será a vez da Petrobras.

O que mais falta?

Vender todas as nossas riquezas a preço de banana com o pretexto de cobrir rombos do orçamento só vai nos conduzir a uma pobreza irrecuperável a curto e médio prazo. As gerações futuras pagarão um preço muito alto por isso.

E quando não restar mais o que vender, esse governo espúreo fará o que?

Alguém aí já pensou em confisco, como na era Collor?

É por isso, minha gente, que hoje às 15 horas já entraremos em campo derrotados pela Bélgica.

Mesmo que vençamos por 7 a 1, perante a orquestra das nações, somos um povo derrotado.

domingo, 17 de junho de 2018

Para não dizer que não falei da Copa


Essa Copa de 2018 está até interessante do ponto de vista dos resultados. Todas as grandes seleções têm sofrido em suas estreias contra seleções intermediárias, o que mostra um equilíbrio muito grande entre os níveis das equipes. Isso significa que podemos finalmente ter uma zebra nesta Copa. Já o jogo do Brasil eu não tive saco para assistir, apenas escutei a partida pelo rádio enquanto jogava meus jogos favoritos da Steam. Pelo que ouvi, foi um jogo bem chato. E quando teve o gol, quase ninguém pelas redondezas comemorou, gritou ou soltou fogos como era o de costume. Parece que a apatia pela Copa e pela seleção foram gerais. Os únicos jogos até agora que me fizeram parar o que estava fazendo só para assisti-los foram entre Portugal e Espanha, e entre México e Alemanha. Aliás, que bela partida fez o México. Se passar pela primeira fase, o Brasil terá ou Alemanha, ou México, ou Suécia pela frente. Não quero fazer apostas, mas não acho que a seleção da CBF tenha grandes chances contra qualquer uma dessas três favoritas do grupo F. Enfim, isso pouco importa, porque eu estou pouco me lixando para quem vai ganhar ou não esta Copa. O que gosto mesmo é de ver futebol bem jogado independentemente das equipes que estejam em campo. E que vença a melhor.

domingo, 10 de junho de 2018

Copa? Que Copa?


Faltam poucos dias para a Copa do Mundo e eu não me lembro de ter visto tão pouca empolgação dos brasileiros com evento na minha vida. Até eu que sempre fui apaixonado pelo mundial não estou nem um pouco entusiasmado. E desconfio que as razões para eu estar desestimulado pelo mundial de futebol sejam mais ou menos as mesmas que a maioria dos brasileiros também está: desilusão com a última Copa, desesperança com a política, aversão à corrupta CBF, crise econômica e um desânimo geral com o nosso futebol. O nosso país é entreguista não apenas com as nossas riquezas e estatais, mas também com os nossos craques. Vendemos baratinho os nossos melhores jogadores para o exterior e ficamos com os medíocres atuando em nossos clubes. Depois, quando os craques estão velhos, são cuspidos de volta para o nosso futebol como se fossem descartáveis. Aí o campeonato brasileiro fica sucateado cheio de ex-craques e jogadores medíocres. O resultado disso é que temos a maioria dos jogadores convocados atuando no exterior, muitos dos quais são totalmente desconhecidos para a maioria dos brasileiros que não acompanham os campeonatos europeus. Existe, portanto, essa crise de identidade com a nossa seleção de futebol. E para piorar, toda vez que olho aquela camisa amarela da CBF, me lembro dos coxinhas adoradores de patos infláveis. A camisa da seleção virou, no meu inconsciente, a camisa dos fascistinhas. Sinto muito, mas não dá para vestir o abadá da direita.
Até acho que vou assistir alguns jogos mais importantes, mas o evento em si também já não me interessa tanto. Para mim, pouco importa quem vai ganhar esse mundial.





Charges by Jota Camelo.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O Brasil será hexa em Moscou?


Eu não sei porque as pessoas insistem em me perguntar se o Brasil será hexacampeão na Rússia, sendo que eu erro 9 em cada 10 previsões que eu faço no futebol. Mas, enfim, sendo direto com essa turminha que me pergunta sobre a possibilidade do Brasil ser hexa, eu respondo: acho pouquíssimo provável que o Brasil seja hexa em 2018. 

Vamos ser honestos: a seleção brasileira não vive lá uma grande fase e depende excessivamente de um único jogador lá na frente para resolver seus problemas. Acho o Tite um grande treinador, mas o elenco de que ele dispõe não me inspira muita confiança. E para piorar, a Copa do Mundo será no continente europeu, onde a única seleção não europeia a ser campeã foi o Brasil em 1958. Jogar fora de seu continente de origem é bastante adverso devido a questões de adaptação ao clima, ao ambiente, aos torcedores e até aos microrganismos. Para quem não sabe, a seleção alemã quase inteira pegou uma virose durante a Copa de 2014 no Brasil por conta da má adaptação ao clima sul-americano. Por isso tudo também acho que as seleções sul-americanas não devem ir muito longe nesta Copa da Rússia. Acho que essa será a Copa das seleções europeias.

Grupos da Copa de 2018

Quem será a campeã?
Como eu já disse, sou péssimo em previsões, mas temos algumas seleções indiscutivelmente favoritas para esta Copa, tais como Espanha, Portugal, França, Inglaterra e Alemanha. Eu diria que há, pelas circunstâncias, 99% de chance de uma seleção europeia ser campeã. A seleção alemã, porém, por ser a atual campeã, será provavelmente a mais caçada da Copa: todo mundo dará o sangue para vencer a Alemanha custe o que custar. Afinal de contas, não se pode jogar de forma desleixada contra os atuais campeões mundiais. Então a Alemanha não terá sossego neste torneio, seja por ter caído em um grupo complicado junto com Suécia e México, seja pelos adversários que terá pela frente na segunda fase. Além disso, a Alemanha venceu a Copa das Confederações de 2017 – e nunca uma seleção no mundo conseguiu ser campeã mundial e das Confederações realizadas no mesmo país.
Então na minha opinião, pelos cruzamentos das chaves, eu diria que é bastante provável que tenhamos uma final entre França e Espanha ou entre Inglaterra e Portugal.


E o Brasil, até onde vai?
Acho muito difícil o Brasil não passar da primeira fase, porque Suíça, Costa Rica e Sérvia não têm futebol suficiente para segurar o Brasil. O jogo mais difícil na primeira fase para a nossa seleção certamente será o da estreia contra a Suíça por ser a estreia e também pelo fato da Suíça ser uma seleção muito retranqueira e chata de se enfrentar. A Costa Rica não é mais a mesma que surpreendeu em 2014 e a Sérvia provavelmente vai fazer um 'jogo de compadres' para garantir um empate e se classificar junto com o Brasil na última rodada. Já nas oitavas, teremos pela frente ou Alemanha, ou Suécia. Duas seleções terríveis de se enfrentar. A Suécia, vale lembrar, eliminou a Holanda indiretamente nas eliminatórias e na repescagem deixou a Itália fora da Copa. E a Alemanha dispensa apresentações. E daí em diante, teremos como adversários Inglaterra, Bélgica, França, Portugal ou Espanha que vivem um momento melhor que o da seleção brasileira. Na minha opinião, o Brasil cai ou nas oitavas-de-final, ou nas quartas. Se chegar na semifinal, já será um grande feito.

Enfim, espero estar errado mais uma vez. Quem sabe o Brasil não surpreenda e faça uma final histórica contra a Argentina? Quem viver, verá.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nomes engraçados de jogadores


Num dia qualquer, ao assistir a ESPN, rolei de rir com o destaque do time francês de rugby: Louis Picamoles. Daí que me lembrei que já tinha ouvido falar de nomes bem engraçados de jogadores de futebol como José Porras e Lukasz Merda. Então, para matar a curiosidade, resolvi pesquisar por outros nomes com duplo sentido de jogadores de futebol e olha só o que eu achei:

Ana Buceta
Fedor Cherenkov
Flávio Pinto Tanajura
Franco Foda
Gerardo Torrado
José Porras
Krisztián Vermes
Louis Picamoles
Luís Boa Morte
Lukasz Merda
Milton Caraglio
Marco Cassetti
Salvatore Bocchetti
Shinji Kagawa
Shota Arveladze
Teuku Ichsan
Veronica Boquete

Enfim, este é só mais um post besta para sair da rotina e dar uma boas risadas.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Os escudos mais engraçados do futebol


Para trazer um pouco mais de alegria para este bloguinho, vou deixar a seguir 12 escudos engraçadíssimos que achei na web de times amadores que nunca imaginei que pudessem existir. Saca só o nível comédia:

Grupo Desportivo dos Cem Paus - Porto - Portugal

Oeste Rã Osasco SP

Sapo Nu Futebol Clube Recife PE

Bigode Grosso Futebol e Samba São Paulo SP

Coração Cansado Futebol Clube – Rio de Janeiro – RJ

Alcoólatras Futebol e Cachaça – Osasco – SP

Transão Futebol e Bohemia – Rio de Janeiro – RJ

Baile de Monique – Rio de Janeiro – RJ

Peguei Sua Irmã FC – Niterói – RJ

Bar Sem Lona – Rio de Janeiro – RJ

Inter de Limão – Rio de Janeiro – RJ

Barra Leverkusen – Rio de Janeiro – RJ

Para ver mais escudos engraçados:
Verminosos por Futebol
Designer cria escudos por encomenda

sábado, 18 de novembro de 2017

Quem ganhará a Copa?


Eu costumo errar onze em cada dez previsões que faço sobre futebol, mas desta vez acredito não estar tão errado assim. Isso porque a atual conjuntura futebolística está muito evidente.

Primeiramente, eu não acredito que a Alemanha vença este mundial de 2018. Isso porque a seleção alemã, por ser a maior favorita, será consequentemente a mais caçada e também aquela contra a qual os adversários mais superar-se-ão ao enfrentar. Um técnico cuidadoso saberá montar pacientemente um sistema defensivo que jogue em cima das fraquezas dos alemães, anulando seus espaços. Todo mundo quer vencer a Alemanha. E todo mundo fará o melhor para isso. A Alemanha de 2018 deverá ser mais ou menos como a Espanha de 2014: cheia de favoritismo, mas duramente marcada e combatida.

O Brasil, na minha opinião, também não vencerá o mundial por razões semelhantes a da Alemanha, só que com o agravante de não ter um time tão bom quanto o dos germânicos. A seleção brasileira, apesar dos bons resultados e do bom treinador, me pareceu bastante medíocre e insegura. Se eu fosse apostar, diria que o Brasil cairá fora ou nas oitavas, ou nas quartas de final.

Quanto às seleções africanas, asiáticas e caribenhas, elas não têm a menor chance de vencer qualquer mundial. As seleções sem favoritismo dificilmente chegarão às quartas de final pela falta de tradição, de estrutura, de técnica e de organização tática. Já as sul americanas enfrentarão um clima adverso e o tabu de nunca terem vencido uma Copa na Europa (exceto o Brasil em 1958) – além de estarem bem mal das pernas.

Então o que restam são as seleções tradicionais europeias. Se eu fosse apostar, diria que a campeã mundial estará entre Portugal, Espanha, França ou Inglaterra. Se a Holanda e Itália estivessem presentes, também fariam parte desse grupo. É possível que já nas quartas de final tenhamos somente seleções europeias, transformando a segunda fase da Copa do Mundo numa mini Eurocopa.

Enfim, esta será a Copa das seleções europeias.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Itália fora da Copa


Eu confesso que até agora não caiu a ficha de que a tetracampeã mundial Itália não vai disputar a Copa de 2018. Para mim, essa foi uma notícia inacreditável, porque eu não consigo imaginar uma Copa do mundo sem a Itália. A seleção italiana foi a terceira seleção que mais participou de mundiais na história ficando atrás apenas de Brasil e Alemanha. Sua última ausência em copas foi há quase 60 anos atrás, em 1958. Ninguém das gerações x, y e z viu uma Copa sem a Squadra Azzurra. Uma Copa sem a Itália é, na minha opinião, uma Copa incompleta, mutilada. É claro que outras grandes seleções desclassificadas como a Holanda e o Chile também farão falta, mas a ausência de uma campeã é sempre uma lástima que empobrece o mundial.
O lado bom disso é que o futebol italiano certamente passará por uma renovação para tirar a seleção dessa má fase que vem desde 2010. Também é bom para o Brasil, porque somente a Alemanha poderá alcançar o Brasil em títulos mundiais. Mas no contexto geral, a ausência da Itália é, no mínimo, uma lástima.