domingo, 4 de junho de 2023

Vamos ser crianças de novo!


Pode observar: toda criança saudável quer mesmo é brincar, correr, subir na árvore, dar cambalhotas, jogar bola e gastar muita energia. Existe um brilho de empolgação e encantamento nos olhos de uma criança que vai se perdendo à medida que envelhecemos. Na verdade, a criança começa a ser podada pelos adultos desde nova quando fica proibida de sair para brincar, quando fica de castigo por sujar o tapete de lama ou quando ouve histórias do Velho do Saco (Papa-Figo) que rouba crianças. Aí vamos ficando cada vez mais rígidos, parados, reprimidos e desanimados. O brilho nos olhos vai diminuindo. Daí que quando a idade adulta chega, ficamos todos prostrados, sedentários, preguiçosos e reclamões. Isso está errado. Qual a graça de viver uma vida sem empolgação, sem descobertas, sem ânimo e sem movimento? Ter que viver para pagar contas, para ficar mofando em cima de um sofá ou mal-humorado com a vida...


Precisamos resgatar aquele espírito alegre, brincalhão e aventureiro que ainda pulsa dentro de nós. Perder essa essência divertida é perder aquilo que nos torna humanos. Então vamos dançar, vamos correr, vamos nos aventurar, vamos fazer descobertas, vamos despertar a criança adormecida que está dentro de nós. Afinal de contas, o mais infantil dos adultos é aquele que ignora a criança que há dentro de si. Vamos deixar de caretice, porque a velhice não existe. O que existe é gente que acha que não é mais criança. O que passa é a infância, mas ser criança é algo eterno, porque a alma humana é uma alma de criança. Não vamos deixar essa nossa essência se perder. Carpe diem!

Namastê!

 

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