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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Qual o melhor: Witcher 3 ou Cyberpunk 2077?


Indo direto ao ponto, eu diria que The Witcher 3 The Wild Hunt é, no geral, um game melhor que o Cyberpunk 2077. Mas antes que algum cyberpsicopata fã da distopia de Mike Pondsmith comece a preparar um ataque com suas mantis blades contra mim, quero deixar bem claro que eu simplesmente AMO o universo cyberpunk tanto quanto o universo do Witcher. Eu estou trazendo esse questionamento nesta postagem porque ele está presente em vários debates sobre qual é o melhor game de mundo aberto da CD Projekt Red. Cyberpunk 2077 e Witcher 3 são as duas maiores obras-primas da empresa e sempre há discussões sobre qual é a melhor. Como eu tenho mais de 1000 horas jogadas de cada um desses RPGs, então tenho alguma autoridade para dizer o que acho de ambos. Portanto, vamos aos pontos fortes de cada um desses games:


Vantagens do The Witcher 3:

História mais longa: Witcher 3 tem um enredo mais cheio de peripécias e com mais histórias para contar que o Cyberpunk. Para terminar o básico da jornada do Geraldão de Rivia, você vai levar umas 60 horas, enquanto a história de V termina em menos de 50 horas. Fora que a série Witcher está no seu terceiro game, o que ajudou a consolidar sua jogabilidade e construção de mundo aberto e também traz a possibilidade de importar os seus saves do Witcher 2.

Mapa maior: Wild Hunt tem três grandes mapas (Velen, Skellige e Toussaint) e cada um deles é maior que toda a Night City, fora mapas menores como Kaer Morhen e Pomar Branco. Apesar do mapa do Cyberpunk ser mais complexo, ele é único e não tem uma verticalidade tão acessível.

Terceira pessoa: Eu gosto tanto de games em primeira quanto em terceira pessoa, mas a terceira pessoa tem algo que é insubstituível: a sensação de propriocepção. Em games em primeira pessoa, como Cyberpunk, você não sabe exatamente a posição de seus braços e pernas ou qual sua postura, dando a sensação que você é uma câmera voadora. E isso atrapalha especialmente na hora de fazer parkours (Mirror Edge que o diga) ou dar ataques a curta distância.

Cutscenes: Além de ajudar na jogabilidade, games em terceira pessoa ainda trazem cutscenes cinematográficas, onde parece que a gente está assistindo a um filme, podendo ver até cenas onde nosso personagem não está presente. Em Cyberpunk 2077 não há cutscenes, ao invés disso, a câmera em primeira pessoa trava sozinha em ângulos específicos nos momentos que deviam ser de uma cutscene.

Músicas: A trilha sonora do Witcher 3 é tão boa quanto a do Cyberpunk, o que desempata é que no primeiro game existem músicas ambientes que tocam em cada mapa ou em momentos específicos do game, aumentando a sensação de imersão devido a sinestesia que isso causa. Em Cyberpunk 2077, a maioria das músicas só toca na rádio ou em missões específicas. Não há, por exemplo, um tema musical das Badlands como há o tema musical de Kaer Morhen ou Ard Skellige.

DLCs: A expansão Phantom Liberty do CP 2077 é maravilhosa em todos os sentidos, mas só tem ela. O Witcher 3 tem duas: Hearts of Stone e Blood and Wine, sendo que a última traz um mapa totalmente novo e gigante.

Gwent: A cereja do bolo do Witcher 3 é o mini game do Gwent. Eu nunca vi um jogo de cartas tão viciante quanto aquele. No CP2077 não há nenhum mini game neste nível, mesmo os joguinhos dos fliperamas disponível dentro do jogo não conseguem divertir tanto quanto o Gwent.



Vantagens do Cyberpunk 2077:

Fator replay: Diferentemente do Witcher onde você só joga com o Geralt, em Cyberpunk 2077, o seu personagem é construído do zero. Você escolhe o background histórico (nômade, marginal ou corporativo) e customiza toda sua aparência, gênero e pontos de habilidade. Cada vez que você joga é como se fosse um protagonista totalmente novo, aumentando bastante o fator replay.

Variedade de builds: Enquanto no Witcher 3 você tem poucas builds envolvendo basicamente armaduras e habilidades de espada, sinais e alquimia, no CP 2077, você tem a árvore de habilidades e as cibernéticas que se combinam de formas muito variadas. Jogando como V, você pode ser espadachim, arremessador de facas, netrunner, tank, berserker, furtivo, sniper, pistoleiro ou se mover em super velocidade com o sandevistan. Fora que é possível terminar o game sem matar ninguém, coisa que não é possível no Witcher.

Modo foto: O modo fotografia do Cyberpunk é praticamente um game à parte. As possibilidades de iluminação, poses e interação de personagens é algo incrível e que tem sido aperfeiçoado a cada atualização. Embora o Witcher também tenha um modo foto, o do CP2077 é bem melhor.

Final secreto: Cyberpunk 2077 tem um final secreto que é absolutamente incrível e desafiador. Eu fiz esse final duas vezes na dificuldade very hard e confesso que foi uma das coisas mais satisfatórias e emocionantes que já fiz num jogo de videogame.

Então, por todos esses motivos eu considero que Witcher 3 é um game 10/10 enquanto que Cyberpunk 2077 é um 9,7/10. Nunca é demais dizer que os problemas no lançamento e os bugs que o CP2077 enfrentou atrapalharam o desenvolvimento do game e cortaram parte do seu conteúdo, mas mesmo assim, o jogo é incrível hoje e consegue ficar praticamente no mesmo nível do Witcher 3.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Cyberwoman 2077


Estou completando hoje um ano que comecei a jogar pra valer o redimido Cyberpunk 2077 e passei da marca das 1100 horas de jogo, sendo ele meu segundo game com mais horas de gameplay da Steam, ficando atrás apenas do bom e velho Counter-Strike que tenho mais de 3000 horas jogadas. E nas minhas dezenas de campanhas no CP 2077, percebi uma coisa interessante: que a maioria das minhas playthrough runs foram com a protagonista V feminina. O mais interessante é que dando uma olhada nas comunidades do game no Reddit, eu percebi a mesma coisa, porque a maioria dos jogadores também prefere jogar com a V mulher ao invés do V homem. Depois de pensar nos motivos, cheguei a sete razões pelas quais jogar sendo a V fêmea é mais interessante que jogar com o V macho.

Esse sorriso psicopata ganhou meu coração.


Relacionamentos
Um dos maiores motivos para jogar com a V mulher é a possibilidade única de romancear a Judy (que é lésbica). Das quatro opções de relacionamento que o jogo oferece, essa técnica em neurodança das Mox é a melhor (na minha opinião, claro). 

Dublagem
Tanto a dublagem do V homem quanto da V mulher são excelentes. Mas a voz da V feminina me parece mais agradável e mais natural. A voz do V homem (tanto na dublagem inglês quanto na brasileira) me soa muito clássica, tipo a de um galã – enquanto que a da V mulher parece que é uma pessoa comum falando, tornando a experiência mais natural e imersiva. Enquanto o V masculino faz a gente se sentir num filme, a V feminina faz a gente se sentir na vida real.

Estética
Talvez seja preconceito meu, mas as possibilidades de criar uma V feminina são mais variadas que as do V masculino. Enquanto que na V feminina você escolhe unhas, cor do esmalte, cor do batom, tamanho dos seios e fica bem com todos os penteados, no V masculino essas opções ficam bem esquisitas, especialmente se seu V for heterossexual. Sem falar que ver homem pelado sempre que a gente entra no guarda-roupas e customizar a genitália masculina não é algo que eu descreveria com agradável (já que sou homem hétero).

Vestimenta
Da mesma forma que customizar a V feminina é mais divertido e variado, vesti-la e comprar roupas para ela também é. Todas as roupas caem bem na V mulher e combiná-las com cortes de cabelo e maquiagem faz a gente gastar algumas horas a mais para caprichar naquela foto bacana no photo mode, transformando o game numa espécie de Cyberbarbie 2077. 

Lag
Não sei se isso acontece com todo mundo ou se é um defeito da minha placa de vídeo, mas as roupas do V masculino demoram um pouco mais para serem renderizadas, dando um lag de um ou dois segundos. Isso ocorre tanto no inventário quanto durante o game, o que torna a jogabilidade com a V  feminina mais fluida, já que não há esse problema com ela. 

Interpretação
Jogar como a V feminina desperta em mim um estranho instinto de proteção com ela, como se ela fosse uma espécie de filha virtual. Além de que é interessante estar na pele de uma pessoa de outro gênero diferente da gente, ainda mais com o jogo sendo em primeira pessoa, o que aumenta a sensação de imersão.

Silverhand
A última razão pela qual é interessante jogar com a V é que Johnny Silverhand é um sujeito machista, anticorporativo e odeia a Arasaka. Se a nossa V tiver um passado corporativo, então ele acordará justamente na cabeça de uma mulher corpe e ainda por cima da Arasaka. É uma antítese interessante que cria uma dinâmica de interação curiosa, porque ele odeia a V, mas ao mesmo tempo vira praticamente um amigo dela. Fora que a interação dele com a V feminina me parece mais engraçada e fluida.


V: A exterminadora do futuro.

É por tudo isso que o meu cânone pessoal no game é com a V feminina, corporativa, de preferência. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Cyberpunk 2077 não é cyberpunk o suficiente


O único game que eu tenho jogado nos últimos meses é o redimido Cyberpunk 2077. Um jogo que prometeu demais, foi lançado quebrado e deu a volta por cima no final. Cyberpunk 2077 hoje é um game maravilhoso que não lembra em nada o desastre do seu lançamento. Minhas mais de 800 horas de gameplay provaram que esta obra-prima da CD Projekt Red é um dos melhores jogos de mundo aberto da história e o segundo melhor RPG de todos os tempos logo atrás do Witcher 3. Pretendo abordar melhor as qualidades deste game em outro post. Neste aqui, contudo, eu vou apontar algumas das falhas que imagino que serão consertadas em futuras dlcs ou que serão corrigidas no próximo game da série e que deixaram Cyberpunk 2077 menos distópico que eu imaginava.


Falando de questões estruturais, o próximo Cyberpunk (projeto Orion) precisará ser ainda mais cyberpunk que o CP2077. Digo isso por questões de melhor imersão no rico universo criado por Mike Pondsmith. É preciso que a gente sinta que está de fato em uma distopia decadente e apocalíptica. Os implantes precisam ser mais agressivos, a violência mais presente, a atmosfera do game mais sombria, as roupas mais agressivas e a profanação do corpo algo mais perturbador. Esse primeiro Cyberpunk mais parece um GTA futurista que um mundo realmente cyberpunk. Eu não vejo tantos finais ruins nas missões secundárias como havia em Witcher 3, por exemplo, onde a gente tinha que escolher o "mal menor". Cyberpunk é sobre sobrevivência, revolta, luta, medo, fuga da realidade e niilismo em um futuro sem esperança. Nossas vidas no game não podem ser melhores que as nossas vidas reais. Inclusive, acho que atmosfera egoísta e brutal de Night City é um ambiente perfeito para desenvolver laços profundos com os raros personagens que se conectam conosco emocionalmente – já que sentimentos de amor e altruísmo contrastam e ganham força com o comportamento frio e indiferente da maioria dos moradores da cidade. Os romances do jogo são quase superficiais e pouco desenvolvidos. Personagens que salvam nossas vidas (ou que salvamos as deles) e que realmente criam laços importantes – como Takemura e Songbird – são solenemente negligenciados como opções de relacionamento.


Honestamente falando, acho que Cyberpunk 2077, apesar de ser um dos melhores games que joguei na vida, ainda pode ser muito melhor. Por isso, pontuei a seguir uma lista de itens que podem ser melhorados no game como um todo:

  • Não poder pular diálogos inteiros.
  • Neurodanças são chatas e repetitivas.
  • Personagens não reagem às nossas roupas.
  • Falta uma lanterna.
  • Bebidas alcoólicas não servem para nada.
  • Faltam mais tipos de roupas, de corpos para V e de cortes de cabelo.
  • Falta de customização de veículos (incluindo neon e nitro).
  • A história é relativamente curta e apressada.
  • Novigrad do Witcher 3 tinha mais brodéis que em toda Nightcity.
  • Morte por cronometagem invisível (autokill) em sequências de perseguições com tiroteio no carro.

PS: Sim, Cyberpunk 2077 ainda possui bugs raros que podem prejudicar a gameplay, mas a grande maioria deles desaparece ao reiniciar o game no último save.


Apesar de todos os problemas listados e da falta de mais conteúdo (o game teve uma expansão cortada), o game é absolutamente divertido e viciante. Além da boa história, as builds de combate e as formas diferentes de resolver as missões é algo que nunca vi igual na história dos games, tornando o fator replay bastante atrativo.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Cyberpunk 2077 renasceu das cinzas


Pois é... As postagens deste bloguinho têm sido publicadas quase com a mesma frequência das visitas do Cometa Halley. Essa minha baixa frequência de postagens nos últimos meses se deve a um conjunto de fatores. Além das minhas atividades rotineiras que já me tomam bastante tempo, tenho dedicado tempo extra também para estudar, treinar, fazer plano de negócios e, adivinhe só: jogar Cyberpunk 2077. Já escrevi várias postagens falando mal das condições que o jogo estava, mas após voltar a jogá-lo neste mês, fiquei positivamente surpreso. 

Estou com mais de 85 horas jogadas e posso afirmar que as atuais análises positivas que o game tem recebido na Steam foram justíssimas. Cyberpunk 2077 é, em 2024, praticamente outro jogo. O game está muito mais completo, otimizado e com pouquíssimos bugs. Mesmo o meu PCzinho da Xuxa aqui o roda tranquilamente em configurações intermediárias e na minha primeira gameplay só tive dois bugs, nenhum deles atrapalhou a jogatina. 

Sejamos justos, Cyberpunk 2077 é um jogaço. A história é boa, a ambientação é maravilhosa, a jogabilidade é fácil, os gráficos são lindos, o cuidado com os detalhes é espantoso e a gameplay te prende do início ao fim. Se o jogo tivesse saído assim no lançamento, seria GOTY com toda certeza. Tenho que parabenizar a CD Projekt Red pelo trabalho de ter concertado o game, porém, espero que não lancem mais games quebrados daqui pra frente. Enfim, gostei tanto do game que já estou pensando em comprar a expansão Phantom Liberty. Minha primeira gameplay foi com o V masculino nômade dando ênfase em ataques corpo a corpo. Já minha gameplay atual é com a V feminina corporativa netrunner num nível mais difícil e há inúmeras diferenças na gameplay. O fator replay do jogo é fantástico, porque existem muitas possibilidades de escolhas e formas de se completar os "trampos", sem falar dos múltiplos finais.

Que os haters do game me perdoem, mas Cyberpunk 2077 deu a volta por cima.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Jogos da minha vida #11: Banjo-Kazooie


Apesar de muita gente considerar que o Super Mario 64 foi o melhor jogo de plataforma 3D criado nos anos 1990, eu abro divergência com essas pessoas para citar um game que, na minha opinião, superou com folga o jogo do bigodudo. Sim, o Banjo Kazooie, lançado em 1998 pela Rare para o Nintendo 64, foi o mais incrível jogo de plataforma/aventura que joguei na vida. Diferentemente dos outros games desta série "Jogos da Minha Vida", eu não me lembro quando foi a primeira vez que joguei este clássico. O que eu me lembro foi que este jogo me encantou do início ao fim. Apesar de ser fã do Mario 64 e de ter completado 100% dele, eu tinha alguns problemas com o game, especialmente com relação à camera. Aquela câmera do Mario 64 controlada pelo Lakitu era muito irritante, porque movia-se sozinha o tempo inteiro, bugava, não enquadrava bem e às vezes ficava travada em alguns locais. No Banjo Kazzoie, os problemas com a câmera eram praticamente inexistentes. E só isso já trouxe uma melhora incrível na experiência com o game. Fora as fases do Banjo Kazooie que juntamente com as músicas deram um show à parte. A parceria do Urso Banjo com a pássara Kazooie era divertida e trazia a possibilidade de usar truques e power ups que eu nunca tinha visto até então. Este jogo foi, sem dúvidas, um dos maiores acertos da Rare.

Voar nessa fase era pura diversão.


Cansei de ouvir das mais variadas línguas, desde os anos 90, que o Banjo Kazooie não passava de uma cópia mal feita do Mario 64, mas eu sempre discordei totalmente disso. Na verdade, Banjo era a evolução natural do Mario 64, uma espécie de sucesso espiritual. É verdade que a fórmula era a mesma, mas a dinâmica, o visual e a interação tinham uma personalidade própria. Era muito divertido procurar os jiggies (peças de quebra-cabeça) naquelas fases de temas variados (praia, neve, deserto, pântano, halloween) e usá-los para abrir as fases e acessar pontos novos do Castelo da Gruntilda através das notas musicais. Quando comecei a jogar o game, eu já devia ter uns 15 anos de idade e mesmo não sendo mais criança, o jogo fez eu me sentir criança de novo, porque era muito divertido, musical, colorido e bem produzido. O game, como citei, tinha uma personalidade própria. Tinham os jinjos coloridos para encontrar, tinham as transformações hilárias do Mumbo Jumbo, os desafios engraçados dos mini games, as habilidades lúdicas aprendidas com o Bottles, os personagens que falavam pelas orelhas e as trapaças através das páginas do Cheato. A sensação de imersão era maravilhosa, até porque o game reunia alguns elementos de RPG e fazia a gente se sentir parte do jogo, envolvido na história.

Não tinha como não amar essa dupla.
 

Banjo Kazooie era uma obra de arte em formato de jogo de videogame. Apesar do enredo ser meio bobinho com aquela coisa meia nada a ver da Bruxa Gruntilda querer roubar a beleza da irmã do Banjo, o desafio que o game trazia era bacana. Fora que o game era longo e conseguia nos manter entretidos por bastante tempo. O grande destaque do game foi a última fase do jogo, a inesquecível Click Clock Wood, que era um bosque ao redor de uma árvore gigante onde se passavam as quatro estações. Cada estação tinha a sua entrada própria e o que você fazia em uma, alternava o futuro na estação seguinte. E você meio que podia voltar no tempo para resolver alguns puzzles no futuro. Achei maravilhosa a ideia.

O único ponto negativo do Banjo Kazooie era que a dificuldade da boss final, a Bruxa Gruntilda, era muito alta, fora que também era uma batalha demorada e cheia de etapas. Eu nunca consegui zerar o game no console por isso (só nos emuladores). Aquele mini game de perguntas e respostas no final, apesar de divertido, me deu muito trabalho também, porque meu inglês era (e ainda é) horroroso.

Essa fase era realmente incrível.

O game teve uma continuação, que foi o Banjo Tooie que, diga-se de passagem, era muito mais longo, difícil, desafiador e complexo. Não achei o Banjo Tooie tão divertido quanto o primeiro, mas o jogo também era muito bom, especialmente por trazer inovações como ovos de múltiplos efeito, fases interligadas, mais truques e habilidades, a possibilidade de montar os quebra-cabeças num palácio e um enredo melhorzinho. O fato é que em matéria de jogos de plataforma 3D, Banjo Kazooie continua imbatível para mim até hoje.

PS: Algum fã resolveu fazer o projeto de um remake completo do game e divulgou o resultado no YouTube. O trabalho ficou bastante impressionante. Vou deixar o vídeo abaixo para quem ainda não conferiu.


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

É ridículo adulto jogar video game?


Tem uma galerinha aí que, por não ter nada de construtivo para fazer, insiste em julgar a vida alheia e lança polêmicas sem sentido por total falta de assunto. Uma delas é a de que é "ridículo e infantil" um adulto com mais de 30 anos jogar vídeo games, porque adulto (segundo essa galerinha) tem que trabalhar para pagar as contas e cuidar dos filhos. É desnecessário dizer que essa "polêmica" sequer existe no mundo real, ainda mais no século XXI. Você joga vídeo game com qualquer idade e ponto, ninguém tem nada a ver com isso. Até porque cada pessoa tem a sua própria dinâmica de vida. Inclusive, há muitos jogos com classificação etária +18 justamente porque são produzidos especificamente para adultos. E quando digo adultos, estou falando de gente com bem mais de 30 anos de idade.

Videogame é para todas as gerações.

Para se ter uma ideia, na clínica de fisioterapia que minha mãe frequentava, por exemplo, eles usavam jogos do Nintendo Wii para reabilitação de adultos, incluindo idosos. No meu caso, o melhor game que joguei na minha vida foi o Witcher 3 e eu tinha mais de 30 anos quando o zerei pela primeira vez. Aliás, hoje tenho 40 anos de idade e, ocasionalmente, jogo alguma partidinha de game casual no celular, também alguns jogos na Steam e mato a saudade dos retrogames nos emuladores do notebook quando estou sem nada para fazer. Claro que eu sou suspeito para falar, porque sou de uma geração que nasceu e se criou jogando videogame. Eu jogo vídeo game desde os meus 6 anos de idade e nunca parei. Chego a passar algumas semanas sem jogar por falta de tempo ou de vontade, mas aqui e acolá estou jogando alguma coisa.

Retrogames são verdadeiras máquinas do tempo.

Engraçado que vídeo game ganhou há tempos o status de obra de arte e muita gente adulta coleciona jogos em diversas mídias como se fossem pinturas, livros, discos ou armas. Aquela visão oitentista de que "videogame" é coisa de piá já caiu por terra há décadas. Isso acontecia porque, como os vídeo games dos anos 80 eram basicamente arcades (voltados para o público infantojuvenil) e o resto eram adaptações domésticas dos mesmos, criou-se, na época, a visão de que jogos eletrônicos eram "coisa de criança". Afinal, ninguém via um vovozinho jogando um After Burner da vida nos fliperamas. Mas isso já mudou faz tempo. 

Eu, pessoalmente, considero o videogame uma espécie de remédio ansiolítico para todas as idades, porque a gente relaxa e se esquece das merdas da vida ao se envolver com a história, ao se apegar aos personagens, ao se desafiar em dificuldades maiores e ao ficar encantado com as trilhas sonoras. Aliás, tem muito jogo de vídeo game com trilha sonora melhor que muito filme blockbuster hollywoodiano. E falando de filmes, é engraçado que eu não tenho mais vontade nenhuma de assistir filmes. Mas, por outro lado, apesar de não ser mais tão apaixonado por games como na infância e adolescência, eu não abro mão de um bom joguinho eletrônico. Isso vale especialmente para retrogames, porque além da diversão, tem a questão da nostalgia dos bons momentos que vivi na era de ouro da minha vida enquanto jogava. É um verdadeiro turbilhão de emoções nostálgicas quando sento no chão para jogar Super Nintendo numa tevê de tubo enquanto lancho aquele potão de sorvete de chocolate. Ah, vai me dizer que não isso não é uma delícia?

domingo, 11 de junho de 2023

Jogos da minha vida #10: International Superstar Soccer


Era perto do fim do ano 1995. Foi naquela época que conheci o jogo de videogame que mais joguei na história da minha vida. Eu tinha ido fazer um trabalho do colégio em grupo na casa de um colega de classe e após terminarmos o trabalho, resolvemos jogar Super Nintendo. O jogo escolhido era um tal de Campeonato Brasileiro. Quando o jogo começou a rodar, fiquei impressionado. Diferentemente de todos os jogos de futebol que joguei antes, aquele era bonito, dinâmico, rápido e divertido. Além de ter os times brasileiros com os nomes reais dos jogadores, a narração era bem engraçada. Enfim, joguei junto com meus colegas e fiquei entusiasmado com aquele joguinho. Joguei este game outras vezes na casa de parentes e em locadoras até descobrir que ele era uma hack do original International Superstar Soccer. No ano seguinte, descobri a continuação melhorada dele, o International Superstar Soccer de Luxe que contava com mais times, melhor jogabilidade, mais recursos e uma narração lendária, especialmente nas hacks em portunhol com os times brasileiros. 

 

Eu joguei tanto, tanto, mas TANTO o ISSS e suas variações que fiz absolutamente tudo que era possível: completei todos os desafios, modos de jogo, dificuldades, alterei cores, criei times, fiz campeonatos, transformei o juiz em cachorro, ganhei de virada por 120 gols de diferença, descobri glitchs e passei mais de seis horas seguidas jogando sem parar. Para ter noção do quanto amo esse jogo, eu jogo ele até hoje no emulador do celular. Quando estou na fila para algum exame ou consulta médica, lá estou eu jogando o ISSS de Luxe. Eu não tenho paciência para jogar games de futebol atuais, mas o ISSS me traz uma mistura de diversão e nostalgia por ser um game muito doido e dinâmico.

O craque Allejo foi inspirado no Bebeto.

O que eu acho mais incrível neste game é a capacidade que só ele tem de nunca enjoar. Apesar das mentiras, da física sem nexo e dos pequenos bugs, não tem como não se divertir demais, especialmente com relação à narração em portunhol bizarro do narrador fanho. Frases épicas como "Forte gomba!", "grrrrande jogada!", "me dá estrume" e o famigerado "mocwwuwnmboo" (quando acabava a partida) eram absolutamente hilários. Os modos de jogo, as estratégias, o posicionamento, a marcação, a formação, as cores, as habilidades: tudo era customizável. Eu adorava, por exemplo, criar times bem ruins com jogadores cansados e goleiro manual só para ver quanto tempo eu segurava sem tomar gols ou qual era a menor goleada possível de tomar com aquele time horroroso. Também expulsava todos os jogadores de um time e deixava só o goleiro para ver a zoeira. Enfim, o game traz possibilidades quase infinitas. É por isso que ele é tão longevo na minha vida.

Um placar plausível no game.

Cheguei a jogar depois o International Super Star Soccer 64 no Nintendo 64, mas a versão do Super Nintendo era imbatível. Seja sozinho ou com os amigos, não existe nenhum game que me divirta tanto.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Michael Jackson participou, sim, das canções do Sonic 3


Finalmente, um grande mistério do mundo dos games foi revelado. O produtor Yuji Naka – um dos principais criadores do Sonic – confirmou, via Twitter, que as canções do jogo Sonic 3 relançadas para o Sonic Origins foram alteradas por questões de direitos autorais envolvendo Michael Jackson. Ou seja, um rumor que durou quase 30 anos finalmente foi confirmado: Michael Jackson participou, sim, das composições do Sonic The Hedgehog 3 do Mega Drive! Segundo um funcionário da Sega, os créditos não foram dados ao astro do pop porque, na época, ele esteve envolvido em acusações de pedofilia. Portanto, não há mais o que ser escondido. A melhor trilha sonora do Mega Drive não foi a melhor à toa, tinha que ter um gênio por trás daquelas músicas. As canções originais alteradas foram da Carnival Night Zone, da Icecap Zone, da Lauch Base Zone e dos créditos finais. A mensagem reveladora solta no Twitter segue printada abaixo:


terça-feira, 17 de maio de 2022

Qual o limite do realismo nos jogos?

 

Desde que fiquei impressionado com o realismo gráfico do game Crysis lá no ano de 2007 que passei a me questionar qual seria o limite de fotorrealismo que um jogo de videogame poderia alcançar. Quinze anos depois, acho que obtive a minha resposta quando passei a ver os projetos criados por designers e programadores em algumas animações produzidas através do motor gráfico da Unreal Engine 5, desenvolvido pela Epic Games em 2020. O nível de fotorrealismo desta engine é tão absurdo que, sem exageros, torna suas criações indistinguíveis da realidade. E eu diria até mais: que os games produzidos na Unreal Engine 5 chegarão a ser mais reais que a própria realidade quando atingirem o seu ápice. Isso porque a tecnologia que inclui realismo de partículas, texturas, iluminação global e ray tracing chegou num ponto tal que cria uma ilusão que estamos diante de uma cenário real.

Cena de Matrix Awakens produzida pela Unreal Engine 5.


Andei olhando algumas demos atuais e só acreditei que não são filmagens de celular porque os produtores garantiram que se tratava de computação gráfica. Eu fico imaginando quando essas tecnologias estiverem disponíveis para óculos VR como a coisa vai ficar perturbadora. Mas como em computação gráfica não há nada tão realista que não possa ficar ainda mais real, eu fico desgraçado da minha cabeça pensando como seria um metaverso futurista daqui a uns 50 anos usando uma Unreal Engine 11. Acho que a coisa estará tão indistinguível da realidade que até mesmo moléculas serão simuladas. Ou quem sabe até mesmo o próprio universo seja simulado e a gente passe a viver numa espécie de Matrix onde faremos backup das nossas mentes para os supercomputadores do futuro... Enfim, acho que viajei demais dessa vez. Mas dá uma olhada nas demos abaixo e me diga se essa tecnologia não está ficando cada vez mais assustadora:





sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Cyberbug 2077 continua a mesma desgraceira de sempre


Todo mundo já teve um – ou vários – momentos de loucura na vida. E eu não sou exceção. Afirmo isso porque hoje fui inventar de baixar novamente o polêmico Cyberpunk 2077 após um ano para ver se dessa vez ele está jogável. E para minha surpresa, o jogo está, sim, jogável e com algumas melhorias, tais como mais estabilidade nos fps e menos travamentos. Contudo, bugs continuam ocorrendo livremente e a gameplay continua estranha com dirigibilidade ruim, inteligência artificial burra, layout confuso, comportamento sem sentido da polícia e uma sensação de vazio em certas partes da cidade. A produtora do game, a CD Projekt Red, prometeu que o jogo irá continuar recebendo melhorias e correções. Até aí tudo bem. O problema é que o game em si não me empolga de jeito nenhum.

E assim segue Cyberpunk 2077...

Falta muita coisa neste game. Faltam mini games, barbearias, estúdios de tatuagem, lugar para tunar os veículos, sistema de metrô, braindances, possibilidade de mobiliar o apê, mais influencia do nosso background histórico e um monte de outras coisas mais. Falta mais interação com o mundo e coisas que te prendam por mais tempo dentro do game, aumentando a sensação de imersão. Fora que a campanha principal é muito curta e não dá para a gente se envolver direito com os personagens, diferentemente com o que ocorre com os gloriosos Witcher 3 e Life is Strange, por exemplo. Enfim, é um jogo chato, bugado e incompleto. Desinstalei o jogo e prometi a mim mesmo que só vou rejogar essa joça quando saírem todas as dlcs, expansões, correções e depois de instalar mais uns 20 mods para deixar o jogo mais interessante. Enfim, chega de falar de jogo ruim.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Sonic 2 será melhor que Matrix 4


Se por um lado Matrix 4 foi uma bela porcaria, em 2022 teremos o lançamento de um filme um pouco melhor para compensar, que é o aguardado Sonic 2. Provavelmente, não o assistirei, assim como também não assisti ao Matrix Resurrections e nem a filme nenhum nos últimos anos. Mas diferentemente de outros filmes, Sonic 2 trará Tails e Knuckles: dois personagens que marcaram a minha infância lá nos tempos do Mega Drive. Pena que este filme está saindo mais de 25 anos depois do meu auge de fanboy pelo ouriço azul. E sim, Sonic é um ouriço, ou um ouriço-cacheiro (hedgehog, em inglês), e não um porco-espinho como se acreditava ser nos anos 90. Já a cor azul dele veio quando ele rompeu a barreira do som e aquele pulo em que ele vira uma bolinha foi inspirado no próprio movimento de defesa do ouriço-cacheiro. 

Apesar de parecer original, o ouriço criado por Yuji Naka roubou muitos conceitos de outras obras preexistentes. O Ovo da Morte, por exemplo, foi uma cópia descarada da Estrela da Morte do Star Wars. O Super Sonic foi plagiado do super saiyajin do Dragon Ball Z e as sete esmeralda do caos foram tiradas das sete esferas do dragão do mesmo anime. A própria ideia inicial do Sonic ter uma banda com canções inspiradas no Guns n' Roses mostra que originalidade não era o forte da Sonic Team na época. Isso sem falar da polêmica envolvendo aquele crossover com o Michael Jackson no Sonic 3.

Enfim, só queria dar duas palavrinhas sobre o filme e acabei escrevendo este post enorme. Em todo caso,a única certeza que fica é que Sonic 2 será melhor que o catastrófico Matrix 4. Não que o filme seja tudo isso, mas é que qualquer live action de super herói coloca o último filme da Lana Wachowski no chinelo.


quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Sonic foi o herói da minha vida


Confesso sem pudor: sempre fui um escapista. Durante toda a minha existência, eu sempre criei realidades paralelas na minha mente para onde eu podia fugir e me regenerar das intempéries da vida. Durante a minha infância, o meu refúgio mágico era nas ilhas onde o Sonic morava e vivia suas aventuras. Sonic era o meu herói de infância e, por isso, ele acabou virando também uma espécie de amigo imaginário meu com quem eu podia brincar e me divertir numa época onde quase não tinha amigos e me sentia muito sozinho. Até aí tudo bem, porque é normal que crianças tenham companheiros dos folguedos criados em suas férteis imaginações.

Nem Bolsonaro, nem Lula: Sonic é o meu herói!

O problema é que hoje não sou mais uma criança, mas voltei a sentir necessidade de escapismo diante dessa nossa realidade adversa. É inflação, desemprego, violência, solidão, medo, incerteza, apatia, desesperança... Num dia desses, ao invés de adotar escapismos de adultos e cair em vícios como cigarro, bebida ou drogas, preferi recordar dos bons momentos que vivenciei na minha imaginação quando era criança. Deu até um pouco de alívio e nostalgia. Às vezes, penso que sonhar é melhor que viver, afinal de contas, no sonho tudo é perfeito e nada sai do controle. Acontece que meus sonhos hoje não são mais tão infantis e egocêntricos quanto eram nos tempos de criança. Hoje, eu sonho com sistemas melhores, com estruturas sociais melhores, com pessoas sendo mais felizes, com contatos com civilizações alienígenas que nos ajudem a ser melhores... E é nisso que me apego: na capacidade de tentar transformar meus sonhos em realidade, mesmo que a passos de formiguinha. Mas eu jamais teria essa capacidade se não tivesse aprendido a sonhar antes ao lado do bom e velho porco-espinho azul que entretinha meus finais de semana no Mega Drive. E pensando melhor, essa coisa de devanear foi que me manteve longe da necessidade de recorrer a vícios como forma de fugir dessa realidade opressora que sempre me importunou ao longo da vida. E eu não seria justo se não reconhecesse que isso ocorreu, de certa forma, graças ao Sonic.

Então, meu muito obrigado, Sonic! Valeu, camarada!

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

O melhor mod de Witcher 3


A produtora do lendário game The Witcher 3, a CD Projekt Red, prometeu que em breve o game receberá atualizações e novas dlcs para todas as plataformas. Mas para os usuários de PC que não quiserem esperar, já contamos com diversas modificações para o jogo disponíveis no Nexus Mods. Apesar de não curtir muito usar mods, no caso de games como Witcher 3 eles se fazem necessários por aumentarem a longevidade do jogo. Existem muitos bons mods para TW3, como os mods de aprimoramento gráfico e o Enhanced Edition, sendo que este último modifica bastante a gameplay. Mas o meu mod favorito para o jogo é o Multi Companion Mod. Este mod é uma espécie de debug mode que permite a inserção (spawning) de vários personagens simultaneamente que acompanham o bruxeiro Geralt em suas aventuras pelos mapas. Você pode incluir desde aliados, inimigos e até monstros para ajudar na exploração do game. Mas o mais bacana deste mod é que ele coloca velhos aliados do bruxeiro como moradores permanentes de sua propriedade em Corvo Bianco. Quem assistiu aquele vídeo comemorativo dos 10 anos da série vai adorar ver a casa cheia de npcs circulando por lá. E o melhor é que eles podem seguir Geralt aonde ele for enquanto ficam repetindo falas aleatórias. Inclusive, é possível trocar beijos, abraços e otras cositas mais com as personagens mais íntimas do bruxão. Dá para dizer, com certo exagero, que este mod meio que transforma o game num The Sims medieval.

Uma cena possível somente através de mods.

É possível também usar este mod em conjunto com o debug mode original (console mode) que é habilitado sem mods apenas mexendo em alguns arquivos de inicialização do game no PC. Neste caso, dá para transformar o game numa espécie de Ultimate Epic Battle Simulator, onde podemos fazer duelos insanos de 50 carnicais contra 50 afogadores, ou entre 15 Eredins contra 10 Dettlaffs, ou ainda 20 aliados aleatórios contra todos os chefes do game ao mesmo tempo. 

Como nem tudo são flores, este mod buga com frequência com npcs desaparecendo, ficando invisíveis ou em T-pose. Em caso de inserir npcs demais, o jogo pode travar e fechar sozinho. Outro ponto negativo é que a conquista de troféus fica desabilitada, já que usar mods é uma espécie de trapaça. Mas de um modo geral, o mod é muito divertido, ainda mais quando podemos trocar o Geralt pela Ciri e usar os poderes dela em combate através do modo console. E não foi por acaso que graças a este mod eu passei das 1.000 horas jogadas dessa obra-prima dos games. 

Corvo Bianco fica bem melhor assim.

Então se você já zerou o game várias vezes (incluindo as expansões), se já conseguiu todas as conquistas e quer se divertir mais com ele, eu recomendo este mod. Se não gostar, é só desinstalar.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Jogos da minha vida #9: Sonic 3 & Knuckles


O ano era 1994. Eu era fã absoluto do Sonic e já tinha os cartuchos do Sonic 1 e do Sonic 2 para o meu Mega Drive. Foi aí que vi num anúncio do SBT a propaganda do novíssimo Sonic 3. Bastou aquilo para eu ficar desesperado para por as mãos naquela fita. Por sorte, como estava perto do meu aniversário, acabei ganhando o cartucho do game no meu niver de 11 anos. E aí foi só alegria. Mas como alegria de pobre dura pouco, pouco tempo depois, o cartucho do jogo deu algum problema bizarro e nunca mais voltou a funcionar. Não foi possível trocar o game porque a loja que o vendeu também havia falido poucos dias depois da compra. E aí então fiquei um tempão louco para voltar a jogar o game que eu sequer havia zerado. Foi aí que veio 1995 e ganhei de natal o Sonic & Knuckles. O game era muito parecido com o Sonic 3, sendo que ele trazia duas novidades. A primeira é que o Knuckles retornou como personagem jogável e a segunda é que o cartucho tinha um encaixe em cima dele para acoplar com os Sonic 2 e 3. O S&K foi um game que joguei bastante, mas que não era tão bom quando o Sonic 3. O tempo passou mais um pouco e eu só voltei a jogar o Sonic 3 em meados de 1997 quando aluguei numa locadora antiga, numa tacada só, o Sonic 3, o Streets of Rage 3 e o Ultimate Mortal Kombat 3. Aluguei numa sexta-feira para devolver na segunda-feira, mas acabei ficando quase uma semana com os cartuchos. Paguei uma pequena multa pelo atraso, mas joguei o suficiente para matar a minha saudade e conhecer o fabuloso game Sonic 3 & Knuckles que ocorria quando se conectava o Sonic 3 ao meu Sonic & Knuckles. Depois disso, só voltei a jogar esses games sensacionais juntos em 2004 num emulador.

Modo lock-on ativado entre os cartuchos.

Sobre o game
Sonic 3 & Knuckles seria, na verdade, um jogo só que acabou saindo dividido em dois cartuchos separados por motivos de atraso na produção. Então o S&K era, na verdade, um Sonic 3 parte 2. De novidades em relação ao Sonic 2, no Sonic 3 agora tínhamos o fato de que Tails podia voar quando controlado; houve a estreia de um personagem novo, o Knuckles; a introdução de power ups novos (raio, fogo e bolha) com que o Sonic conseguia interagir com um pulo duplo; novos bonus stages; fases maiores e mais dinâmicas; cutscenes de transição entre as fases; bateria para salvar o progresso, modo competition e músicas incríveis: as melhores da história do Mega Drive. Já no Sonic 3 & Knuckles em modo lock-on, tínhamos, além das sete esmeraldas normais, as sete grandes esmeraldas; o super Tails, e os Hiper Sonic e Hiper Knuckles. Além disso, tínhamos um número recorde de fases, 14 ao total, incluindo aí uma fase extra secreta (Doomsday Zone) com o final verdadeiro caso pegássemos todas as 14 esmeraldas. Outro grande diferencial deste game é que ele tinha uma história legalzinha de pano de fundo. Era uma história simples, onde Robotnik enganou o Knuckles para roubar a grande esmeralda (Master Emerald) que mantinha a Angel Island segura. Então Sonic, Tails e Knuckles se uniram na luta contra o big boss para recuperar a esmeralda.

O colorido vivo deste game era muito bonito.

Como este game marcou a minha vida
Sonic 3 & Knuckles foi, de longe, o melhor game da história do Mega Drive. Ele fechou a saga do Sonic no console com chave de ouro. Os gráficos eram belíssimos para época, as músicas – que tiveram participação secreta em sua composição do astro Michael Jackson – eram maravilhosas e o desafio estava na medida com aquela velha e simples jogabilidade dos games do porco-espinho azul. A única coisa que me tirou do sério neste game foi um maldito barril que tinha na Carnival Night Zone que eu demorei muito tempo para descobrir como se passava. Tirando isso, eu considero o jogo simplesmente perfeito. Lembro que eu tinha ficado tão craque nele que sempre o zerava pegando todas as 14 esmeraldas e mais de cem vidas (sem contar os continues). Aliás, nem sem dizer quantas vezes já finalizei esse jogo até hoje tamanha foi minha paixão por ele. Lembro que quando eu ia para escola, ficava fazendo desenhos do Sonic no caderno durante as aulas chatas e cantava no pensamento a trilha sonora inteira do game. Era mais que paixão, era amor mesmo. Tanto é que sofri por anos quando o meu Sonic 3 quebrou e tive momentos de êxtase quando pude rejogá-lo. S&K foi a prova de que podemos nos apaixonar por jogos de videogame também, a ponto de perder o sono, perder o apetite e sonhar acordado.


Os games do Sonic, em especial este aqui, foram parte indissociável da minha infância e adolescência. S3&K, especificamente, foi um jogo que superou as minhas expectativas e entrou definitivamente na galeria dos melhores que joguei até hoje. Existe uma versão Complete Edition (uma hack rom) deste game criada por fãs cuja análise mais detalhada foi feita no site Alvanista. Se você nunca jogou este game, recomendo que se dê uma chance de desfrutar da maior obra-prima produzida para o 16 bits da Sega.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Jogos da minha vida #8: Sonic The Hedgehog


Até o ano de 1990, o meu grande herói de infância era o incrível Ninja Jiraiya. Mas aí veio o saudoso ano de 1991 e um novo herói mudou a minha vida para sempre. Foi no final daquele 1991 que em uma locadora de jogos de videogame, daquelas que a gente pagava para jogar por hora, que eu conheci um personagem que revolucionou a minha infância em um jogo do Mega Drive. Era um bonequinho azul de tênis vermelhos, muito veloz, que dava saltos acrobáticos, que ficava de cabeça para baixo ao passar por loopings e libertava animais aprisionados ao dar seu ataque de giro supersônico sobre os robôs inimigos. Eu li na capa do cartucho e vi o nome dele: Sonic The Hedgehog. Foi amor à primeira vista. As fases do game eram rápidas, dinâmicas, com cenários lindos, vivos e multicoloridos. As músicas eram bacanas e a jogabilidade era extremamente simples. Não precisava mais nada para me encantar aos 8 anos de idade. Perdi a conta dos minutos e dos cruzeiros que gastei na época jogando o Sonic The Hedgehog na locadora. Eu só parei de gastar dinheiro jogando na locadora quando, finalmente, ganhei meu Mega Drive um ano depois e pude então jogar o jogo do porco-espinho azul em casa e de graça.

Sonic testava todo o poder de fogo do Mega Drive

Sobre o jogo
Não há muito o que dizer sobre este game, tamanha é a sua simplicidade. Sonic The Hedgehog do Mega Drive é o típico jogo de plataforma 2D com 6 fases onde enfrentamos o vilão Dr. Robotnik no final de cada uma. As fases são todas icônicas, em especial a Green Hill Zone, por seu colorido vivo, e a Labyrinth Zone, por sua dificuldade e chatice. Aliás, a Labyrinth Zone me deixou traumatizado até hoje com fases de água. Aquela contagem regressiva quando o ar está acabando causa uma aflição que nunca tive igual em nenhum outro jogo. Lembro que a primeira vez que zerei este game foi uma alegria absurda, parecia que eu tinha tirado na loteria de tão doido que fiquei. E ao longo da vida eu devo ter terminado este jogo algumas centenas de vezes. O que deu uma vida mais longa ao game foi o debug mode ativado por códigos. Era uma doideira poder editar as fases e criar meus próprios desafios.

O que seria dos anos 90 sem o Sonic?


Como este game marcou a minha vida
Da mesma forma que muitas pessoas se apaixonam por atores, cantores ou bandas, eu me apaixonei pelo Sonic. Tudo que eu via do Sonic, eu queria comprar. Era caderno, camiseta, lancheira, estojo, jogo de tabuleiro, revista, adesivos, biscoitos... A minha piração por Sonic era tanta que eu devaneava que ia para a ilha dele e o conhecia. Inclusive, eu contava isso para os meus colegas mais novos que acreditavam de verdade que eu conhecia pessoalmente o Sonic. Mas a loucura não parou por aí. Eu criei meus próprios jogos de tabuleiro do Sonic, criei um jogo de sorteio estilo caça-níqueis do Sonic (inspirado no Casino Night, do Sonic 2), criei esculturas de papelão do Sonic, comecei a escrever historinhas nos meus cadernos escolares contando as aventuras do Sonic e, não menos importante, criei um joguinho de futebol com bonecos de papel inspirado no Sonic. Esse joguinho de futebol eu chamava de 'Futebol de Hedgehog', porque como eu não entendia bulhufas de inglês na época, "hedgehog" para mim era o nome do mundo do Sonic. Mas esse futebol de papel não parou por aí. Criei dezenas de times, campos de futebol coloridos, vários campeonatos, várias divisões e, posteriormente, acabei criando um futebol estilo RPG, baseado em cards e dados. Mas isso é assunto para outro post.

Quadro 3D do Sonic (diorama)

30 anos do jogo
Sonic The Hedgehog completou 30 anos em 2021. Nesse tempo, foram dezenas de títulos de jogos e milhares de produtos do porco-espinho vendidos. Apesar do jogo em si não ter sido revolucionário do ponto de vista técnico, Sonic surgiu num momento onde a Sega e a Nintendo estavam em pé de guerra nos anos 90. E essa disputa entre Sega e Nintendo nos trouxe títulos inesquecíveis numa época que marcou a infância de muita gente. Atualmente, eu só jogo Sonic nos emuladores mesmo. Apesar de ter jogado recentemente o Sonic Mania para PC, não consigo mais me sentir empolgado como acontecia nos meus tempos de criança. Independentemente disso, os games da série Sonic The Hedgehog foram praticamente um marco na minha vida, porque foi a partir deles que comecei a amar videogames realmente para valer.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Cyberpunk 2077: meu veredito


O game Cyberpunk 2077, lançado no final do ano passado pela CD Projekt Red, finalmente retornou para PSN. Isso pode ser visto com otimismo por algumas pessoas e causar a impressão de que agora o jogo está bom. Mas não é bem assim. Eu tentei rejogar o game recentemente e desisti (por raiva e tédio) antes da metade da história. Daí que decidi assistir o resto da campanha principal através de gameplays dos youtubers e pude tirar as minhas conclusões sobre este game.

Muito bem, já declarei em outras oportunidades que jogos em primeira pessoa só servem, para mim, se forem do tipo shooter, ou seja: mirar e atirar com alguma arma de fogo. Qualquer outro estilo que fuja do bom e velho First Person Shooter me causa uma quebra de imersão e me desinteressa. Foi assim, por exemplo, com os Resident Evil 7 e 8, que eu sequer tive saco para acompanhar outras pessoas jogando. Não gosto de games não-shooters em primeira pessoa porque essa visão dá a sensação de que somos uma câmera flutuante, ou um drone, sem visão periférica, sem visão estereoscópica, sem noção espacial e sem noção do tipo de movimento que o corpo do personagem está realizando. Só isso já me deixou desinteressado pelo CP2077, mas resolvi dar uma chance ao game mesmo assim graças aos trailers e ao hype. O problema é que o jogo é uma decepção atrás da outra, mesmo após vários hotfixes e patchs de correção.

O game continua bugado mesmo após várias atualizações.

Cyberpunk é curto, linear e com uma cidade meramente estética com quase nenhuma interação. A moda e seu modo de vestir – ao contrário do anunciado nos trailers – não influenciam em porcaria nenhuma. A visão em primeira pessoa que eu tanto detesto não permite ver o seu personagem e nem as roupas que ele usa. Os espelhos são bugados, não vemos nosso reflexo, a direção dos veículos é ruim, o comportamento dos NPCs na rua é estranho e robótico, a inteligência artificial dos inimigos é muito burra, a neurodança (braindance) é sacal e confusa. Nos bordeis não tem uma dancinha sequer, não dá para comprar casas, customizar carros, interagir com NPCs principais de maneira mais livre, não dá para mobiliar o apartamento ou chamar NPCs para ele, não tem mini games. Enfim, falta muito conteúdo.

O jogo e si é um shooter de mundo aberto com alguns elementos de RPG. O jogo não é um RPG. Você não sente a cidade viva como ocorre com Witcher 3, GTA V ou RDR 2. Fora que o jogo está todo bugado, mal otimizado, crashando e instável. Nem um mainframe da Nasa roda esse game em 4K a 60fps com tudo no máximo. Para mim, este game foi uma mentira, uma decepção, uma propaganda enganosa da CDPR. E ainda por cima é muito pequeno e rápido comparado com outros games do gênero.

Outra coisa que me tirou do sério em Cyberpunk foram os tais caminhos da vida. Ser Nomad, Street Kid ou Corpo só altera os 15 minutos iniciais do game e alguns diálogos sem relevância. O sistema de classes então, eita porcaria! Hacker e stealth só são elementos secundários, porque tudo no game se resolve no tiro, na bomba ou na porrada. A distribuição de atributos é desequilibrada, os menus são pouco intuitivos e a customização durante a campanha é praticamente inexistente. Os finais são bem decepcionantes e a história em si é bastante medíocre. As gangues que pareciam ter uma identidade e função muito interessante nos trailers só aparecem mesmo em algumas missões. Falando das corporações, praticamente só a Arasaka é explorada. Então, para mim, Cyberpunk não vale nem 20 pilas. Não recomendo esse jogo. 

O bug da T-pose é tão frequente que virou meme.

Este é um game sem fator replay. Você joga uma vez e nunca mais. Nem a dublagem BR se salva, porque apesar dela ser bem feita, achei exagerado e forçado o número de memes e palavrões nas falas. Enfim, falta MUUUUUUITO chão pro Cyberbug77 chegar aos pés do game antecessor da empresa, o glorioso Witcher 3. Nem a presença do astro Keanu Reeves salvou o game. Honestamente falando, a CDPR deveria enterrar esse jogo como fizeram com os cartuchos do ET do Atari e partir logo pro Witcher 4.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

The Witcher 3 é um jogo imortal



Não é por acaso que o jogo de videogame que mais tem postagens neste bloguinho é o glorioso The Witcher 3: Wild Hunt. Lançado em maio de 2015, o terceiro game da saga de Geralt de Rivia foi o mais completo, imersivo e detalhado RPG já lançado na história. Para mim, ele foi o melhor jogo já produzido. 

Na semana passada, reiniciei mais uma campanha desta verdadeira obra-prima e me impressiona como as horas passam rápido enquanto se joga com o bruxeiro Geralt. É a quinta vez que estou iniciando o game do zero e ainda não fiz até hoje todas as opções de diálogo e nem todos os finais das expansões. E olhe que eu já tenho quase 900 horas de gameplay na Steam. Ontem mesmo, por exemplo, descobri que tinha uma dlc de uma armadura temeriana já no primeiro mapa do jogo, coisa que eu nunca tinha reparado. E na semana passada assisti um vídeo com easter eggs e segredos do jogo e fiquei surpreso de quantas coisas eu deixei de reparar e de aproveitar neste game. É incrível como TW3 é como um filme muito bom que a gente precisa assistir várias vezes para pegar todas as referências e entender cada detalhe e metáfora que há na história.

É uma pena que o game seguinte da CD Projekt Red, o Cyberpunk 2077, tenha saído tão problemático e quebrado a ponto de ter sido banido da PS Store. Espero que se a CDPR voltar a produzir jogos da série The Witcher, que seja para recuperar a confiança perdida e para nos presentear com um jogo ainda melhor que o TW3. E se você ainda não jogou este game, recomendo bastante que se dê a oportunidade de desfrutar dessa verdadeira obra de arte, ainda mais com as atualizações gráficas que ele receberá em breve para a nova geração. Withcer 3 é um jogo que irei me recordar para sempre com bastante nostalgia, porque ele é, merecidamente, imortal.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Jogos da minha vida #7: Super Mario World


A primeira vez que vi o Super Mario World foi numa locadora de videogames em 1994. Foi um dos primeiros jogos que vieram para o recém-chegado console Super Nintendo naquela nostálgica locadora. Confesso que fiquei encantado vendo outras crianças jogando, porque o jogo era muito bonito, colorido e desafiador. Diferentemente do Sonic The Hedgehog do Mega Drive, esse era um jogo menos frenético, mais estratégico, mais cadenciado. E o protagonista era o bom e velho Mario que eu já conhecia desde 1990 do Super Irmãos, do Phantom System. Porém, só fui jogar esta obra-prima dos videogames no final de 1995, na casa de primos que tinham o Super Nintendo. E desde então, Super Mario World tornou-se um dos games que mais joguei em toda minha vida. 

Super Mario World não foi apenas um bom jogo para mim. Ele tornou-se um ícone na minha vida, um divisor de águas. O símbolo deste bloguinho, por exemplo, veio do bloco de exclamação amarela do jogo, como expliquei nesta postagem. As músicas do jogo, os amigos que fiz jogando este game, os bons momentos que vivi ao lado deste cartucho, as noites em claro que passei descobrindo as rotas secretas, as lendas envolvendo essa fita... Tudo tornou Mario World um clássico único na minha vida.


Diferentemente dos demais jogos desta série Jogos da minha vida, acho que Mario World é o que menos precisa de apresentações, porque creio que praticamente todo mundo conhece este game. São tantas histórias para contar envolvendo esta obra-prima que seriam necessárias várias postagens para dar conta de tudo. São os Yoshis coloridos, o power up de pena, a introdução do salto giratório, os chefes, as fortalezas, os palácios de exclamação, o caminho da estrela, a fase de "recarga", as fases especiais, os atalhos, os speedruns, os glitches... Aquele mapa com os mundos repletos de fases nunca saiu da minha cabeça. Mesmo tendo completado 100% do game centenas de vezes, sempre me questiono se realmente não há algo de escondido por ali que nunca descobri. Esse, inclusive, foi o primeiro jogo longo da minha vida. Foi o primeiro que levei vários e vários dias para zerá-lo pela primeira vez. Se não fosse a bateria dentro do cartucho para salvar o progresso, acho que só seria capaz de zerá-lo no console pegando o atalho pela Star Road ou então maratonando o jogo por várias horas seguidas.

Que segredos este mapa ainda esconde?

Tenho o meu Super Nintendo até hoje com esse cartucho lendário, mas por razões práticas, só jogo mesmo no emulador. Já joguei versões desse jogo feita por fãs e até aquele hack ultra difícil que o Zé Graça narrava em seu canal. Também me diverti bastante com o Yoshi's Island e o último jogo do Mario que tive a oportunidade de finalizar, o glorioso Super Mario 64. Mas de todos os games do Mario, o que mais marcou a minha vida mesmo foi este aqui.