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domingo, 4 de fevereiro de 2024

A maioria dos homens não deveria se relacionar


Não é novidade para ninguém que a maioria dos homens heterossexuais é muito ignorante e egoísta se tratando de sexo. Mesmo sabendo que homens e mulheres percorrem caminhos diferentes para chegarem no mesmo lugar, o que prevalece na imensa maioria dos casais é o roteiro 1, 2, 3 e 4 vistos majoritariamente na pornografia mainstream que seriam: 1-"preliminar" apressada e mal feita, 2-penetração rápida, 3-orgasmo masculino e 4-fim do sexo. E aí eu pergunto: onde fica o prazer e o orgasmo femininos nessa aventura? A verdade é que a maioria dos caras só querem dar uma aliviada antes de dormir ou antes de tomar banho para ir ao trabalho. Eles têm preguiça ou má vontade de fazer o prazer ser mais democrático. É triste que tantos homens usem a própria mulher como uma boneca inflável e não se esforcem minimamente nem para fazer o básico sobre como excitar e seduzir a parceira.

Enquanto os homens não entenderem que o prazer da mulher é mais amplo, mais cinestésico, e a importância do protagonismo do clitóris na expressão da sexualidade humana, vamos ter casais infelizes, traições e a ideia equivocada de que mulher não gosta de sexo.

Isso sem falar de outros aspectos não sexuais que fazem homens e mulheres não se entenderem. Enquanto a mulher quer ir ao salão de beleza, fazer compras no shopping e ir ao chá de bebê da melhor amiga, os caras querem assistir jogo no estádio, ir a feira de automóveis, jogar uma pelada com os amigos e depois jogar conversa fora no bar. Homens héteros preferem estar com outros homens a maior parte do tempo fazendo "coisas de homem". A maioria não acha tão divertido acompanhar suas parceiras em programas tipicamente femininos. Isso é compreensível, mas relacionamento envolve sacrifícios e fazer coisas chatas em momentos que não estamos a fim. Se não for assim, a relação vai se desgastando com o tempo.

A sugestão que eu dou para os homens que são namorados ou maridos medíocres é que eles fiquem solteiros mesmo. Busque sexo pago ou casual e divirta-se com seus amigos de bar. Se quiser uma companheira, junte uma grana e compre uma Love Doll, porque ela vai dar tudo que você quer e precisa sem desejar nada em troca. Se você não está disposto a se doar, a se sacrificar e a dar o seu melhor, faça um favor a si mesmo e a todas as mulheres: fique sozinho.

domingo, 3 de dezembro de 2023

Pênis pequeno não é micropênis

 

Na postagem passada, eu apresentei alguns motivos pelos quais ter um pênis pequeno não é algo tão ruim assim como a nossa cultura falocêntrica tenta impor. Inclusive, esqueci de citar uma vantagem extra que é a de que o pênis menor, normalmente, possui uma ereção melhor por precisar de menos sangue para encher totalmente os corpos cavernosos. Contudo, eu precisei escrever este adendo para lembrar que, naquele post, eu estava me referindo a órgãos sexuais pequenos, porém, normais. Esqueci de mencionar os casos extremos envolvendo micropênis que são os genitais com menos de 7 centímetros em ereção. O micropênis é uma doença que deve ser tratada por um urologista, porque além de problemas sexuais, pode causar problemas de higiene, de fimose, de infecções reincidentes e de dificuldade até para a micção. Tem também casos de pênis embutido, de má formação congênita, de hermafroditismo, de síndromes causadas por anomalias no cariotipo e outros que podem ser confundidos com micropênis e exigem cuidados médicos e psicológicos. 

A minha intenção com a postagem passada foi para que os homens com o comprimento do membro abaixo da média não ficassem com complexo de inferioridade por conta de algo que é natural. Afinal, pênis pequeno é uma coisa, micropênis é outra. O pênis acima de 7 cm é funcional e possui o tamanho mínimo para realizar a penetração. Mas falando de tratamento, o micropênis é detectado já na primeira infância. O ideal é que o pediatra mesmo já identifique isso no menino ainda pequeno para que ele possa tratar caso tenha realmente um micropênis, porque depois de adulto, o tratamento é mais difícil por não haver uma resposta hormonal relevante para resolver o problema. Infelizmente, muitos adultos têm micropênis porque, às vezes, durante a infância, os pais não tinham conhecimento sobre o assunto, ou então porque moravam em lugares onde não havia assistência médica adequada, ou ainda porque a família era muito religiosa e encarava isso como tabu ou sem importância.

Desnecessário lembrar que é capacitismo discriminar um homem por ele possuir um micropênis. Ninguém escolhe nascer assim e isso é terrível para qualquer homem adulto. Imagine você, que se acha bem dotado, tivesse um órgão genital de 1 cm. Acho que você não se sentiria bem caso sofresse bullying por isso.

A seguir, vou deixar um vídeo didático sobre este assunto.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

É bom demais ter pinto pequeno

 

Não há uma discussão sequer na internet envolvendo o comprimento ou espessura do membro viril em que não apareça pelo menos uma dezena de homens inconformados por estarem "abaixo da média". É preocupante a quantidade de homens que sofrem injustamente por terem cometido o "crime" de terem nascido com o pênis pequeno. Isso é muito triste, porque cansei de ler relatos de rapazes que sofreram bullying por isso, que têm vergonha de ir à praia, que não namoram, que passaram dos 30 anos de idade e são virgens, que têm a autoestima muito baixa e alguns até que chegam a falar de depressão e suicídio por esse motivo. 

Essa cultura do falocentrismo é extremamente danosa para os homens por colocar, erroneamente, o poder, a masculinidade e a autoestima masculina no tamanho do pênis. E isso é agravado pela indústria pornográfica que reforça de uma maneira totalmente equivocada a ideia de quanto maior o membro, mais prazer ele proporciona, padronizando um tamanho que está exageradamente acima da média. Porém, a verdade é que essa cultura sexista e falocêntrica do falo avantajado como o centro do poder não possui nenhuma coerência. Na antiguidade clássica, por exemplo, era exatamente o contrário, pois os homens com menor pênis mostravam mais sabedoria, intelecto e possuíam seus instintos sob controle. Claro que essa visão antiga também era equivocada, porque o tamanho do órgão genital não tem nada a ver também com capacidade cognitiva. Mas a verdade é que apesar da ideia do falo gigante ser associada a maior masculinidade, ter o dito-cujo pequeno tem, sim, as suas vantagens.

Ser pequeno possui uma grande vantagem.

Cansei de ver em sites de acompanhantes algumas profissionais deixando claro que só faziam o programa se o cliente tivesse o pênis pequeno. Elas recusavam o atendimento com homens com mais de 12 cm por terem o útero baixo e sentirem muito desconforto na penetração. E por ser pequeno, isso abria possibilidade para variações sexuais, como sexo oral e anal, sem restrições e sem "frescura". Mas a vantagem não para por aí. 

Os pequenos fazem a alegria da mulherada.
 

Certa vez, aprendi com um velho conhecido que o segredo para "pegar mulher" era fingir ou dar a entender que você, homem, possui um pênis pequeno. Diga sem medo para a mulherada antes de levá-las para a cama que a sua "ferramenta" de trabalho é bem pequena. Isso porque homens que se gabam do tamanhão do próprio p@u, no geral, são ruins de cama. Eles só têm o tamanho para impressionar e ficam falando isso para tentar causar uma boa impressão, já que a cultura falocêntrica endeusa esse tipo de homem. Mas como já diz o velho ditado, é melhor um pequeno brincalhão que um grande bobalhão. O cara que tem pinto pequeno sente que precisa compensar isso com outras "habilidades" e costumam mandar muito melhor no jogo da sedução, nas preliminares e no sexo em geral com a mulherada. São esses caras com piru pequeno que costumam dar aquele banho de língua inesquecível nas gurias, que dão aquele beijo de deixar as pernas bambas, que têm pegada, que exploram com carinho os pontos erógenos femininos e que conhecem técnicas infalíveis para fazer a parceira ver todas as estrelinhas do universo e um pouco mais. E as mulheres percebem isso quase que instintivamente, camarada. Daí eu te pergunto: que mulher vai trocar um homem confiante, sedutor, carinhoso, companheiro, fiel, divertido e bom de cama por outro ignorante que só tem um pinto gigantesco para oferecer? Aliás, pintos grandes costumam causar mais dor, enquanto que os menores cabem em qualquer lugar sem desconforto. Além do que, na hora H existem posições e técnicas (pompoarismo) que fazem o pequeno brincalhão render muito mais. E antes que tentem me refutar, lembre-se que se essa teoria estivesse errada, não existiriam lésbicas no mundo.

Os humilhados serão exaltados.


Então, caro amigo, se você tem um equipamento mais "humilde", se orgulhe dele. Ele pode ser justamente o grande diferencial que separa os caras ruins de cama dos caras inesquecíveis.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Desperte o homão que há dentro de você


Eita, nóis... Eu aqui me esforçando para manter este bloguinho ativo com posts relevantes sobre questões do mundo contemporâneo ou divulgação científica e me vem mais um comentário de mais um homem "desprestigiado" fisicamente, deprimido e/ou querendo se matar por isso. Recentemente, recebi um comentário de um sujeito dizendo ser feio, tímido, baixinho, careca, barrigudo, perna fina, pinto pequeno e pobre querendo se matar. Quando li o comentário, parecia até que estava lendo um trecho daquela música do Sílvio Santos (Melô do Barrigudinho) que dizia algo do tipo:

"Um homem pode ser careca
Baixinho e barrigudo
Mas se tiver dinheiro
Ele está com tudo"


Como a letra da música já dizia, basta ter grana que está tudo certo, não é? Na verdade, não. Dinheiro ajuda em muita coisa, mas não resolve tudo. E no caso do comentarista, ele também é pobre. Mas não é tão pobre assim, porque teve dinheiro para comprar um celular e postar esse comentário. Então a situação não é das piores. Olhe pelo lado bom: o cidadão pelo menos não passa fome, coisa que já é um privilégio hoje em dia, levando em consideração que temos cerca de 2 bilhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no mundo. Mas ok, sei que a dor dos outros não serve para te deixar menos mal, caro comentarista. Então eu achei melhor respondê-lo em um post do que em um comentário curto que se perderia entre centenas de outros. Então pega a dica aí:

 

Feiura não impede ninguém de ser bem-sucedido.

 

Felicidade é algo que brota de dentro para fora. Se você se considera "pior" que os outros por suas características físicas, é porque você está, obviamente, se comparando com os outros. E se comparar com os outros é sempre ruim, porque sempre haverá alguém melhor que a gente. Mas do mesmo jeito que há gente melhor, há também gente pior que nós e não necessariamente essas pessoas estão mal. Você tem virtudes e qualidades que não percebeu ainda que possui. Tenho certeza que você já recebeu algum elogio de alguém por algo que fez ao longo da vida. De repente, você pode ser um bom desenhista, um bom jogador, ou ter facilidade com cálculos, ou até mesmo ter uma voz linda de tenor (homens baixinhos geralmente possuem entonação de tenor). Procure investir nessas suas qualidades. Se não tiver (coisa que duvido) procure descobrir uma qualidade e trabalhe para se tornar bom nisso, porque você vai largar na frente dos outros por já ter uma inclinação natural para isso. Já parou para pensar que enquanto os homens "prestigiados" estão perdendo tempo com baladas, mulheres, bebidas e festas, você pode estar estudando para se tornar um cara muito melhor e mais bem qualificado socialmente que eles? 

Só é possível ter um bom físico treinando.



Quanto aos seus "defeitos", putz, o corpo da gente pode mudar com dieta e treino e vá por mim: quando você encara cada treino como um desafio novo na sua evolução, você se empolga e acaba criando um hábito. E é da persistência que vem o resultado. Homens baixinhos e carecas têm, normalmente, mais receptores androgênicos para testosterona e ganham performance e massa muscular mais rápido que a média. Aproveite isso. A calvície pode ser tratada, a barriga pode diminuir, você pode parecer mais alto usando solas de calçados mais altas e melhorando a postura – e você pode ganhar mais confiança ainda se fizer uma terapia bacana. Procure ajuda profissional (psicológica) para conseguir despertar esse verdadeiro GIGANTE adormecido que há dentro de você. Ninguém é um merda e tenho certeza que você pode ser um cara muito phoda.

Enganaram você sobre tamanho ser documento.


Quanto ao tamanho do pênis, isso é uma das coisas mais retardadas que existe. Tamanho peniano não faz diferença nenhuma para 98% das mulheres normais (NORMAIS, não atrizes pornôs). Além do que, o canal vaginal expandido têm no máximo uns 13 centímetros e apenas os primeiros 5 centímetros possuem receptores para o prazer. Fora que a maioria das mulheres nem tem orgasmos com a penetração, é mais por carícias no corpo e por estimulação no clitóris. Se você não tiver um micropênis (menos de 5 cm, que pode ser tratado) então desencana, campeão. Fora que em um relacionamento, as pessoas procuram companheirismo, carinho, intimidade, suporte e amor – e o tamanho do órgão sexual é o último critério nisso. Se tiver medo ou vergonha demais por isso, junte uma grana e compre uma linda sex doll, que são essas bonecas do amor hiper realistas que levarão você ao paraíso do sexo num nível que nenhuma mulher será capaz de te levar.

Enfim, camarada. Sorria para a vida que ela sorrirá de volta para você. Para com essa babaquice de querer se matar que isso seria um desperdício. Essa vida é a sua única chance de ser feliz e de mandar sua "genética ruim" e os caçoadores para a PQP. Tenho certeza que você vai superar essa fase, porque você vai despertar o homão da p0rra que há dentro de você. Vai lá e arrebenta, campeão.

domingo, 31 de julho de 2022

A companheira ideal para um homem


Quem conhece este bloquinho há mais tempo sabe que eu sempre fui um defensor incansável do sexo pago. Mas de uns tempos para cá, tenho começado a achar que essa opção não é mais tão compensadora assim. Digo isso porque viver de putaria a vida inteira cansa, drena muito dinheiro e traz alguns riscos. Um programa decente hoje não sai por menos de 200 paus, tem ainda o transporte, o motel e o risco de pegar DST sempre existe, especialmente no caso do HPV. Fora que é cansativo ficar catando prostitutas nos Skokkas da vida e verificando se são confiáveis nos fóruns. E depois de já ter experimentando de tudo, chega uma hora que você entra num estado de anedonia sexual. Você perde o interesse nessa vida sem futuro de putanheiro. Sem falar que, com o avanço da idade, a libido vai baixando naturalmente e o interesse em se arriscar por sexo também diminui.

Uma só parceira é o ideal?

 
Isso quer dizer que agora virei um defensor da monogamia? Rarará! Nem a pau, Juvenal! O sexo monogâmico é, de longe, a PIOR opção. O homem fiel a sua namorada ou esposa vai ter que ficar preso àquele sexo borocoxô e burocrático sempre com a mesma mulher que, não, raro, sente ciúmes até dos pornôs que o cara assiste. Isso sem falar de caras que convivem com parceiras frígidas, pudicas, anorgásmicas, traumatizadas, cheias de não-me-toques, com doenças que inviabilizam o sexo convencional (ex: vulvodinia) e que se amarram em usar greve de sexo como chantagem. Com prostitutas é muito diferente, porque o nobre cavalheiro tem acesso ao green card da putaria. Ora, o cara pode transar a hora que quiser e do jeito que quiser com loiras, morenas, afros, mestiças, ruivas, com duas ao mesmo tempo e fazer mil e uma surubices. É muito intenso, mas, como já disse, tudo na vida cansa.
 
Viver de promiscuidade a vida inteira cansa.
 

Então qual seria a solução? Poliamor? Casamento aberto? Parasitar a mulher do próximo? Pegar a mulherada na balada? Morrer "na mão"? Não. Apesar de que, em muitos casos, essas opções se mostram mais interessantes que um sexo monogâmico tradicional. Mas a saída mais barata, menos arriscada e mais moderna é a de adquirir amantes de silício e cyberskin. Sim, são elas mesmas: as bonecas sexuais modernas também conhecidas como real dolls!
 
Elas vieram para ficar!


Sim, eu sei que parece piada, mas o nível de realismo dessas bonecas tem se tornado tão impressionante que há algumas que são fisicamente indistinguíveis de mulheres de verdade. Parece até coisa de ficção científica, mas é sério e real, muito real! São réplicas perfeitas, respeitando dimensões, simetria e texturas. Lógico que há caras que sentem vontade de rir ao olhar para uma doll dessas e imaginar que terão que transar com elas. Realmente, tem muita doll por aí que é tão bizarra que cai facilmente no vale da estranheza. Mas há muitos homens ao redor do mundo que se divorciaram de suas mulheres de verdade para viver ao lado dessas bonecas e até se casar com elas. E isso nem foi só pelo lado sexual, mas pelo lado do cuidado, do carinho e do apego emocional. Parece coisa de doente se olharmos essa interação recente entre humanos e bonecas (ou ginoides) de forma fria, mas isso possivelmente será uma tendência no futuro. No fim das contas, com a tecnologia avançado cada vez mais rápido, em breve essas dolls atingirão a perfeição e ficarão tão ou mais reais que pessoas de carne e osso.
 
Mulher ou boneca?


Raciocine comigo: uma boneca dessas, apesar de muito cara, custa menos que 1 ano com prostitutas, custa muito menos que manter uma namorada ou esposa, estão sempre lindas, em plena forma, jovens, cheirosas e disponíveis para você fazer o que quiser, quando quiser e quantas vezes você puder – fora que serão suas para sempre e 100% fiéis. Você ainda pode ter um harém delas, escolher aparência, personalidade (no caso das robóticas), altura, medidas e até a textura das cavidades internas. Fora que não haverá brigas, greve de sexo, DR, golpes, cobranças, chantagens emocionais, divórcio, doenças, gravidez indesejada, fofocas, intrigas, mentiras, problemas de convivência, compromissos chatos, atritos com a família, perda de liberdade, prejuízos econômicos e centenas de outras coisas indesejáveis em relacionamentos. Claro que há algumas desvantagens nessas dolls como o peso (algumas pesam mais de 40kg), a dificuldade para higienizar após o "uso" e o fato delas não se moverem sozinhas (ainda). Mas, se colocarmos numa balança, os prós superam os contras de forma bastante contundente.
 
Mano, olha o nível de detalhe disso!


É claro que essas bonecas são totalmente inúteis se você quer formar uma família, ser aceito socialmente ou ter amparo emocional. Elas ainda fazem parte de um universo underground de pessoas que cansaram de vidas que não valem a pena ao lado de pessoas reais. Se olharmos por uma visão mais ampla, a proposta dessas bonecas é até nobre, porque elas servem para controle social em países onde há mais homens que mulheres ou para "salvar" sujeitos que não conseguem arrumar uma parceira de jeito nenhum por falta de habilidades sociais ou por serem muito horrorosos. Fora que elas servem também para evitar que homens violentos e machistas se relacionem com mulheres de verdade – além, claro, do controle populacional e da redução da transmissão de DSTs. E é sempre bom lembrar que aquele lado romântico e sexual plenamente felizes em relacionamentos entre dois humanos são bobagens que idealizamos de novelas e filmes adultos. A realidade é muito mais cruel e infeliz do que vemos nas artes. Eu creio que, num futuro relativamente próximo, ter amantes robóticos será algo comum. Além disso, nunca é demais lembrar, como já proferiu o poeta Menotti Del Picchia: Não amar é sofrer, amar é sofrer mais. Ninguém nunca vai ser 100% feliz com o que tem. Então o segredo é tentar ser o menos infeliz possível. E essas bonecas parecem contribuir sensivelmente para este fim.

Essa é pra casar (ou não sim)!


PS: Só para não deixar dúvidas, todas as "garotas" que usei para ilustrar este post são bonecas. 

Para quem quiser conhecer sites onde vendem essas bonecas, vou deixar alguns links abaixo. Mas já vou logo avisando para preparar o bolso, porque os gringos cobram os olhos da cara nelas. Para quem preferir, há também versões masculinas e versões trans.

DS Doll Robotics
https://dsdollrobotics.com/shop/

Silicone Lovers
https://siliconelovers.com/

Safe Sex Dolls
https://www.safesexdolls.com

My Wonder Doll
https://mywonderdoll.com/

Your Doll
https://www.yourdoll.com/

Real Doll Oficial
https://www.realdoll.com/

WM Doll Oficial
https://www.wmdolls.com/

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Relativizar o estupro é um crime por si só

 

Aquele caso grotesco do anestesista que estuprou uma paciente durante o parto chocou muita gente. Mas é curioso como outras formas de estupro, além de não causarem revolta, continuem sendo vistas como algo normal. Quer ver alguns exemplos? Quantas e quantas mulheres sofrem estupro conjugal porque atender aos anseios sexuais de seus maridos contra a vontade delas é uma "obrigação matrimonial"? Quantas e quantas mulheres são embriagadas ou drogadas para "facilitar as coisas" para homens que querem "vencê-las pelo cansaço"? Quantas e quantas mulheres são coagidas a entrar na prostituição para enriquecer os cafetões? O que todas essas situações têm em comum é o fato de que o consentimento da mulher é burlado pelas artimanhas de uma cultura que normaliza o estupro. E o pior é que, não raro, são as próprias vítimas que levam a culpa pela violência que sofreram. Parece até que o que tem que valer é o direito do estuprador, enquanto que a vítima tem que se calar e aceitar a violência. Enfim, a violência sexual contra a mulher continuará a ser relativizada enquanto não combatermos essa cultura de estupro. E quem mais precisa ser conscientizado disso é o homem, porque é ele, em 99% dos casos, que pratica o estupro. Como as feministas já cansaram de dizer: não temos que ensinar as meninas a se protegerem do estupro, temos, sim, que ensinar os meninos a não estuprarem. Será que é tão difícil entender isso?

terça-feira, 12 de julho de 2022

A misoginia não têm limites


Sempre que eu digo que vivemos sob uma cultura de estupro brota gente de tudo quanto é canto para me dizer que isso é "exagero", que é "vitimismo de feminazi" ou que é um "uso político do estupro". Infelizmente, não é preciso ir muito longe para perceber que a cultura do estupro é algo não só real quanto onipresente em sociedades misóginas como a nossa. Um exemplo notório disso foi quando o médico anestesista que estuprou uma paciente em trabalho de parto recebeu MILHARES de seguidores em seu perfil oficial no Instagram após ter sido preso. E não somente isso: os comentários feitos em suas publicações mostram que o ser humano consegue ser muito mais estarrecedor do que sonha a nossa vã filosofia. E depois vêm dizer que a cultura do estupro não existe...

sábado, 29 de janeiro de 2022

Ainda bem que eu nasci feio


Todo dia eu agradeço a Deus – mesmo não acreditando Nele – por Ele ter me feito feio deste jeito. A minha feiura sempre me afastou das mulheres, especialmente das complicadas. Isso me salvou dos perrengues de muitos relacionamentos monogâmicos desastrosos e de mulheres difíceis de se conviver. Hoje, estou solteiro e feliz e quero morrer assim, porque ninguém merece uma pessoa insuportável, chata, ciumenta, agressiva, possessiva, vingativa, infiel, golpista, interesseira e que ainda exige fidelidade. Isso sem falar dos problemas pós separação envolvendo mentiras, pensões, guarda dos filhos e perseguições. É por isso que estilos de vida como o MGTOW têm crescido tanto por aí. O bom da vida é a gente ser livre, independente, saudável e feliz. Relacionamento desgasta, estressa, adoece e nos faz perder muita coisa boa na vida. Se quer companhia, recomendo que tenha amizades verdadeiras, um pet e um bom livro de cabeceira. Amor próprio também é uma forma de amor, por isso que ter sorte no amor é saber amar a si mesmo e ser capaz de cuidar de si mesmo. E isso não vale só para homens, vale para mulheres também.

Se você é um homem feioso, pobre, sem grandes habilidades sociais e nenhuma mina dá bola para você, dê graças a Deus e saiba que você é um sortudo, um privilegiado. Esse negócio de ficar correndo atrás de mulher e se considerando um fracassado por não conseguir (incel) é uma imposição sexista que diz que todo "homem de verdade" tem que ser pegador, macho alfa, etc. Tudo bobagem. A verdadeira felicidade não mora dentro dos outros: ela mora dentro de nós mesmos.

Entendeu ou quer que eu desenhe?

Pronto, desenhei!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Não dá para comparar misandria com misoginia


Quem conhece este bloguinho há mais tempo sabe que eu sou um pacifista incorrigível que abomina qualquer discurso de ódio. Algumas pessoas podem ter ficado confusas com o post passado onde eu conclui que a misandria não existe apesar das falas agressivas contra os homens vindas de algumas mulheres mais exaltadas. Só que, como bem deixei escrito naquela postagem, a misandria não existe como uma ameaça real. A misandria em um mundo machista é apenas uma maneira das pessoas oprimidas – mulheres, no caso – darem um grito de "basta!" quando o feminismo sozinho não é suficiente para que elas sejam ouvidas. Daí que é preciso radicalizar. É claro que há frases absurdas supostamente atribuídas a feministas, mas as pessoas precisam entender que isso fica da boca para fora, feito com a intenção de chocar mesmo, de provocar, de fazer com que as pessoas acordem para essa estrutura de opressão que massacra as mulheres dia e noite há milênios. E quando digo "mulheres", refiro-me ao que a figura feminina representa socialmente, porque tanto a homofobia quanto a transmisoginia também são formas indiretas de atacar as mulheres. No caso da homofobia, basta ver que os gays mais atacados são justamente os mais "afeminados", pois eles são mais parecidos com uma mulher.

Pense na misandria como algo na mesma categoria da "heterofobia" ou do "racismo reverso". Ou seja: não passam de lendas urbanas; não existem de fato. São apenas contravalores caricatos para balancear essa equação da desigualdade. Homens não têm motivos para odiar as mulheres, porque elas não criaram um sistema de opressão contra eles. Mas mesmo assim muitos homens as odeiam. Aliás, o sistema patriarcal inteiro odeia as mulheres, fazendo com que elas mesmas se odeiem. Enquanto que mesmo tendo motivos de sobra para odiar os homens, a grande maioria das mulheres amam os homens. E até essa misandria é algo muito mais brando que a misoginia, porque não ocorre na mesma proporção. Não há uma ameaça real na misandria. Há ameaça real na misoginia, na homofobia, no racismo. Ódio contra homens não é se nivelar por baixo, não é um discurso de ódio como a misoginia: é mais uma reação, um desabafo. A única misandria realmente perigosa é quando ela parte de homens contra si mesmos. Na história, inclusive, há vários casos de homens que matavam outros homens por considerá-los inferiores ou perigosos. Apesar deste tipo de caso ser chamado tecnicamente de androcídio, ele é que se encaixaria melhor no termo 'misandria'. Portanto, ao invés de se indignarem contra essa coisa sarcástica que é a misandria, os homens deveriam direcionar sua indignação contra a misoginia: misoginia esta que ocorre de todas as formas possíveis e imagináveis 24 horas por dia.


Enfim, eu preferiria que todos dessem as mãos e fossem felizes para sempre, mas o mundo que vivemos ainda não permite isso. Enquanto esse dia de igualdade entre os seres humanos não chega, temos que lutar por um mundo mais humano, mais tolerante e em que ninguém precise dizer que sente ódio para se defender da crueldade de um sistema.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Misandria não existe


Um dos motivos que me fez criticar o feminismo neste blog em postagens antigas foram as posições extremistas que algumas mulheres tinham dentro do movimento. Mas após refletir um pouco, cheguei à conclusão que não cabe a mim criticar nada. Quem sou eu para criticar um grupo social que é oprimido por séculos? Quem sou eu para dizer o que mulheres devem fazer, falar ou sentir? Se eu tivesse sentido na pele tudo que elas sofrem, talvez até pudesse dizer algo, mas por questão de bom senso e empatia, acho melhor ouvir mais e contestar menos. Descobri que mesmo as falas extremistas são, na verdade, um desabafo, um grito de "chega" por tudo que as mulheres passam e sentem em um mundo cruelmente machista. E no meio desse desabafo feminino surge uma tal de misandria, que ao pé da letra quer dizer ódio aos homens. Só que diferentemente da misoginia, que é o ódio contra as mulheres, a misandria, em termos práticos, não existe.

Isso não é misandria, é diversão.
 

Ora, que "ódio" é esse que as misândricas dizem sentir? Esse ódio não é ódio de verdade. Todas essas misândricas têm pais, filhos, maridos e querem o bem de todos eles. Você não vê misândrica nenhuma pegar armas de fogo e sair matando homens por aí. Você não vê misândrica nenhuma cometendo masculinicídio. Você não vê misândrica nenhuma criando toneladas de páginas de ódio na deep web, posts com apologia a estupro e assassinato no 4chan ou assediando homens na rua. Você não vê misândricas espancando homens por aí e nem há qualquer aceitação social para a misandria, nem mesmo entre as próprias mulheres. Então a conclusão que eu cheguei é que embora a capacidade de odiar homens exista, a misandria, como fenômeno social, não existe. O que existe é um grito preso na garganta de quem não aguenta mais sofrer, ser controlada, espancada, assassinada, humilhada, objetificada, perseguida e ainda assim dizer que ama seus algozes. Nessas horas há a necessidade de radicalizar mesmo para romper os grilhões, já que o feminismo bem comportado não dá resultado.

Te cuida, esquerdomacho, a misandrinha vem aí!

Homens, saibam que mulheres não nos odeiam por sermos portadores do cromossomo Y, por termos um pênis ou por sermos cissexuais. O ódio que há é contra o mal que representamos contra elas como classe social. O animal social homem educado e socializado como macho em uma sociedade patriarcal é mesmo um ser terrível digno de repulsa. Mas mesmo assim as mulheres não nos odeiam como indivíduos. Elas odeiam o que nós representamos, o que nós fazemos contra elas e o que reproduzimos a cada ato machista e misógino que tira delas o direito de terem os mesmos privilégios que nós. Portanto, quando ouvir sobre mulheres que odeiam homens, entendam que essa é uma forma de autodefesa. Lá no fundo, a misandria é uma forma dolorosa de dizer que temos muito o que aprender e melhorar para sermos dignos do amor que as mulheres ainda insistem em nos dar. Ou melhor: a misandria é uma forma simbólica de matar o homem machista que há em todos nós para que possamos renascer como um ser humano e não como um "macho".

domingo, 19 de dezembro de 2021

Como descobrir se ele é virgem 2


Atendendo a inúmeros pedidos, resolvi fazer a segunda parte de uma das postagens mais acessadas da história deste bloguinho, que é a famigerada Como descobrir se ele é virgem. Além dos pontos já citados naquele post, vou incluir mais alguns novos que te ajudarão a saber se o rapazote é marinheiro de primeira viagem em matéria de sexo ou se ele está apenas se passando por experiente (ou mesmo o contrário) para seduzir mais uma donzela incauta. Vamos a 13 indícios que entregam a inexperiência do garoto:



1-Ele Curte hentai
Cara, isso aqui é praticamente um atestado de virgindade. Onde já se viu um marmanjo que já conhece os macetes da arte de namorar pelado perder tempo vendo animezinho erótico? Homem que já viu uma mulher pelada ao vivo não sente desejo ou curiosidade de ver mulher pelada em 2D. Ou pelo menos não deveria.

2-É membro do fórum Uol Jogos
Diz a lenda que um dos critérios para se filiar ao Uol Jogos é nunca ter tido contato sexual com alguém do sexo oposto. E isso faz sentido pelo nível das conversas que o os rapazes têm por lá. Noutro dia, por exemplo, teve um usuário que ficou impressionado por descobrir que o clitóris não era apenas o nome de uma música dos Titãs. Tadinho...



3-Usa anel de pureza
Precisa dizer mais alguma coisa? Num mundo onde ser virgem é considerado algo embaraçoso para os meninos, o cara ter a coragem de ostentar um anel de virgindade é praticamente uma confissão de cabacice. Ou pode ser que ele seja apenas um fã exaltado do Jonas Brothers. Nunca se sabe, né?

4-Não sabe que mulher tem lubrificação íntima
Se no meio das preliminares o sr. donzelo perguntar por que a mocinha "faz xixi" na calcinha ou no lençol quando fica excitada, pode escrever: é virgem. E não é um virgem qualquer. É um virgem que além de tudo matava as aulas de biologia do ensino fundamental.



5-Não sabe que a pepeca solta pum
Qualquer pessoa que tenha transado mais de duas vezes na vida sabe que o ar às vezes entra na cavidade vaginal e acaba fazendo aquele barulho meio de pum durante o calor da transa. O cara que não sabe disso está praticamente gritando em um alto-falante que é virgem.

6-É CDF, nerd, otaku e geek
Um cara que gasta tempo demais estudando, lendo, assistindo anime ou jogando videogame geralmente não costuma ter muito interesse pelo afogamento do ganso. Afinal, por que com tanta mulher cheia de amor para dar no mundo o cara prefere se debruçar justo em cima de um livro?



7-Não sabe colocar a camisinha
Essa daqui é clássica. Se o boy fica todo embananado na hora de plastificar o berimbau, pode ter certeza que tem cheiro de virgindade no ar. Quem já usou camisinha não fica perdendo tempo tentando descobrir como se agasalha o dito-cujo.

8-Erra o buraco na hora H
Isso, na minha humilde opinião, se chama excesso de virgindade. Na verdade, só existem dois motivos para ele não saber que o buraco é mais embaixo: ou ele quer entrar pela porta dos fundos sem avisar, ou é um virjão de primeira grandeza mesmo.

9-Faz o vai e vem todo desengonçado
Está certo que na hora que o negócio encaixa, oficialmente falando, o camarada deixa de ser virgem. Mas movimentos estranhos e com o ritmo atrapalhado são um forte indicativo que aquela está sendo a primeira transa do meninão. É mais ou menos como um faixa branca nas artes marciais: você percebe a falta de firmeza e de técnica do iniciante logo de cara.

10-Sente dor na hora da transa
É claro que esta postagem não foi escrita com a intenção de ser levada a sério, mas isso aqui tem um fundamento científico. Um pênis virgem (pelo menos no caso dos não circuncidados) possui uma glande com a pele mais fininha e, por isso, ela é mais sensível. Daí que o cara pode sentir uma dorzinha mesmo, especialmente se estiver pouco lubrificado.

11-Ele tem vergonha de ficar pelado
Se o teu boy prefere transar de luz apagada ou quer transar sem tirar a roupa toda, pode desconfiar que tem cabaço na área. Um cara que fica com vergonha de tirar a roupa na hora H só tem duas possibilidades: ou tem vergonha de alguma coisa no próprio corpo, ou nunca ficou pelado na frente de ninguém.

12-Fica com o corpo todo doído depois da transa
Todo exercício que a gente faz pela primeira vez deixa a gente dolorido no dia seguinte. E o sexo nada mais é que uma atividade física praticada na horizontal. Se o carinha ficou com dores musculares depois da transa, ou ele é MUITO sedentário, ou ele não molha o biscoito há eras, ou então ele era um iniciante na arte do rala e rola.

13-Fica vermelho e envergonhado quando fala sobre virgindade
Essa aqui é tiro e queda. Eu mesmo já passei por isso quando era adolescente. Imagina uma das minas mais gatinhas do colégio perguntando como foi a tua primeira vez, sendo que nem o BV tu perdeu ainda... E falando em BV (Boca Virgem, não entenda errado), esse é outro indicador que o rapaz em questão também nunca passou o pincel em ninguém.



Muito bem, se você conhece outros indícios de virgindade masculina, aproveita e coloca aí nos comentários a sua opinião. Quem sabe não rola uma parte 3 deste post?

domingo, 8 de agosto de 2021

Brincar de boneca é coisa de macho


Vamos constatar um fato: todo homem já brincou de boneca quando criança, ponto. Se não brincou na frente de outras pessoas, com certeza brincou escondido. Um homem que nega este fato ou tem memória fraca, ou então está escondendo alguma coisa. Eu mesmo, por exemplo, já brinquei de boneca, de casinha, de família, de cozinhar, de cabeleireiro, de dono de casa e nunca deixei de ser homem ou de gostar de mulher por isso. Aliás, brincar dessas coisas era tão divertido quanto brincar de luta, de guerra ou de qualquer outra brincadeira mais "masculina". Faz parte do desenvolvimento natural de toda criança saudável brincar de tudo envolvendo o universo infantil. Inclusive, acho que muitos homens hoje seriam pais muito melhores – especialmente os que são pais de meninas – se tivessem brincado mais de boneca. Mas esta postagem vai além disso, porque após descobrir que os maiores colecionadores de Barbies são homens e ver o crescimento ano após ano de vendas de bonecas realísticas estilo Real Doll, fica claro uma coisa: os homens precisam brincar mais de boneca!

Novo sonho de consumo masculino.

As bonecas sexuais hiper realistas, conhecidas como Real Dolls ou Sex Dolls, foram projetadas inicialmente para servirem de bonecas infláveis sofisticadas para homens solitários. O problema é que a maioria dos homens que compram essas bonecas (que, diga-se de passagem, são quase idênticas a uma mulher de carne e osso) tem como finalidade cuidar delas, vesti-las, perfumá-las, arrumar o cabelo, maquiar, fazer as unhas... Tem muitos homens casados e com filhos que compram essas bonecas para colecioná-las. É claro que elas também são vendidas para atender aos anseios sexuais de muitos, mas pelos documentários que assisti e por tudo que li a respeito, a maioria dos homens que compram essas bonecas as tratam como um brinquedo de criança que nunca puderam ter.

Até quem você menos espera brinca de boneca.

Eu dei uma olhada em algumas dessas bonecas ultra realistas no site especializado Safe Sex Dolls e admito que fiquei boquiaberto com a aparência delas, porque elas são MUITO parecidas com uma mulher de verdade. Algumas são tão perfeitas que eu me questionei se realmente eram bonecas ou mulheres fingindo ser bonecas. Para impressionar mais ainda, algumas delas possuem inteligência artificial, se movem sozinhas, fazem expressões faciais, falam, gemem e até conversam! Todas possuem dimensões reais, cyberskin hipoalergênica (TPE), pesam entre 20 kg e 40 kg e são customizáveis. Segundo os fabricantes, as mucosas e os orifícios possuem lubrificação artificial e o corpo pode ser esquentado com água morna ou por um sistema elétrico. Confesso que me apaixonei pela Catherine, mas outras como a Laura, Kayla e a Kayleigh me deixaram impressionados com tamanha beleza e formosura. O preço, apesar de bem salgado (cerca de 2000 doletas), não é empecilho para quem realmente sonha em ter uma amante, companheira ou brinquedo de adulto mesmo. Algumas Sex Shops aqui no Brasil revendem bonecas do gênero, mas o preço de uma belezinha dessa costuma sair por mais de 8 mil pilas. Se eu não fosse um pobretão, acho que compraria umas duas ou três para animar minha vida de ermitão. Fora que uma boneca é bem melhor que aguentar mulher chata, ciumenta, insegura e infiel. Saca o visual de algumas delas abaixo:


Um brinquedo que todo marmanjo gostaria de ter.

Então, caro homem moderno do século XXI, vai me dizer que você nunca sonhou em brincar de boneca?

segunda-feira, 22 de março de 2021

Como lidar com a feiura imaginária


Já faz tempo que fiquei de responder o comentário de um leitor que me pediu ajuda para lidar com a "feiura" dele. Não me lembro quando nem em que postagem ele comentou, mas ele se dizia deprimido por se sentir a pessoa mais feia do mundo e por nenhuma garota se interessar por ele. Como sei que tem muita gente que passa por problema semelhante, resolvi dedicar este post para dar uma resposta definitiva à questão. Segue abaixo a minha resposta:


Caro leitor que se acha feio, este aqui que te escreve já passou por essa sua fase. Eu tenho autoridade para falar deste assunto porque já fui um desses caras que me achava feio para dedéu. Você deve ser bem jovem e nessa fase da vida é comum basearmos nossas qualidades apenas naquilo que percebemos à primeira vista: a nossa aparência física. Quando era adolescente, lá na quinta série, eu era conhecido por ser o aluno mais feio e desengonçado do colégio. Mas também pudera: eu era magrelo, alto, cabeçudo, esquisito, com cabelo de espanador, com nariz de batata, cheio de espinhas na cara, com óculos fundo de garrafa e meus colegas me chamavam de "Tom Cruise" ou de "Leonardo DiCaprio", ironizando a minha feiura. Faziam piadas e chacotas comigo direto. Era um saco. No início, eu me incomodava, mas depois, eu levei tudo na esportiva. Daí que percebi que 99% das pessoas que diziam que eu era feio eram outros garotos: e garotos invejosos, porque enquanto algumas gurias se encantavam com minha inteligência e meu jeito tímido, eles se mordiam de inveja dos elogios que eu recebia delas. Foi aí que eu comecei a superar essa fase de feiura imaginária e a me aceitar como sou.

A dica que eu dou é que você também desencane da sua "feiura". Foque nas suas qualidades. Se você ficar focando apenas nos seus defeitos, vai se sentir cada vez mais deprimido e derrotado. Se não tiver qualidades (coisa que eu duvido), então construa, crie, essas qualidades. Procure ser bom no seu trabalho, nos estudos, nos esportes, nos games, na escrita, no desenho, no canto, na dança, na música... Tente ficar bom em algo e foque nisso. A aparência é uma coisa secundária, porque a beleza é uma qualidade que emana de dentro para fora. Seja uma boa pessoa: educado, honesto, atencioso, cuidadoso, respeitoso, solidário e altruísta que mesmo que você seja fisicamente feio, as pessoas irão te enxergar com outros olhos. Afinal, de que vale ser bonito por fora e ser uma pessoa desprezível por dentro? Até a pessoa mais linda do mundo tem dias que se acha feia. Todo mundo sofre em maior ou menor grau dessa "síndrome do patinho feio". E, na moral, vamos ser francos: ninguém liga para nossa aparência. Não dê importância ao que os outros dizem sobre a sua aparência, afinal, a aparência é só a casca, só o rótulo. O que vale em nós é o conteúdo. Se alguém te zoa por ser "feio", certamente essa pessoa está querendo tirar o foco dela mesma e de seus próprios defeitos ao apontá-los para você. No meu caso, os meus colegas não se conformavam que um quatro olhos desengonçado pudesse ser elogiado e até desejado por meninas que desprezavam a superficialidade deles.

Sobre relacionamentos, ninguém precisa de se relacionar romanticamente para ser feliz. Isso é apenas um padrão normativo da sociedade patriarcal. Eu mesmo detesto relacionamentos e eles não me fazem a menor falta. Recomendo esta postagem sobre esse assunto (leia os comentários também) para você se libertar dessa ilusão de que é impossível ser feliz sozinho. Essa história de idealizar um parceiro para a vida toda é um conto de fadas. E se acha que não consegue alguém por ser feio, putz... Se alguém gostar de você só por sua aparência, ela não gosta de você, mas sim da sua aparência. Quem gosta de você tem que te amar pela sua essência. Fuja de quem só te escolheu pela sua beleza. Aliás, essa é uma vantagem de ser feio, porque ninguém vai ficar contigo só por você ser atraente fisicamente. E a beleza não dura para sempre, ao contrário de outras qualidades como a inteligência e o senso de humor que podem durar a vida toda.

Enfim, caro leitor esquecido, desculpe a demora em te responder. Se ainda acompanhar o blog, espero que agora tenha ao menos uma dica de como levar uma vida mais feliz e despreocupada com coisas tão pouco relevantes. Abração e boa sorte.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O machismo mutila os homens emocionalmente


Certa vez, me questionei por que os homens normalmente são tão possessivos e inseguros em seus relacionamentos. A conclusão a que cheguei após um tempo de inferência é que a maioria dos homens é extremamente imatura com relação aos seus próprios sentimentos porque foram ensinados, desde a infância, a reprimir suas emoções. As reações desproporcionais dos homens à traição ou ao fim dos relacionamentos é um sintoma claro da falta de saber lidar de forma sadia e madura com as perdas e com o luto. Os homens precisam aprender a chorar, a exprimir os próprios sentimentos e a extravasar suas angústias sem sentir medo: sem se sentirem menos homens por isso. E para piorar, ainda temos o maldito sexismo, que piora tudo, já que ele reforça a ideia de que as mulheres são objetos que pertencem aos seus namorados e maridos. Todos esses problemas estão invariavelmente ligados a uma cultura de supremacia de gênero tão estúpida quanto arcaica. E é por isso que combater a desigualdade entre os gêneros é uma luta de todos os seres humanos. Não podemos permitir que a mutilação emocional masculina continue a existir no século XXI. 

Homens, libertem-se! E lembre-se que chorar em tempos de machismo é um ato revolucionário.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Considerações sobre o movimento MGTOW


Devido ao meu posicionamento inflexível de apego à solitude, algumas pessoas têm me perguntado o que eu acho do movimento MGTOW. Para quem não sabe, MGTOW é a sigla para Men Going Their Own Way (Homens seguindo seu próprio caminho) que é um movimento que propõe que, para serem mais felizes, os homens devem seguir a vida sozinhos sem casar, sem se relacionar e sem formar famílias. Isso seria uma forma de valorizar a liberdade e o bem-estar masculinos, protegendo os homens de uma série de problemas e armadilhas que os relacionamentos podem trazer.
Pois bem, vou tentar fazer uma breve análise da minha percepção pessoal a respeito desse movimento.


Analisando com cuidado o que dizem os adeptos do MGTOW, eu cheguei à conclusão que concordo com as conclusões deles, mas discordo totalmente das premissas. Pelo que tenho observado nas redes sociais, a maior parte dos integrantes desse movimento são homens com uma visão muito reacionária. Isso tanto é verdade que há muita gente que se considera MGTOW e que tem argumentos muito parecidos com os misóginos que atuavam nos antigos movimentos masculinistas. Enfim, os membros dessa filosofia de vida são essencialmente antifeministas e não lidam muito bem com a emancipação feminina, achando que as mulheres se aproveitam das leis para prejudicar os homens. Eu não concordo com essa visão. O que acontece hoje em dia é que as mulheres estão conquistando seu espaço e seus direitos, o que causa mal-estar em muitos homens mais tradicionalistas. Daí que eles "boicotam" as mulheres como forma de protesto a essa mudança no zeitgeist. Obviamente, esse boicote é inútil. Não iremos retornar aos anos 1950 porque parte dos homens se sente prejudicada pelas mudanças inevitáveis inerentes à evolução natural da nossa sociedade.


O ponto que eu concordo com os MGTOW é que relacionamentos são uma fonte interminável de problemas, estresse, brigas e chantagens. Não apenas os relacionamentos heterossexuais, mas todos os tipos de relacionamentos afetivos são, no meu ponto de vista, uma tragédia. Claro que os relacionamentos heterossexuais são, sem dúvida alguma, muito piores que os homoafetivos, especialmente para as mulheres que correm sempre o risco de serem espancadas, assassinadas, perseguidas e maltratadas por seus companheiros.
No caso dos homens, concordo com tudo que os MGTOW falam com relação às desgraças de um relacionamento. Traição, ciúmes, brigas, perda de liberdade, problemas desnecessários, desgaste emocional, muita despesa, sexo ruim, golpes, perda de bens, pensões, etc. Eu, particularmente, não consigo ver absolutamente nenhum tipo de vantagem em um relacionamento (seja ele namoro, casamento, união estável, etc). Já escrevi um post explicando algumas das razões mais superficiais pelas quais eu não gosto de relacionamentos afetivos. Eu sou um sujeito que ama a liberdade e a solidão, portanto, não há nenhum motivo para eu deixar a minha zona de conforto e sofrer em um relacionamento. Paixão é uma coisa que já passou há muito tempo na minha vida, sexo se obtém com prostitutas, carinho eu recebo dos meus pets, apoio eu recebo da minha família, camaradagem tenho com meus amigos, romance não sinto falta alguma e filhos não pretendo ter.

Então, como podem ver, eu não sou um MGTOW, mas sou antirrelacionamento. Se um dia eu quiser uma companhia, é mais fácil eu comprar uma sex doll, mas isso é tema para outro post.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Cura hétero existe, olha a prova ai


Como faz tempo à beça que não posto nada engraçado neste bloguinho, hoje resolvi sair da rotina e publicar um post comédia que prova que, diferentemente da cura gay, a cura hétero realmente existe. Se você acha impossível que um homem heterossexual convicto "mude de time", recomendo que ouça os comentários do vídeo abaixo e reveja os seus conceitos.



Nem tudo é o que parece...

Namastê!

sábado, 14 de julho de 2018

Sobre poligamia, instinto e relacionamentos


Eu costumo dizer por aí que eu amo pessoas e odeio relacionamentos. Relacionamentos me fazem detestar quem eu amo. Sim, eu sei bem que existem muitas mulheres fantásticas, maravilhosas, meigas, bem-humoradas, carinhosas e que adorariam conhecer um sujeito como eu, mas nem com elas eu aceitaria ter algum relacionamento. É sempre a mesma coisa: brigas, DR, ciúmes, conflitos, choque de interesses, estresse, cobranças, problemas familiares e um monte de outras coisas horríveis que prefiro nem lembrar que existem. E tem mais, acho que a maioria dos homens não deveria se relacionar, porque a natureza masculina é arredia e poligâmica por natureza. Esse negócio de ter uma parceira para a vida toda não está de acordo com os nossos instintos e nem com a seleção natural de centenas de milhares de anos onde a função reprodutiva do homem era de cobrir o maior número possível de fêmeas. Como os homens não ficam grávidos e produzem gametas constantemente, a tendência é buscarem mais quantidade que qualidade – e isso é uma fonte de desequilíbrios quando tentam se manter presos a uma só parceira. Daí que vemos cada vez mais mulheres reclamando que seus maridos veem muito pornô ou que nenhum homem resiste olhar quando passa um belo rabo de saia. É do instinto do homem mesmo essas coisas, não acredito que tenha como mudar. O homem só se "mantém na linha" se for muito reprimido religiosamente falando ou submisso à parceira. É uma programação evolutiva dos genes que faz toda bela mulher atrair os rapazes. O homem que nega isso sabe que está indo contra a sua natureza. Como já dizia um solteirão convicto lá do GP Guia: "Quer romance? Leia um livro. Quer fidelidade? Compre um cachorro. Quer conversar? Vá ao psicanalista". É por isso que eu acho que a maioria dos homens não deveria se casar, porque com certeza não será feliz e nem fará a sua esposa feliz.

Já as mulheres seguem por uma linha semelhante, porque a monogamia nunca fez parte do histórico evolutivo das mulheres. Na época do matriarcado, por exemplo, as mulheres tinham vários parceiros ao longo da vida. E essa imposição da monogamia veio com o patriarcado, limitando as mulheres a meras parideiras de seus maridos, como se fossem propriedade deles. Além disso, acho que mulheres se relacionam muito melhor com outras mulheres do que com homens. Afinal, ninguém melhor que outra mulher para compreender certas idiossincrasias femininas que são vistas como incognoscíveis para os homens. Fora que com outra mulher, as chances de contrair DSTs e sofrer um relacionamento abusivo são quase nulas (gravidez indesejada então, é impossível). Mas enfim, isso é tema para outro post. O fato é que a monogamia é um anátema para a maioria das pessoas porque nos aprisiona a um padrão de felicidade imposto culturalmente.

O que importa é que todo mundo esteja feliz

Acho essa imposição social de relacionamentos e da monogamia uma coisa horrível. Cada um é feliz dentro da sua própria realidade. Eu mesmo me senti imensamente mais feliz quando encontrei a felicidade na minha própria presença.