sábado, 31 de dezembro de 2016

Desejar feliz 2017 é inútil, mas vou desejar assim mesmo



Ser otimista num momento tão complicado e turbulento chega a ser falso e até mesmo irresponsável. 2017 não será um ano feliz: será uma bela porcaria onde colheremos os frutos podres deste ano desastroso de 2016. Acho que todo mundo minimamente sensato sabe bem disso. Não vou brigar aqui dizendo que a culpa pelo que aí está é de fulano ou de sicrano, porque fim de ano não é hora para brigar, mas para unir, confraternizar. Afinal, não é a velha falsidade que todos esbanjam nessas cerimônias de passagem de ano? Não vou quebrar a tradição.

Então feliz 2017 para todos os leitores, seguidores, admiradores e até os que não gostam de mim ou de minhas postagens. Amem mais e desejem o bem para os outros para não tornar o ano que vem pior que essa joça.

Abraços a todos.
Namastê.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O ano de 2016 resumido numa imagem


Prolixo que sou, cheguei a pensar em fazer uma pequena retrospectiva deste terrível ano de 2016, mas logo percebi que isso não seria necessário. Tudo que ocorreu em 2016 pode ser sintetizado em um excremento malcheiroso que perdurará por, no mínimo, duas décadas. Um ano duro, cheio de derrotas, de retrocessos, de tragédias, de fanatismo e de absurdos não merece nenhuma retrospectiva: merece uma bela descarga.

Que esta porcaria de ano acabe logo de uma vez e que nos próximos anos tenhamos a hombridade de consertar todas as merdas que foram feitas e que ainda podem ser revertidas.

2016 resumido numa palavra

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Os 5 momentos mais tristes dos Cavaleiros do Zodíaco


O primeiro anime que assisti e me tornei fã foi o dos Cavaleiros do Zodíaco. A paixão por este anime começou lá em 1994, quando comecei  assistir o desenho na extinta TV Manchete. Apesar de ter adorado outros animes maravilhosos, como Yu Yu Hakusho, Dragon Ball Z e Super Campeões, foi a turma de Seiya e companhia que realmente me instigou a assistir outros animes.
Acho que em matéria de envolvimento emocional com a história e com os personagens, Cavaleiros do Zodíaco superou todos os outros. Para se ter uma ideia, lembro de perguntar aos meus colegas lá nos tempos de escola quem havia chorado mais com as cenas tristes. E não era para menos, porque havia muito drama, muito apego aos personagens e a gente sentia a angústia junto com eles. Isso sem falar nas músicas belíssimas (e terrivelmente tristes) que tocavam durante o desenho e que aumentavam a dramaticidade de forma a tornar quase impossível conter as lágrimas. Canções como Inside a Dream, Kamus Death, Sad Brothers e Warrior of Ice foram exemplos de músicas que nunca mais sairão da memória dos fãs da série.
Cavaleiros do Zodíaco foi mais que um simples desenho para o entretenimento: foi algo que mexeu muito com as emoções da criançada da época (e continua a mexer até hoje). A prova disso foram depoimentos que li em revistas de pessoas que disseram ter seu caráter e sua personalidade formados pelo desenho, já que ele valorizava a lealdade, a amizade e a luta pela justiça.

Até mesmo o valentão do Ikki chorou neste desenho

Enfim, por tudo isso, resolvi listar os cinco momentos mais tristes do desenho e que fizeram muita gente chorar. Todos esses momentos foram tirados da emblemática Saga do Santuário, que foi a melhor, na minha opinião.

5 - A morte do Mestre Cristal
A primeira cena que realmente me emocionou na série foi a morte do mestre Cristal. Após receber o golpe Satã Imperial (que controla o cérebro do adversário) do mestre do Santuário, o mestre Cristal – que era mestre do Hyoga de Cisne – acabou lutando contra o próprio aprendiz até a morte. Após passar o efeito do Satã Imperial, quando está moribundo nos braços do seu aprendiz, o diálogo final é para amolecer qualquer coração.

4 - Shiryu cego
Um dos momento mais marcantes do desenho foi quando Shiryu de Dragão precisou se cegar para derrotar o cavaleiro Algol de Perseu e salvar seus amigos que haviam sido transformados em pedra. Essa foi uma das batalhas mais dramáticas e emocionantes de todo o seriado, de modo que provavelmente foi o momento que mais me deixou aflito. Lembro que até os cavaleiros de aço apareceram e nem eles conseguiram dar jeito na situação. Restou o martírio de Shiryu para deixar os fãs da série com o coração na mão.

3 - O sacrifício de Cassius
Quem assistiu os Cavaleiros do Zodíaco na Manchete lá em 1994 lembra bem que toda vez que chegava na casa de Leão durante a Batalha das Doze Casas, o desenho voltava para o primeiro episódio. Era um saco ver o desenho ser reprisado toda vez que chegava na batalha contra Aioria. Quando a Manchete adquiriu os demais capítulos do anime, aí, sim, podemos finalmente saber o que aconteceu depois. E o primeiro episódio que veio na nova onda de capítulos foi o da morte de Cassius. Para quem não se lembra, Cassius era o discípulo da amazona Shina: o mesmo que disputou a armadura de Pégasus com o Seiya. O gigante Cassius entrou na casa de Leão e sacrificou a própria vida para quebrar o efeito do Golpe Satã Imperial que foi aplicado no cavaleiro Aioria de Leão. E Cassius fez isso por amor a sua querida mestra Shina, que sofreria para sempre caso o amor da vida dela, o Seiya, morresse nas mãos de Aioria. Lembro de ter chorado um bocado na época com o fim triste do valente Cassius.

2 - A morte de Camus de Aquário
Uma das batalhas mais épicas e ferozes de todo o seriado foi a que aconteceu entre Hyoga e o mestre do seu mestre, o Camus de Aquário. Hyoga e Camus já haviam se enfrentado na casa de Libra, onde o cavaleiro de Cisne acabou sendo derrotado e colocado num esquife de gelo. Após ser liberto do esquife por seu amigo Shiryu e ter seu corpo "aquecido" pelo cavaleiro de Andrômeda, Hyoga voltou a enfrentar o seu mestre Camus na casa de Aquário. Na batalha para alcançar o sétimo sentido e o zero absoluto, Camus acabou renunciando a própria vida para ensinar a técnica suprema ao seu discípulo. A cena final com a casa de aquário toda congelada e os dois cavaleiros desabando é uma das mais memoráveis do anime.

1 - O Último Dragão de Shiryu
O momento mais triste de todo o seriado foi quando Shiryu precisou usar o golpe proibido pelo seu mestre para derrotar Shura de Capricórnio. O golpe proibido era nada menos que o Último Dragão: um golpe suicida que matava o praticante e o seu adversário. Apesar de ser uma cena violenta, onde Shura tem o seu braço decepado, quando os cavaleiros percebem que Shiryu usou o golpe final, o clima de tristeza é devastador. Esse momento é tão triste que até o mestre Ancião de Libra chora abundantemente pela morte de seu discípulo. Mas o que mais emociona mesmo na cena é o diálogo final entre Shura e Shiryu onde o cavaleiro de ouro se arrepende dos seus erros. A cena é muito triste, mas muito bonita. Na minha opinião, foi a mais inesquecível de toda a história. Quem não chorou nessa cena não pode ter coração.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Rumo ao abate


Os homens que estão no poder conseguiram realizar o plano maquiavélico das classes dominantes com a ajuda da apatia de parte dos brasileiros que acham que toda essa loucura que aí está é normal. A lavagem cerebral midiática deixou as pessoas inertes diante da destruição do país e da economia. E para completar o deboche, o presidente Michel Temer ainda quis usar o dinheiro que não é dele para adocicar suas viagens em época de "corte de gastos". E quem acha ruim é rotulado de "petralha vagabundo", porque o temeroso está "consertando" o país. É inacreditável como nossos amigos "coxinhas" não enxergam o absurdo que está sendo feito com o país.
Pois é, Lexotan vai ser pouco para dormir pelos próximos meses. Depois não digam que eu não avisei.


A seguir, uma charge que resume como eu me sinto quando critico esse governo golpista e sem moral.


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A homofobia precisa ser extinta da sociedade


Se alguém ainda duvidava da homofobia criminosa que há no Brasil, a tragédia ocorrida recentemente no metrô paulista dá um exemplo estarrecedor disso. Um homem que foi defender dois travestis acabou sendo espancado até a morte por dois brutamontes covardes. E esse caso foi apenas um entre dezenas que acontecem praticamente todos os dias. Noutro dia, foi um pai que matou o filho por ter descoberto que ele era homossexual. E tão grave quanto foi aquele outro caso onde dois irmãos foram espancados na rua por terem sido confundidos com gays: fato que prova que até os heterossexuais correm o risco de pagar com a vida por causa da homofobia. O ódio, a violência e a estupidez não podem mais continuar sendo tolerados na nossa sociedade. A homofobia precisa ser combatida com rigor, com persistência e sem espaço para impunidade. A homofobia precisa ser extinta, porque ninguém tem nada a ganhar com ela.

E agora, vai dizer que é mimimi?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

E ainda há quem fale mal de Cuba


Apesar do embargo econômico, do fim do apoio da URSS, da falta de riquezas naturais, dos ataques ao país e das tentativas de assassinato contra seu ex-líder, Cuba conseguiu − contra tudo isso e até os dias atuais − ser um país modelo. Apesar de ser um país pobre, Cuba não tem desnutrição infantil, não tem miseráveis, não tem problemas com drogas, não tem problemas com balas perdidas, não tem problemas com analfabetismo e nem com mulheres morrendo em clínicas clandestinas de aborto. E os nossos coxinhas ainda têm o disparate de afirmar que Cuba é um "lixo comunista" ou um "inferno". Então eu lanço um desafio: responda-me em qual país da América Latina (fora Cuba) não há miseráveis, analfabetos, esfomeados e sem-teto?
O capitalismo só deu certo na América do Sul para uma minoria privilegiada que não dá a mínima para a desigualdade e para a injustiça social que sempre existiram por aqui. Enquanto esse medo sem sentido do "país virar Cuba" continuar servindo de desculpa para derrubar democracias, nunca iremos sair desse ciclo vicioso de conformismo com a pobreza, com a injustiça e com a violência.
Fidel Castro é admirado e respeitado por milhões de cubanos mesmo após sua morte porque ele foi capaz de dar ao seu povo o mínimo necessário para o bem-estar da sua nação: coisa que o nosso capitalismo selvagem está longe de oferecer.




Enfim, o vídeo a seguir mostra dados do Banco Mundial sobre Cuba, Chile e EUA para quem tiver alguma dúvida sobre qual desses países é mais justo socialmente.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Presente de Natal do mordomo sacripanta


Ontem, dia 24 de dezembro, véspera de Natal, o presidente Michel Temer fez um pronunciamento em rede nacional para anunciar os "presentes" de grego natal que havia preparado para o povo brasileiro.







O golpista realmente gosta de debochar do povo brasileiro com suas medidas de austeridade contra os pobres e trabalhadores. Enquanto isso, os grandes empresários, a Fiesp, a grande mídia burguesa, os grandes proprietários, os donos de bancos e os rentistas ficam cada vez mais ricos às custas do nosso suor. E o brasileiro comum, manipulado pela imprensa corrupta e golpista, acha que tudo isso é realmente necessário...

Feliz natal de 2016


sábado, 24 de dezembro de 2016

2017 será muito pior que 2016


2013 foi pior que 2012. Já 2014 foi pior que 2013. 2015 superou as expectativas e conseguiu ser ainda pior que o ano anterior. Aí veio 2016 com:

-Golpe de Estado
-Neoliberalismo nível mais de 8000
-Tragédia da Chapecoense
-Morte de David Bowie, Muhammad Ali e Fidel Castro
-Estupros coletivos
-Trump presidente dos EUA

Ninguém em sã consciência duvida que 2016 foi uma bosta. Mas pela tendência, o ano que vem será bem pior com cortes em saúde e educação, reforma criminosa no ensino, ataque aos direitos dos trabalhadores, ataque à previdência social, retorno da privataria, entrega das nossas riquezas e desemprego. A coisa não só pode como VAI piorar. Isso não é pessimismo: é o que governos ilegítimos e golpes de Estado causam. A tendência é que a nossa sociedade volte aos moldes escravocatas, de maneira disfarçada, claro. Enquanto isso, a grande mídia corporativa – encabeçada pela Globo – faz você achar que toda esse arrocho contra os pobres é necessário e que ele foi "culpa do petê".
Qualquer semelhança com a nossa época não é mera coincidência

Já 2018, se chegarmos lá, talvez nem exista mais democracia ou mesmo nação.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Eles só pensam no Lula


Devido à total falta de tempo, não pude deixar nenhum texto hoje tratando da situação abusiva de perseguição política que vem sofrendo o ex-presidente Lula. Ao invés disso, vou deixar dois vídeos que tratam melhor do assunto. O primeiro é do canal Justificando, que fez uma entrevista brilhante com o advogado australiano Geoffrey Robertson, que defende Lula na ONU. O segundo é do próprio Lula esclarecendo a situação política do país.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Pra não dizer que não falei de amor


Na manhã desta quinta-feira acordei com uma gripe braba, cheio de problemas para resolver, de contas para pagar, de trabalhos para cumprir e muito cansado. Tinha deixado um post "na agulha" para falar sobre o Lula, mas resolvi falar de algo mais leve e que me deixasse mais animado: o amor. Ou melhor: um velho amor do passado.

Eu sei que este blog não tem muito espaço para pieguices, mas o longo celibato que escolhi viver – e que intriga tantas pessoas – tem uma explicação simples. A única mulher com quem eu aceitaria a possibilidade de pensar em me casar já se casou há alguns anos e foi morar no Acre. Eu conheci essa garota há cerca de dez anos, quando ela ainda era uma estagiária. Lembro que fiquei impressionado como um ser humano pode ser tão inteligente, meigo, lindo e carismático tendo ainda por cima um par de olhos tão belos que até os deuses os invejariam. Aqueles olhos profundamente azuis e aquele sorriso inconfundível não apenas me inspiraram e escrever canções e poesias, como me tiraram de um momento de inércia e marasmo quase irreversível. Canções como Todo Azul do Mar, Quando Te Vi, Toada e Your Song fizeram parte do meu repertório ao embalar o sentimento gostoso que eu sentia por essa pessoa especial.



Durante a fase aguda da paixão, senti todos aqueles sintomas da paixonite: euforia, ansiedade, taquicardia, tremedeira, suadeira, gagueira, timidez e uma vontade incontrolável de abraçá-la com força a cada dez minutos. Esbarrei com elas diversas vezes e tivemos diálogos lacônicos e imprecisos verbalmente, mas riquíssimos na linguagem corporal. Lá no fundo, sabíamos, eu e ela, que o nosso amor era impossível e que jamais sairia da esfera platônica. Mas nossas almas pareciam não aceitar este destino. Eu via isso no olhar dela, nos gestos, nas palavras... A gente sabe quando o sentimento é recíproco.
Aí depois ficamos anos sem nos ver, até ela encontrar outro homem menos burocrático com quem pudesse dividir suas alegrias e tristezas.



Da última vez que a vi, no ano passado, não sei por que tocou aquela canção do Skank chamada Te Ver, do nada, na minha mente (e olha que eu nem gosto muito do Skank). Em suas férias pela minha cidade, ela estava linda, deslumbrante, com um longo vestido preto enquanto desfilava imponente sobre a calçada em seus saltos angelicais, suaves e graciosos. Ela passou por mim, fingiu não ter me visto e perdeu-se em meio à multidão. E eu sigo firme rumo a um sereno e longo eremitismo. Mas ela nunca mais sairá da minha memória. A marca que ficou no meu coração certamente morrerá comigo.
Honestamente, espero que ela seja uma mulher muito feliz. Porque se não for, eu vou pegar um avião para o Acre para tirar satisfação com o cidadão que casou com ela antes de mim.

É claro que eu continuo com a opinião de que relacionamentos afetivos são uma desgraça e que entre me relacionar com um homem ou com uma mulher, certamente preferiria conviver com alguém do mesmo sexo, mesmo eu sendo heterossexual. Mas para você ver como o amor nos cega e nos faz abrir exceções, eu toleraria até mesmo um casamento desde que ele fosse com aquela mulher.
Pelo menos serei um solteirão feliz por ser livre e despreocupado, ainda que um pouquinho nostálgico.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

As cinco melhores formas de morrer


A morte, definitivamente, é uma das poucas certezas que temos na vida. Diante disso, temê-la é uma tolice. Já que não podemos evitar a morte, então estive pensando em qual é a melhor forma de morrer. Fiz uma pesquisa rápida e descobri cinco formas bem interessantes de bater as botas.

5 - Morrer dormindo
Quase todo mundo que eu conheço deseja morrer assim: nos braços de Morfeu. Na verdade, morrer dormindo significa que a pessoa quer morrer sem sofrer, sem sentir dor e sem consciência da morte. Ter uma morte rápida ou mal súbito qualquer enquanto dorme é uma forma mais tranquila de ir dessa para melhor do que estando em estado de vigília.

4 - Morrer rico
Não existe nada melhor que você morrer sendo um milionário e tendo uma vida estável de luxo e conforto. Acredito que a maioria das pessoas prefere morrer rica do que morrer pobre. Enquanto o pobre morre por inanição na fila do SUS, o rico morre confortável no seu Home Care cinco estrelas.

3 - Morrer de eutanásia
Muita gente é radicalmente contra a eutanásia por considerá-la um assassinato ou um suicídio assistido. Porém, quando autorizamos o veterinário a aplicar uma dose letal contra o nosso animalzinho para que ele não sofra, estamos dando a ele uma morte indolor. Com anestesia geral, nem dor você sentiria se recebesse uma injeção letal. A eutanásia, quando feita corretamente, é nada mais, nada menos, que a escolha por uma morte tranquila e sem sofrimento. O problema é que mesmo nos países onde a eutanásia é permitida, ela só é aplicada em pacientes em estado terminal.

2 - Morrer de tanto transar
A maioria das pessoas concorda que o sexo é algo aprazível e indispensável para o bem-estar, logo, morrer o praticando – ou melhor: de tanto o praticar – pode ser uma forma divertida e prazerosa de bater as botas. E isso não é uma ideia de tarado não, até porque há um animal na natureza que morre desse jeito. O felizardo é o rato-marsupial-australiano que literalmente morre de tanto se acasalar. Se bem que houve o fatídico caso do mecânico russo que morreu após uma maratona sexual de 12 horas com duas ninfomaníacas, mostrando que os humanos também têm vocação para isso. Mas cá entre nós: haja lubrificante e Viagra pra aguentar um tranco desse!

1 - Morrer de tanto gozar
Semelhante ao item anterior, a melhor forma de morrer também envolve o sexo. Só que ao invés de morrer após maratonas sexuais exaustivas, dessa vez a coisa é mais rápida e mais simples: morrer de orgasmo! Há uma história circulando na internet de uma garota que morreu após ter um super orgasmo que durou 12 minutos ininterruptos. Segundo a matéria, a garota estava transando com uma amiga (lesbopower!) quando teve um orgasmo tão forte e tão longo que o coração da felizarda pifou. Levando em consideração que um orgasmo normal dura de 5 a 15 segundos, essa daí morreu para entrar no livro dos recordes. Morrer durante um clímax deve ser realmente algo radical.

E para você, qual é a melhor forma de morrer?

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Legaliza saporra duma vez!


Se você for contra a legalização do uso da maconha, tenho três perguntas para te fazer. Diga-me quantas pessoas morrem por dia em decorrência do uso da maconha. Diga-me também quantas pessoas já morreram de overdose de maconha. E aproveite o embalo e me diga qual é a mais nociva entre maconha, álcool e cigarro comum.
A maconha não mata ninguém, o que mata é o tráfico da maconha. A maconha só serve de entrada para outras drogas justamente porque ela é proibida. Você não vê o viciado em cafeína, nicotina ou álcool partir para o uso da cocaína ou do crack justamente porque essas drogas são legalizadas – fato que elimina o contato do usuário com o traficante que oferece drogas mais pesadas. Quem apresenta as drogas mais perigosas para os usuários de maconha é o mesmo traficante que o fornece a marijuana como droga inicial. A maconha é uma espécie de isca do traficante para atrair o usuário para as drogas que realmente interessam, que são as mais caras e pesadas. Quando legalizamos a maconha, eliminamos esse contato do traficante com o usuário e, consequentemente, enfraquecemos o tráfico.


A questão das drogas no Brasil precisa ser tratada como caso de saúde pública e não como caso de polícia. Ao invés de investir em políticas fracassadas, caras e violentas de combate ao tráfico, podemos desmantelar o tráfico de drogas com uma simples legalização. Com a droga legalizada, o preço dela vai cair porque vai haver mais concorrência e mais produção. Droga baratinha não interessa para o traficante. E, além disso, teremos mais arrecadação de impostos, menos gastos com combate ao tráfico, menos violência e menos drogas pesadas circulando na sociedade. O que o ministro da justiça está fazendo é ir contra a tendência mundial de legalização do uso recreativo da droga.


Claro que é preciso haver uma regulamentação forte na venda, no uso e até no porte, mas manter proibido o uso do baseado é algo que nunca funcionou e nunca vai funcionar.
Eu, particularmente, acho que ninguém deveria usar droga alguma, mas como não vivemos em um mundo ideal, o jeito é encontrar a melhor solução possível para vivermos numa sociedade menos violenta e menos hipócrita.

PS: Nunca usei drogas, não fumo, não bebo e não tenho o menor interesse em usar droga nenhuma. A única droga que ainda uso de vez em quando é a televisão. E garanto que ela faz beeeem mais mal que a maconha.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

(In)Feliz Natal de Temer


O natal de 2016 será o pior das últimas três décadas devido à destruição do país promovida pelo mordomo da plutocracia. Isso tanto é verdade que a "felicidade" do Natal com Temer ficou estampada nos olhos das crianças que fizeram uma selfie coletiva junto com ele e com a primeira-dama no Palácio do Planalto. Enfim: uma imagem vale mais que mil palavras:




(In)feliz Natal!

Quanta diferença...

domingo, 18 de dezembro de 2016

Quem gosta de calor é o Diabo


Uma das grandes questões do universo para mim é descobrir como as pessoas conseguem sobreviver em cidades cujas temperaturas ultrapassam dos 38ºC. Para se ter uma ideia, quando bate 29ºC onde eu moro, eu fico pior que uma tampa de chaleira, pingando de suor, mal humorado, com dor de cabeça e implorando para ter uma morte rápida. Acho que se eu fosse morar num lugar onde as temperaturas passam dos 35ºC, provavelmente teria uma morte precoce por desidratação ou por evaporação. Mas enfim...

O lugar ideal para mim é o lugar que é frio. Eu gosto do frio, gosto de agasalhos, gosto de neve, gosto da tundra, gosto da cultura dos países frios... O calor, por sua vez, é uma desgraça. No calor é assim: suando toda hora, gastando horrores com ventiladores e ares-condicionados, gastando absurdos com água para cada um dos 7.492 banhos que somos obrigados a tomar todo dia, aturando pernilongos, Zika, dengue e outras doenças tropicais... Lugares quentes são bons para economizar com saunas, para passar as férias, para ir à praia nos feriados ou para andar de banana boat. Fora isso, o calor é uma lástima absoluta. Aliás, não é à toa que o inferno é quente. Morar num lugar quente para mim é uma verdadeira tortura: é como fazer estágio para o inferno.

Eu sempre vejo os românticos (vulgo masoquistas) alegando por aí que o calor é melhor, porque (segundo eles) as pessoas usam menos roupa, porque o calor reduz a pressão arterial, porque o calor ajuda a perder mais calorias e outras bobagens. Eu discordo de tudo isso porque acho horroroso ver gente feia quase pelada, controlo bem a minha pressão e fico desmotivado a fazer atividades físicas no calor supremo. O frio cria naturalmente em mim a necessidade de movimento para me aquecer. Fora que durante o frio usamos roupas muito mais estilosas, ficamos muito mais juntos uns dos outros e até namorar fica mais gostoso e mais romântico.

A moral da história é que eu provavelmente eu sou um urso polar no corpo de um humano. Ou será que eu sou um urso polar que se acha humano, um humano trans? Talvez seja uma crise existencial passageira, enfim. Só sei que eu ODEIO o calor e AMO o frio.